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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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O peso da escrita!

Há tempos alguém dizia que a escrita e consequentemente a leitura deveria ter mais peso na sociedade portuguesa, em contraponto às novas realidades, plasmadas nos periféricos e na imensidão de aplicações e jogos à distãncia de um clique dedal!

Lembrei-me daquela ideia hoje no correio quando fui entregar um conjunto de livros aos CTT. Cada um pesava mais ou menos 265 gramas, dependendo a diferença entre alguns da quantidade de fio... porque de letras... eram as mesmas!

Cheguei a casa e pesei ambos os meus livros. Um termina na página 139 e pesa 201 gramas, enquanto o mais recente está ligeiramente mais pesado pois terá perto de meia centena de páginas a mais que o anterior: 261 gramas, Feitas então as contas já publiquei quase meio quilo de livros.

Reconheço que pode ser pouco tomando em consideração os enormes tijolos que um célebre jornalista e escritor da nossa praça publica anualmente. Deste ninguém se poderá queixar pois escrita de peso é com ele. Já de mim...

BD e as traduções!

No passado mês de Fevereiro falei deles aqui... dos meus livros de Banda Desenhada e do gosto que tenho por esta arte tão invulgar quanto bela.

Ainda não percebi porquê descobri que uma série de albuns de um certo heróis estava incompleta... Ainda estou para perceber como me passou, mas enfim.

Andei então a pesquisar e encontrei um dos livros à venda, mas em Francês! Falo da série conhecida como Comanche, todavia tendo Red Dust como personagem principal e obviamente o enorme herói no final de cada aventura. Dos 14 livros que constituem a colecção tenho somente nove, sendo que o décimo já se encontra encomendado.

Entretanto o nono livro, recebido a semana passada, foi simplesmente devorado pela minha ávida leitura e de uma coisa fiquei com a confirmação: os livros na língua original têm outro... charme, outro sainete!

Não sei se é das traduções, se é por eu gostar de francês que sinto que as respectivas passagens para a língua de Camões de alguma forma desvirtuam o ambiente do livro. Há pequenos detalhes que me parecem que passam sem tradução para português.

Quem lê BD sabe como os diálogos são muito importantes, para além das imagens, para se perceber o enredo. Imagino que para os tradutores a coisa não seja fácil, mas em BD é fulcral que se perceba o que cada prancha diz ou pretende dizer! Sem subterfúgios!

Veremos se se confirma esta minha ideia com o décimo volume.

Mistééééério!

A semana passada comprei via sítio da internet de uma livraria, dois livros para serem entregues em casa. Já não é a primeira vez que compro livros assim e tudo tem corrido de forma fantástica, mesmo quando não têm o livro em stock. Neste caso assumem que irá demorara mais tempo... Mas chegam sempre!

Na segundo feira recebo uma mensagem no meu telemõvel a dizer: "A sua encomenda irá ser entregue. Comunique ao entregador o pin XXXX".

Habituado a estas mensagens aguardei que me entregassem a encomenda. Só que minutos mais tarde recebo outra mensagem: "A sua encomenda foi entregue".

Ora como não tinha recebido nada perguntei aos de casa se havia chegado alguma coisa. Resposta igual de todos: nada!

Quando tive um bocadinho fui ao meu mail e procurei as indicações da empresa entregadora e conseguindo chegar ao sítio devido havia diversas opções, sendo que uma dela ser era a minha e que dizia simplesmente: Encomenda não foi entregue.

E aguardei.

No dia seguinte tentei enviar mail para a livraria mas o enderço não era o devido e vai daí procurei outras formas de avisar a Livraria, todavia sem sucesso. Voltei à indicação da distribuidora e consegui ver que havia um nosso associado e que supostamente recebera a encomenda que me fora endereçada.

Só que hoje logo de manhã recebo nova mensagem a dizer: "Lamentamos mas a sua encomenda não foi possível entregar". Para minutos depois receber outra igual à primeira de todas. Eram 11 horas da manhá quando um entregador me fez chegar os livros.

Confirmei que era para mim e fechei este processo.

Porém o que terá, realmente, acontecido à minha encomenda?

Mistééééério!

BD, a arte da fantasia

O primeiro livro de Banda desenhada que tive foi "Lucky Luke, Fora da Lei". Um livro publicado em 1967 pela Editorial IBIS, editora já extinta, ou melhor, absorvida pela Livraria Bertrand nos anos 70 do século passado.

ll_fora_lei.jpg 

Assim iniciou o meu gosto pela BD. Rapidamente passei do cavaleiro solitário para Astérix e daqui para Tintin. Bem mais tarde conheci Corto Maltese, Mandrake ou Fantasma. Depois cairam nas minhas mãos Comanche, Chevalier Ardent, Blake and Mortimore, Gaston Lagaffe.

