Auto-estrada do disparate
Já há muito que tenho a ideia de que Portugal tem demasiadas auto-estradas. A construção destas vias circulatórias originaram muito investimento público e muita dívida, que agora estamos todos a pagar. Mas pronto está feito e não podemos devolver...
Também é sabido que aquelas são extremamente caras. E quando maior é a classe do veículo mais valor de portagem é acrescentado. Por exemplo na Ponte 25 de Abril um dos meus carros, que é da classe 2, paga mais do dobro do outro que é da classe 1.
No entanto parece-me que há alturas em que os responsáveis das auto estradas só se preocupam com as receitas oriundas das portagens ou das parcerias e dão pouca importância àquilo que devia ser o mais importante: informação assertiva, atempada e correcta.
Já há uns tempos que andava desconfiado que na A23 a informação estaria incorrecta. Ou se não estava algo de estranho se passaria.
No Domingo de Páscoa confirmei a minha desconfiança.
Entre Abrantes e a A1 há uns painéis de informação da distância para algumas povoações que irão surgir. A verdade é que descobri que as diferenças para as mesmas povoações vai variando conforme nos vamos aproximando.
Reparem neste belíssimo exemplo... numa estrada com mais casos.
Será que há mais erros destes, nessas lusas autoestradas?