A bela arte de pintar
Pudesse eu escolher a arte onde fosse incrivelmente bom e escolheria com toda a certeza a pintura. Nem prosa, nem poesia, nem outra arte qualquer... Somente pintura.
Sempre que visito museus ou galerias fico demoradamente especado a olhar a arte à minha frente. Sejam figuras assimétricas, retratos, paisagens, naturezas mortas ou até traços simples como os três quadros de Juan Miró que há uns anos pude observar na sua Fundação, na cidade condal de Barcelona.
Acima de tudo fico a pensar o que terá levado o artista a descarregar toda aquela beleza numa tela que em tempos foi vazia. Obviamente que há as influências que cada pintor adquiriu, a experiência que a vida lhe deu, o sentimento interior que é decalcado, por fim, numa tela.
Deste lado tudo isto seria totalmente impossível. Nunca tive jeito para a pintura nem sequer para fazer um simples desenho. Não fui brindado com esse dom e que sinceramente muito falta me faz, já que sinto que alguns dos meus textos, com uma bonita ilustração, ganhariam outra beleza.
Um exemplo perfeito do que escrevi acima poderá ser encontrado neste espaço onde escrita e pintura se misturam de uma forma quase perfeita.
Competências que jamais conseguirei juntar!