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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Que trunfo iremos ter?

É certo a candidatura de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

Daqui deste lado do Atlântico e ainda à distância de uns meses, nada desta história parece incomodar Portugal. O nosso governo tem nesta altura outras batalhas bem mais estimulantes com Bruxelas.

No entanto o Mundo parece andar em bolandas. De um lado os Estados Unidos preparam-se para ter uma eleição mui renhida sem vencedor antecipado. No Oriente andam ali umas espécies de “mosquitos por cordas” por causa de uns mares. A Europa que anda (quase) sempre na crista da onda tem um Brexit para resolver com alguma celeridade, uns bancos à beira de ruir, umas ameaças de sanções a Portugal e Espanha e uma espécie de golpe teatral na Turquia. Portanto… tudo normal!

Ah falta o terrorismo!

Pois é… os últimos eventos deste flagelo, para além da mortandade que originam, têm vindo a criar uma ideia imbecil de que só se param estes acontecimentos com mais violência. Daí começaram a nascerem por essa Europa fora pequenas células de gente radical que paulatinamente vão crescendo em apoiantes.

A estúpida frase de Trump após o ataque em Nice é sinónimo de alguém que fala em demasia, não medindo o alcance das suas palavras, acrescentando petróleo numa fogueira já demasiadamente crepitante.

De forma directa não receio os Estados Unidos governados seja por Trump ou Hillary. Todavia temo os efeitos colaterais das decisões que qualquer um daqueles candidatos, possam vir a tomar.

Portugal é realmente um país pequeno, insignificante… Mas não estamos sós.

Dificilmente passaremos pelos intervalos da chuva dos futuros maus acontecimentos.

O fracasso da Paz europeia

O triste atentado de ontem à noite em Nice leva-me a colocar uma questão e para a qual não obtenho qualquer resposta: até quando estes constantes morticínios?

Cada vez mais começamos a perceber (e a temer!) que o nosso inimigo pode ser aquela pessoa que está sentada ao nosso lado no metro e vai brincando com o telemóvel ou simplesmente vai lendo um livro. Ou o jovem que passou por nós a correr devidamente equipado com roupagem de atleta e de repente se transforma numa bomba humana... só porque sim!

Este problema que vai alastrando pela Europa é assim responsabilidade de quem?

Curiosamente e regressando por breves instantes à Final do Euro2016 dei por mim a rever algumas imagens de sofredores por Portugal em alguns países lusófonos. Isto quer dizer que, não obstante a nossa passagem como colonializadores, restou todavia um factor de ligação a este rectângulo por parte desses povos. Algo que não vejo nas antigas colónias Francesas, por exemplo.

É mais ou menos sabido que o Estado Islâmico convive mal com a liberdade e com a democracia ocidental. Basta perceber o estatuto das mulheres de lá e cá... quão diferentes! Depois há todo aquele fanatismo religioso que lhes retira qualquer discernimento humano. Sei que a nível dos católicos também há gente adepta do radicalismo religioso... mas jamais capazes duma barbárie como a que aconteceu ontem em Nice.

Não sei que solução se deverá dar para este gravíssimo problema. O que sei é que as sociedades modernas conforme estão montadas, fracassaram. E este fracasso vai naturalmente fazer crescer radicalismos ainda mais extremistas.

Portanto e de uma forma velada a Europa está em guerra. E se noutras batalhas conhecíamos o inimigo no campo de batalha... hoje ele almoça a nosso lado sem que realmente o saibamos!

 

Voltámos a 2011

Paira sobre Portugal, uma vez mais, as nuvens negras da austeridade.

Tudo porque uns partidoszecos de meia tigela ludibriaram a Constituição.Portuguesa. Foi óbvio a aceitação de António Costa a estas condições porque de outra forma seria rapidamente corrido como líder do PS.

Todavia o problema verdadeiro é que, com estas atitudes e teimosias perante uma Europa já com pouca paciência para birras de meninos, Portugal está a escorregar de forma (quase) alucinante para nova bancarrota.

Ora se os Bancos portugueses receiam cada decisão vinda de Bruxelas, já o mesmo não se passa com os partidos chamados de esquerda, que esfregam as mãos de contentes com a possibilidade de haver uma nova ordem Europeia (que sinceramente ainda não percebi bem o que poderá vir a ser!).

Em Portugal continua-se a acreditar que com novas políticas pode-se inverter o rumo destes (maus) acontecimentos! Olvidam que este rectângulo é pobre, sem recursos de qualquer espécie (a não ser o Sol) e que gasta como não houvesse amanhã!

Não aguro grande futuro a esta pobre nação. Pode ser até que me engane mas detesto ter razão!

