As nossas (pobres) televisões
Escrevo este postal ao mesmo tempo que alguém na mesma sala vai mudando de canal sempre que a publicidade aparece.
Não tenho por hábito ver televisão a não ser que saiba que irá dar aalçgo que me interesse muito... Fora isso nem ligo o aparelho. Mas isto sou eu e como tal não obrigo ninguém a pensar da mesma maneira.
Os canais vão passando, ficam uns minutos a mostrar qualquer coisa para logo a seguir o meu companheiro de sala mudar para o canal seguinte.
O que conta é que durante esse tempo fui assistindo à diferenças e igualdades de cada canal. Exceptuando o canal 2 da televisão pública quase todos os outros no horário nobre vivem de debates e comentadores. Num debate-se um crime, noutro as ideias e viagens de Trump para noutro se debater as tentativass de Putin em colocar o Mundo todo à batatada.
Muitos canais, muita informação repetida, muitos debates sem qualquer interesse, muita... coisa nenhuma!
Um serviço informativo deve simplesmente informar os teleespectadores dos diversos acontecimentos no país e no Mundo sem buscar opinões.
O problema é que cada canal luta arduamente para ser o primeiro a dar uma notícia para muitas vezes esta ser completamente antagónica no que à verdade diz respeito.
Noutros canais são "espectáculos de realidade" os verdadeiros donos dos écrans aos quaia muita gente fica presa,
Por tudo isto e muuuuuuuito mais é que as empresas de "streaming" apostam na qualidade e diversidade. Com cada vez maior implantação.