Os Antóni(m)os deste país
Começo a ver na fila demasiados nomes para presidenciáveis.
Alguns já eram mais ou menos conhecidos e aceites por todos. Caso de António Guterres ou Marcelo Rebelo de Sousa. Agora surgem um ror de outros políticos também eles com a ideia de chegarem ao palácio de Belém, nas próximas eleições. E já nem falo dos candidatos que a esquerda sempre apresenta para… perderem.
Para além dos dois que já referi, li que António Vitorino ou António Sampaio da Nóvoa por parte do PS, Rui Rio e Pedro Santana Lopes por parte dos partidos do governo podem também avançar.
Mas há algo que alguns se esqueceram. O lugar mais alto da Nação deve ser ocupado por alguém com postura de estadista. Ora se olharmos bem para os eventuais candidatos só o antigo primeiro-ministro socialista tem esse perfil. Todavia “cheira-me” que os seus desejos não se limitam a este rectângulo à beira mar plantado e prefere o lugar de Secretário Geral da ONU.
E o problema reside aqui. Se Guterres não avançar o PS vai ter algumas dificuldades em impor um candidato à esquerda, que facilmente aceitaria o Engenheiro como a cara duma mudança que se pretende efectiva e responsável.
O que equivale dizer que este ano de 2015 vai ser um bico-de-obra para todos os partidos. O actual governo já se está a imaginar fora disto tudo e sentado calmamente no hemiciclo de S. Bento a gozar com as asneiras do PS. Este com António Costa à cabeça, que não descola para a maioria, vai tentar fazer tudo para se manter em funções o mais tempo possível. E entretanto logo no início de 2016 temos as tais presidenciais.
Vai ser um ano repleto de Antóni(m)os.