Até que entrei numa BD mais interventiva como foi ou será que ainda é... a Mafalda do argentino Quino. Um dia alguém escreveu sobre esta menina: "não me preocupo com aquilo que penso da Mafalda, mas apenas com o que ela pensa de mim"! Touché... acrescento!

Na minha modesta biblioteca os livros de Banda Desenhada têm reservadas apenas três prateleiras, muito apertadinhos, pois sempre que surge algum novo há que lhe arranjar lugar.

Terei centenas de livros desta, denominada por Morris, nona arte! E quase todos os meses lá vem mais um... especialmente comprados nessas plataformas de vendas de artigos usados.

Confesso que já li todos estes livros, alguns mais de... uma dezena de vezes. E o mais curioso, sempre que regresso à repetição de leitura de um livro, encontro naturalmente novos pormenores que haviam escapado nas leituras anteriores.

Talvez daí eu chamar à BD a verdadeira arte da fantasia.

Nota final para a foto que ilustra este postal que é do meu primeiro livro, tendo este já uma cor bem amarelada devido ao manuseamento e outrossim à patine da idade!

 

 

Uma questão de... livros

Um destes dias dias assisti de forma célere parte de uma entrevista feita a alguém conhecido da nossa praça. Das questões feitas houve uma que me chamou à atenção, não pela pergunta em si, mas obviamente pela resposta dada pelo entrevistado.

A questão:

- Já alguma vez roubou?

Resposta:

- Já, foi em Paris... 

E desenrolou uma série de desculpas, diria meio esfarrapadas para, quiçá, branquear um acto menos próprio. Acima de tudo gostei da franqueza da pessoa em causa, tendo em conta que roubara dois livros.

Curioso, curioso foi o que vi dias depois. Alguém me enviou uma foto de um alfarrabista em Marrocos que passa a maior parte do tempo a ler. Os livros que vende estão espalhados e  perante a pergunta não tem medo que lhe roubem os livros? ele respondeu simplesmente:

- Quem não sabe ler não rouba livros, quem sabe ler não é ladrão!

Sorte a dele por este português não ter aparecido em Marrocos!

Eu e o Astérix!

Conheci Astérix ainda nos tempos de liceu (no meu tempo não havia escolas secundárias!!!).

Levado por um colega para a biblioteca da escola, cada livro de aventuras do irredutível gaulês era, ao mesmo tempo, partilhado por três.  Foi desse tempo que nasceu a minha vontade de um dia comprar toda a colecção.

Vinte anos depois tinha comigo todas as aventuras até então publicadas. Entretanto as restantes estórias gaulesas também já cá moram!

Astérix tem sido um companheiro de aventuras... de leitura. Escusado será dizer que já li algumas estórias dezenas de vezes.

No passado dia 26 de Outubro foi publicado mais uma aventura/estória do conhecido gaulês, sem a pena competente dos seus criadores, Uderzo e Goscinny.

16992027382716107402442147668491.jpg 

O Lirio Branco recorda-nos "Obélix e companhia" numa tentativa de divivir para reinar.

A ideia do enredo tem a sua graça, mas falta-lhe aquela luz que o argumentista Goscinny conseguia transmitir aos leitores através das suas palavras.

Mas pior que a estória sofrível são as alterações que os editores têm vindo a fazer nos nomes das personagens. Não bastava o uso de algumas referências lusas, com pouca graça, a invenção de outras denominações para as velhinhas personagens surgem como ideias absurdas.

Só faltará alterar o nome do herói e do seu inseparável companheiro.

Nesse dia o meu amigo Astérix desaparecerá da minha vida.

Para sempre!

Ecos do meu livro! - (actualização - parte VI)

Eu avisei e por este andar um destes dias só escrevo postais sobre o "Quatro desafios de escrita"! Estou a brincar, mas a verdade é que ainda hoje o meu livro foi destaque no blogue da Fátima.

Curiosamente estava espectante com a opinião desta bloguer e escritora, tanto mais que um dos desafios constantes do meu livro partiu da iniciativa dela.

Tive muito gosto em oferecer-lhe um exemplar e por aquilo que entendi deste seu postal gostou do meu livrito.

Mais a sério fico com a ideia de que esta minha forma de escrever será a que melhor corresponde ao autor e que mais agrada aos leitores. Porque escrever só por escrever sem termos a certeza de que alguém nos irá ler não me parece grande aventura. Digo eu!

Finalmente cada vez estou mais convencido que engendrar esta pequena colectânea e publicá-la foi das melhores coisas que terei feito nesta minha vida ligada à escrita.

Mais uma vez obrigado a todos quantos de forma directa e indirecta me indicaram este caminho (a maioria sem o saber).

Bem-hajam.

A gente lê-se por aí!

Ecos do meu livro!

