Carros a pilhas? Não obrigado!
Não sou (ainda) defensor dos carros electricos.
São diversas as razões para a minha recusa em adquirir uma viatura a... pilhas. São grandes, mas são pilhas.
A primeira é que não estou convencido da teoria de que um veículo electrico será menos poluente que um a gasóleo ou gasolina. Em teoria a poluição de um veículo não se deve medir somente por o que polui diariamente, mas por todo o seu estado de vida, isto é, desde que começa a ser construído até que deixa de ser útil e vai para um ferro-velho. Ora ao que se sabe as enormes baterias são actualmente um gravíssimo problema para o ambiente aquando do seu fim de vida.
A segunda razão prende-se com a autonomia. O meu carro actual é a gasóleo (nem híbrido é) e se encher o depósito de combustível e quiser fazer uma viagem a uma velocidade média e razoável de 100 quilómetros hora, eu consigo, partindo de Lisboa, chegar à fronteira francesa sem necessitar de reabastecer. Já se sabe que com os eléctricos a coisa fia muito mais fino. O mais provável é nem... piarem.
A terceira razão está no preço. Os veículos eléctricos são muito mais caros que os demais e é necessário montar tomadas especiais em casa para carregar. E aqui nem falo dos problemas de autocombustão de alguns deles.
Mas a verdadeira razão para eu não comprar um veículo electrico é que estes são tããããããããão feiinhos que até dói.
Calculo que seja por causa da menor resistência ao ar, mas sinceramente a maioria são absolutamente intragáveis.
A gente lê-se por aí!