Azeitona 2024 - segunda temporada! #5
Cada dia avanço mais um pouco no olival. Será bom perceber que a máquina está-me plenamente confiada. Assim como a mudança dos panos no chão - um trabalho olimpicamente chato e que ninguém gosta, mas essencial!
Este tempo de colheita olícola é duro, chato, aborrecido, mas muitas vezes compensador. Basta para isso que estejamos atentos.
Este pedaço de terra tal como os terrenos contíguos estiveram anos a fio abandonados pelos seus antigos donos. Há uns anos e de forma lenta fui comprando cada bocadinho. Ao todo sete números de matriz das Finanças.
Passado uma dúzia de anos e após intervenções ao nível de corta de mato as aliveiras aqui existentes acharam por bem agradecer ao novo dono o cuidado. O resultado é que estas oliveiras tornaram-se verdadeiros "lagares de azeite" como diria o meu falecido e sábio avô quando pretendia referir-se a árvores muito produtivas.
Só para dar um exemplo ainda colhi hoje uma destas oliveiras. Não sendo muito grande e não estando ainda escolhida (retirar as folhas e ramos pequenos) a azeitona, arrisco afirmar, que terá dado perto de dois sacos daqueles de 25 quilos...
Regresso ao meu avô que sempre disse:
- Uma oliveira bem tratada pagará sempre ao seu dono!
Foi o caso desta minha oliveira do tipo cordovil que parecia ter mais azeitonas que folhas. Amanhã ou outro dia será totalmente despida mas até lá fica esta foto