Creio já ter referido que jamais pensei que um livro mal amanhado como o meu fosse tão bem recebido pelos leitores. Obviamente que muitos destes (seria mais sério assumir... a maioria) sáo meus bons amigos desta e de outras bravatas. E assim sendo é natural que as palavras sejam normalmente simpáticas e elogiosas...

Já com poucos volumes para distribuir é tempo de aqui fazer referência a quem cuidou escrever sobre o meu livro. Porque é de toda a justiça agradecer-lhes publicamente tal gesto e tamanha gentileza. Não sei se sou merecedor de tanta simpatia, mas deixem-me ser um bocadinho vaidoso, coisa de normalmente não sou: as vossas palavras souberam tãããããããããããããõ bem e gostei tanto.

A lista que segue está por datas de publicação dos postais com as respectivas ligações:

Em Maio no:

Dia 22

Inicio esta lista com a amiga Isabel no seu Livros que são amigos;

Dia 24

A quase fadista Ana Mestre referiu-me no Thats'it;

Dia 26

Foi a vez da boa amiga Maria e o seu Cantinho da casa tal como a fantástica Cristina no Contos por contar;

Dia 30

a brilhante ilustradora deste livro, Olga, escreveu no A cor da escrita.

Em Junho no:

Dia 1

A incansável Anita com o Não me canso disto e o meu bom amigo João-Afonso com o Jam sem terra;

Dia 2

Foi a vez da minha boa amiga DI no fantástico espaço 1Mulher;

Dia 5

A Luísa lá na Pérola do Atlântico escreveu também no seu blogue Uma Pepita de Sucesso:

Dia 12

Neste dia a amiga Marta e o seu Marta-omeu canto abordou o livro:

Dia 14

A Mafalda do Cotovia e Companhia dedicou ao meu livro um enorme e belíssimo postal;

Dia 21

Neste dia foi a vez da senhora professora Maribel no hiper conhecido espaço Educar (Com)vida.

Portanto... tudo somado deu uma dúzia de óptimas referências ao meu livro e a quem renovo os meus sinceros agradecimentos por aquilo que escreveram e claro está pela divulgação que é sempre algo muito importante.

Bem hajam a todos.

A gente lê-se por aí.

Nota final: se alguém escreveu sobre o meu livro ou viu algo escrito e aqui não se encontra referido neste postal faça o favor de me avisar através de um comentário. A casa agradece.

A Feira do Livro de Lisboa

Lembro-me com saudade das antigas Feiras do Livro de Lisboa, quando os pequenos stands amarelos escorriam pela Avenida da Liberdade abaixo.

Hoje a Feira do Livro não é um encontro da população com a escrita através dos livros, mas quase só uma feira de comes, bebes e demais coisas, com uns livros à mistura.

Um dos exemplos do poder de compra dos portugueses está também nesta postura demasiado consumista e menos cultural. Disfarça-se depois a coisa com umas sessões de autógrafos e mais umas actividades e... voilá... uma Feira do Livro bem moderna e actualizada.

Fui à Feira este ano numa correria pois sabia que os autores de certo livro que queria comprar estariam presentes para autografá-lo. Adquiri o "dito-cujo" que foi devidamente autografado pelos escritores e parti tão depressa quanto cheguei... sem percorrer mais nenhum stand.

Outrora a Feira do Livro de Lisboa era um local quase mágico, onde poderíamos calmamamente ver os livros, folheá-los sem sermos empurrados. Tudo isso desapareceu para dar lugar a uma fauna humana estranha e muito volátil.

A Feira perdeu alguma da magia de outros tempos...

Se é que não a perdeu toda!

Ler!

Geralmente nunca um livro de seguida. Inicio com um para mais tarde passar para outro e algumas veses outro ainda.

Pelo meio ficam alguns livros de BD que leio de rejada.

Ler, tal como a escrita, é uma maneira de viajar! Quando lemos não estamos aqui... mas lá naquele local onde decorre a acção. É a maravilha da leitura. Algo que nenhuma Inteligência Artificial conseguirá substituir.

No entanto temo que os livros tendam a desaparecer. Dou um pequeno exemplo do que se passa cá em casa:

- desde os anos 70 que iniciei a compra de uma enciclopédia Luso-Brasileira da Cultura que tem vinte e tal grossíssimos volumes;

- sempre que pretendia saber alguma coisa consultava esses livros;

- actualmente só pego neles aquando das limpezas grandes do meu escritório.

Para além desta enciclopédia, comprei mais algumas obviamente mais actualizadas. Só que hoja há informação (a maioria desinformação!) à distância de um clique. Vai daí arrisco pensar que estas enciclopédias deixarão de existir unicamente porque estão desactualizadas e ocupam demasiado espaço numa casa.

Ainda assim adoro ler um livro, folheá-lo calmamente, poder inserir anotações importantes e por fim guardá-lo junto a muitos outros, após a sua leitura.

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