Acordar para a realidade
O futuro da selecção portuguesa até pode vir a ser inesqueccível (duvido!), mas para já acordou para uma realidade que é realmente a sua.
Quando na "banheira de Roterdão demos três secos à Alemanha, na fase final de um europeu, os alemães logo a seguir arrepiaram caminho e dicidiram dar uma volta ao futebol germânico.
Pelo contrário em Portugal, aconteça o que acontecer ninguém dá a volta a nada. Perdemos um jogo, lamentamos um pouco mas amanhã voltamos ao mesmo rame-rame de todos os dias. O que interessa é que os jogadores possam ser transferidos por maquias substanciais de forma a esconder, tanto quanto for possível, os buracos financeiros originados durantes anos.
A Alemanha de hoje não era a Coreia de 66. Nem o malogrado Eusébio estava presente. Havia um tal de Ronaldo, que quase tinha de ser omnipresente, isto é, tinha a obrigação de ser defesa, centrocampista e avançado. Já para não falar de guarda-redes...
Portugal perdeu bem! Esta selecção, exceptuando CR7, é no mínimo sofrível para não dizer pior. E se, quando ganham o mérito é de todos, treinador incluído, quando perdem os alvos deverão ser os mesmos.
Os nosso paupérimos dirigentes desportivos vão agora esconder-se na humidade e no calor dos seus gabinetes para discutirem o futuro do futebol luso... Para tudo ficar na mesma!