A aterrar...
... é que não nos entendemos!
Quem reside em Lisboa, principalmente nas rotas dos aviões que chegam e partem da capital deve viver sempre em sobressalto, já que um dia pode ter uma visita inesperada e mais que tudo indesejada.
Depois o som monstruoso dos motores que abafam qualquer conversa. Se adicionarmos a esta equação o movimento de veículos na zona do aeroporto de Lisboa temos a certeza de que a capital necessita de um espaço alternativo.
Este é um assunto recorrente na nossa sociedade. Uns dizem que deve ser Montijo, outros Alcochete e já foi Ota e até Montes Claros como eventuais candidatos a receberem um novo aeroporto.
Sei que para se construir um completamente de raiz serão necessários muuuuuuuuuuuuuuuuuitos milhões. Daí procurarem-se locais alternativos ao redor da cidade, minimizando despesas.
Como tudo o que o Estado faz em Portugal a nível de obras públicas há demasiados interesses instalados e se houver uma boa aportunidade de abichar mais algum... tanto melhor!
Nada me move contra ou a favor dos locais, mas percebo que tenha de haver um estudo profundo sobre os impactos ambientais e económicos de um novo aeroporto, seja ele onde for!
No entanto há uma hipótese que deveria ser considerada mesmo que seja a uma distância em linha recta de 130 quilómetros e que se chama Beja.
Faltará a este terminal os melhores acessos rodoviários e ferroviários, mas feitas bem as contas o que ficará mais barato para o país: um aeroporto feito de raiz ou aproveitar uma estrutura que já existe, bastando acrescentar meios terrestres de chegada e partida?
Gostaria então que me provassem por A+B porque é que Beja não serve para aeroporto alternativo! Mas com valores que é para eu perceber melhor!