Crónica de um quotidiano...
,,, cada vez mais usual
Os telemóveis são hoje parte integrante das nossas vidas. Sem eles é como andar sem roupa pois naqueles pequenos aparelhos temos (quase) tudo à distância de um dedo.
Hoje de tarde tive de ir a um hipermercado fazer umas breves compras. Como sabia o que queria foi só retirar os produtos da prateleira para logo me dirigir a uma daquelas caixas automáticas sem operadora em que somos nós que fazemos o trabalho todo. Enfim menos mão de obra...
Estava eu então a passar os produtos pela máquina quando do lado oposto surgiu uma jovem para pagar também as suas compras. No entanto estava de telemóvel em punho em amena cavaqueira. Não é que isso me preocupasse, todavia achei que aquela postura não se coadunava com o local e o momento.
Infelizmente é frequente ver estas situações em supermercados, originando enorme lentidão nos pagamentos.
Regressando ao início deste texto compreendo que os telemóveis podem-nos ajudar a resolver situações de forma quase remota, mas desde que as pessoas anónimas não sofram com isso.
O caso de aqui relatei é um entre muitos que já assisti... desde entrarem no supermercado, fazerem as compras, pagarem e sairem sempre ao telefone.
O ser humano pode e deve evoluir, todavia ficar permanentemente refém de um telefone não é evolução... é parvoíce!