Dia Mundial da Poesia
Hoje irei escrever sobre poesia neste que é o dia Mundial da dita!
Não será da minha, até porque tirando uns breves fogachos a que escrevi, é tão pobre que nem merece aqui qualquer referência.
Não me recordo do primeiro poema que li, mas certamente que o "IF" do nobel Rudyard Kipling marcou-me olimpicamente ainda muito jovem.
Quando frequentei a escola secundária (sei que nunca fui um estudante, porque este estuda e eu detestava tal desventura!) comecei a lidar com autores portugueses e com as suas poesias. Depois tinha na minha ínfima biblioteca um livro de poemas, odes e canções escritas por Luís de Camões e compiladas por um dos grandes escritores portugueses do século XX e que se chamou Vitorino Nemésio. Livro que ainda tenho e que de vez em quando folheio para reler um ou outro soneto, ou uma ou outra ode.
Diz-se que Portugal sempre foi um país de poetas. Eu quero acreditar que sim já que o património poético português é extremamente vasto e rico.
Certo que a par de Camões tivemos... Fernando Pessoa. Mas também tivemos Cesário Verde, Mário de Sá-Carneiro, Florbela Espanca ou Alexandre Oneil entre centenas de outros muito bons poetas. Já nem falo de Eugénio de Andrade ou Helberto Helder.
Com tantos e tão bons escritores de poesia há quem não a aprecie! Claro que é necessário uma sensibilidade específica para compreender alguns dos meandros de um poema, mas provavelmente também seria conveniente ensinar a ler poesia, às crianças na escola.
Porque mais tarde será sempre... tarde demais!
Leiam poesia!
A gente lê-se por aí!