A Europa a arder

A última semana foi de loucos.

Com o referendo inglês e a votação da saída da União Europeia abriu-se uma espécie de caixa de Pandora com consequências ainda imprevisíveis. Muitos outros países vão agora lançar mão dessa prerrogativa de forma a libertarem-se da UE.

Entretanto o fim de semana passado trouxe-nos um Portugal finalmente vencedor com a passagem aos quartos de final de um campeonato europeu muito pobre em futebol.

Depois surgiram os atentados na Turquia que acabaram por retirar ao Brexit algum relevo.

Por fim as declarações de ontem do Ministro das Finanças alemão, no que se refere ao nosso país e a um eventual resgate mas que ofendeu uns senhores que ainda acreditam no Pai Natal.

Ou dito de outra maneira esta Europa tem, neste momento, demasiados fogos entre mãos e não tem bombeiros suficientes para os apagar.

Somente incendiários!

 

Deixem cair a Grécia!

Será fácil chegar aqui escrever e dizer mal de toda a Europa. Uns patifes, estes europeus que querem tramar a Grécia. Uns malandros, egoístas, capitalistas sem coração.

Pois é fácil dizer isto não é?

Mas eu que sou do contra concordo que a Grécia deve sair do Euro (para mim nunca devia ter entrado, mas isso são outros 500 paus!!!). Considero injusto que os portugueses tenham sofrido as agruras duma austeridade e agora vem aquele país "azulinho" dizer que não aceita as condições que o Eurogrupo lhe propõe. Pelo visto Portugal é um burro de carga e eles gregos é que são os espertos...

A Grécia vive há muito, não dos rendimentos que não tem, mas das esmolas dos outros países. Não lhes interessa como o dinheiro aparece, desde que venha! Isto é... os Gregos andam a comer à custa dos outros. Não me parece de todo justo!

É sabido que a situação geo-estratégica da Grécia pode-lhe valer como um grande trunfo. Todavia não vale para sempre. E se acusam o Eurogrupo de chantagem, da mesma forma se pode acusar o governo helénico de usar a sua posição no Mediterrâneo como moeda de troca.

Não calculo nem imagino o que será da Europa no dia seguinte à saída da Grécia. Mas duma coisa estou certo: os gregos, se votaram contra o euro vão-se arrepender amargamente. Mesmo que os Russos lhes dêem a mão.

 

Costa - uma longa caminhada até ao poder

O PS anda eufórico. Pudera! As últimas sondagens dão a vitória a Costa numas próximas eleições.

O problema é que as eleições não são no próximo domingo nem no outro, mas daqui a um ano, mais coisa menos coisa! E até lá tudo pode mudar, naturalmente.

Se olharmos o passado recente percebemos que o ainda Presidente da edilidade ulissiponense nos debates que manteve com Seguro não apresentou verdadeiras propostas de alteração de filosofias governativas para um país a necesssitar de uma verdadeira lufada de ar fresco.

Falou em termos muito genéricos de assuntos diversos sem apresentar renovadas ideias. É tudo prevísivel, muito demagogico, raramente inovador. O que equivale dizer que após Pedro Passos Coelho virá eventualmente António Costa mas sem reais alterações de política e governação.

Portugal tem urgência de políticas diferentes, visões enfunadas de esperança, acções libertadoras deste colete de forças em que nos eenfiaram e a que chamamos União Europeia. Já fui mais apologista desta UE. Todavia não assino por baixo da palavra de ordem: "Portugal fora do Euro!" Se o país se desenvolve e cresceu foi à custa duma Europa gorda, anafada e demasiada preocupada com o seu próprio umbigo, deixando que Portugal esbanjasse os dinheiros ganho por outros... Sem nunca pedir contas! Até há poucos anos...

António Costa tal como Passos Coelho não tem postura nem visão de estadista. Ambos encontram-se demasiado reféns dos aparelhos partidários que os promovem até ao poder mas acabam sempre por cobrar.

E com juros altos!

O senhor alemão!

 

Li com muita atenção a entrevista que o Ministro das Finanças alemão deu ao Jornal de Negócios e que foi publicado no passado dia 27. Lúcido e coerente q.b., tendo em conta os óbvios interesses do povo alemão, Wolfgang Schäulble deixou uma mensagem que deveria ser lida por todos os governantes, especialmente os lusos.

Diz então, o braço direito de Angela Merkel, a determinada altura o seguinte: “As pessoas querem saber a verdade, e a verdade tem de ser dita de forma adequada. Isso quer dizer que as pessoas têm de conseguir entender o que lhes está a ser dito. E há muita gente na classe política a falar de uma maneira que realmente ninguém pode entender”.

