Condutores de... guarda chuvas!
Este tempo de chuva obriga a quem anda na rua a carregar consigo um equipamento extra. Uns chama-lhe chapéu-de-chuva, outros guarda-chuva e há quem utilize uma experessão popular chuço!
Já eu prefiro não usar nada até porque ando pouco na cidade e quando o faço é sempre rápido e sem demora!
Hoje voltei ao Metropolitano de Lisboa quase à hora de ponta já que este estava cheio. Saí na Baixa-Chiado que fica, para quem não sabe, no coração da Baixa Pombalina ulissiponense.
Saímos muitos. As escadas estavam repletas. Muita gente trabalhadora, alguns turistas e outros, como eu, provavelmente reformados. Todos muito encostados (já lá vai o tempo do distaciamento social) fomos lentamente galgando os degraus. À minha frente uma senhora bem mais nova que eu carregava um saco, a sua mala e debaixo do sovaco um chapéu-de-chuva ocupando para a parte traseira um certo espaço. Cuidei-me não fosse ser atingido mesmo de forma involutãria por aquele aguilhão.
Mais â frente outra senhora também de ferramenta contra a chuva em riste. Consegui chegar à rua sem percalço, mas logo ali desviei-me de novos arremessos já que principiava a chover e o pessoal toca a abrir o dito cujo!
Entretanto as pessoas sem ferramenta corriam para se abrigar enquanto os que andavam armados desenfiavam-se pela rua chocando contra outros chapéus.
Reconheço que sempre fui horrível condutor de guarda-chuva, preferindo sempre não o usar a ter que andar com ele espetado para o Céu. Mas já percebi que não sou só eu quem tem essa dificuldade. Geralmente quando o usava tinha sempre alguém que me ajudava na condução, pois de outra forma ficava mais molhado e arriscava-me ainda a ferir alguém!
Realmente estou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito longe deste enorme artista... de chapéu!