Bago a bago – 8
Nota muito breve
Iniciei a escrever este texto na passada sexta feira. Todavia o cansaço era tanto que acabei por adormever antes de acabar e publicar. No Sábado parti para outras paragens sem qualquer acesso à Internet. Daí só agora escrever e terminar este conjunto de breves crónicas.
Trezentos e setenta litros de azeite.
De 2200 quilos.
Este foi o resultado de uma semana de trabalho sob a égide da azeitona. Percorridas que foram 150 oliveiras de diversos tamanhos e quantidades de azeitona é com anormal emoção que já no lagar percebemos o azeite ainda quente a cair-
Tantas horas, tanto sacrifício para tudo se resumir neste singelo acto.
Este resultado oleícula não é obviamente usado para revenda. Somente para gastos de casa (somos muitos) ou então (na maioria das ocasiões) para brindarmos os nossos amigos. Pois... se eu fosse directamente ao lagar e comprasse o azeite gastaria muito menos, mas não teria o grato prazer de temperar as couves da consoada com aquele fluído que tanto trabalho nos deu.
Termino com uma palavra muito especial de agradecimento aos meus dois filhos que voluntariamnte se colocaram ao nosso dispor para nos ajudarem (a mim e a minha mulher) nesta demanda. E o que eles fizeram...
A oliveira é uma árvore abençoada e como disse uma vez o meu avô paterno: a oliveira paga sempre ao dono. Este ano foi caso disso.
Fim