Consciência de finitude!
Quando somos jovens temos a parva ideia de que seremos eternos, que nada nem ninguém nos conseguirá destruir nem aos nossos sonhos e desejos.
Todavia e conquanto vamos crescendo percebemos que a tal certeza da juventude tem algumas (enormes) falhas. E é aí que surgem as primeiras dúvidas, para mais tarde, muito mais tarde, descobrimos que nada na vida é certo a não ser... o nosso próprio passado!
Só que há excepções!
O meu pai, por exemplo, tem 91 anos e um grave problema de insuficiência renal que o irá obrigar, brevemente, a submeter-se a hemodiálise. No entanto e não obstante a imensa idade que carrega nos ombros para além da doença, ainda pensa que está para durar mais uma imensidade de anos.
Por este lado já não penso assim e tenho consciência perfeita que a minha vida será muito mais curta que a do meu pai. Talvez por isso mantenho um ritmo de vida quase alucinante... pois o pior que me poderá acontecer é descobrir que tenho medo... da minha própria finitude!
O problema não será o fim pois a par do passado é uma certeza! Mas o trilho que terei de percorrer até lá chegar!
A gente lê-se por aí!