A riqueza do tempo
Primeira ideia
Certo dia, numa breve formação a alguns colegas recém-chegados à empresa, a conversa a determinada altura versou os valores dos vencimentos auferidos. Até que um dos jovens saiu com esta ideia:
- Eu se estivesse numa consultora ganharia certamente muito mais do que vim aqui ganhar, só que aqui tenho… (fez uma pausa) tempo.
Segunda ideia
Hoje numa conversa com outro colega que se irá reformar brevemente e entre algumas piadas ele afirmou:
- Se pedires dinheiro emprestado a alguém passado algum tempo devolvem-te o empréstimo, mas se pedires tempo este jamais te será devolvido. Nem um minuto que seja!
Portanto esta tarde e de um momento para o outro fiquei com duas ideias diferentes a bailar.me na cabeça, mas com um denominador comum: o tempo.
Gastamos por vezes tanto tempo a fazer algo sem qualquer proveito quando o poderíamos usar para eventos absolutamente fantásticos, olvidando que aquele é, conforme vamos ficando mais velhos, cada vez mais escasso.
A verdade é que as solicitações diárias são tantas que acabamos por não distinguir o acessório daquilo que é realmente importante. E perdemos assim algo que é irrecuperável.
O tempo que dispomos é, deste modo, a nossa maior fortuna. Como ele podemos fazer o que quisermos. Rir, chorar, passear ou simplesmente ler.
Podemos apreciar um quadro, perceber as ondas do mar azul ou ter simplesmente tempo para os nossos.
O raio do tempo pode ser usado para tanta coisa.
Até por incrível que pareça para ser desperdiçado