Ainda e sempre as passadeiras
A minha cruzada contra as passadeiras de peões não tem descanso. Esta tarde parei para dar passagem a alguns peões numa passadeira. Só que um deles ia a atravessar e a teclar no telemóvel em passo moderador e completamente despreocupado com os condutores que aguardavam a passagem de seu Excelência. Acabei por lhe apitar chamando à atenção para o ridículo da situação.
Reconheço que muita gente achará esta minha batalha algo que não fará qualquer sentido. Obviamente que não os levo o mal! Porém custa-me que o peão seja alguém tão egoísta e tão despreocupado.
Atravessar uma rua não é andar às compras num qualquer centro comercial. É ou deveria ser uma atitude de grande cidadania. Um veículo pode matar ou atirar-nos para uma cadeira de rodas eternamente. E mesmo que tenhamos razão o que se ganhou? Uma limitação que poderíamos ter evitado?
Não sei se há quaiquer estudos sobre este tema mas acredito que com menos passadeiras evitar-se-iam muitos acidentes, sejam eles peões ou somente automobilistas. Quantos acidentes já aconteceram só porque alguém parou de repente para dar passagem a um peão numa passadeira? Talvez o Instituto de Seguros de Portugal pudesse fazer um estudo sobre este tema.
Por lei tenho de respeitar a prioridade dos transeuntes nas marcas brancas, mas se soubessem o que ralho dentro do carro...