Em três linhas o actual ministro do governo germânico definiu a classe política europeia. A verdade jamais é divulgada em toda a sua extensão e apenas são divulgadas meias verdades. É compreensível que o responsável máximo pelas Finanças da maior economia europeia possa serenamente fazer estas declarações. Jamais em Portugal um qualquer Ministro teria esta coragem de assumir que a classe política explica (muito) mal as suas ideias.

Algo que aqui deixo para todos reflectirem…

A revolta dos Europeus!

 

O resultado das eleições do último fim-de-semana devia tornar-se num sinal evidente de alarme para a actual sociedade política, não só portuguesa mas outrossim europeia. É óbvio que a austeridade imposta pela troika, nos últimos três anos, plasmou-se neste resultado, onde a grande vencedora foi uma vez mais… a abstenção.

 

Retiro assim do resultado português diversas conclusões:

 

  • A primeira prende-se com a eleição de Marinho Pinto. Um advogado trauliteiro sem capacidade para se sentar numa cadeira de Estrasburgo. Reconheço-lhe alguma razão… todavia a forma (demasiado) populista como aborda os assuntos e os discute na praça pública, atira-o para aquela franja de políticos que adoram dar nas vistas sem apresentarem grande trabalho.
  • A segunda é que a esquerda portuguesa nunca se abstém. Uma verdade quem vem de longe!
  • A terceira – entronca claramente na segunda - e cai numa ideia e que se liga ao meu sentimento de que o voto devia ser obrigatório, tal como acontece em alguns países democráticos da Europa. Se assim fosse, certamente que nenhum dos partidos de esquerda andaria nesta alegria desmedida.
  • A quarta conclusão é que se pode ganhar sem vitória e perder sem derrota. Falo claramente do PS que ganhou as eleições, mas muito longe de um resultado que poderia e deveria ser histórico e da coligação PSD/CDS que perdendo, ainda assim conseguem após três anos de má governação, não descolar em demasia do partido liderado por António José Seguro.

Finalmente a Europa (principalmente a Alemanha!) parece ter acordado para uma realidade bem diferente daquela que gostaria e desejava. O (bom?) futuro passa obrigatoriamente por uma visão menos economicista e mais humanista da sociedade europeia, sem a qual o velho continente arrisca-se a mergulhar num caos político e financeiro, muito à semelhança do início do século XX.

 

E de consequências imprevisíveis!

 

 

Haverá pior destino?

 

 

Creio já ter escrito neste espaço que a Terceira Guerra Mundial já teve o seu início há muito tempo. Se não, vejamos:

 

De um lado os Estados Unidos com uma dívida colossal, quase toda ela nas mãos dos chineses, continuam, ainda assim a imprimir notas de dólar. Até que um dia Obama ou um outro qualquer presidente declare que deixa de pagar… Aí a China, India e outros países chamados emergentes, vão acordar de um pesadelo.

 

Do outro lado observamos uma Europa, renascida das cinzas após a II Guerra Mundial, que teve até à queda do Muro de Berlim uma postura de alguma forma cuidada, muito devido à Guerra Fria e, acima de tudo, à bipolarização bélica, plasmada à época na NATO e no Pacto de Varsóvia.

Com o subsequente desmembramento da “Cortina de Ferro”, a unificação Alemã e a destruição da União Soviética – com as actuais (más) consequências –, a Europa passou a ser uma zona comercial demasiado apetitosa para uma China e outros países orientais, economicamente em crescendo.

 

A criação do Euro veio dar ao Mundo uma nova alma e uma opção na escolha de uma outra moeda como referência. Só que tudo não passou de um “flop”. E assim que o Lehman Brothers faliu, a economia derreteu-se deixando à mostra as fragilidades do Velho Continente. É aqui que entra então a Alemanha, que do alto do seu pedestal financeiro, vai alimentando os países mais frágeis (especialmente do sul da Europa) com as evidentes e obrigatórias contrapartidas.

 

Austeridade e mais austeridade, dívida impagável, economia destruída foram as formas dos Alemães, de forma subtil, dominarem a seu bel-prazer os países mais débeis.

 

Temos assim de um lado a China, senhora de muita dívida americana e alguma europeia, e do outro a Alemanha proprietária dos orçamentos dos países da zona euro com enormes dificuldades económicas. Entre esta balança ficou, todavia, a Grã-Bretanha que não estando na zona Euro, também não ficou imune ao descalabro económico europeu e mundial.

 

Assim sendo a Terceira Guerra Mundial não se joga nos velhos campos bélicos, mas nos corredores de um Banco Central Europeu, num Federal Reserve ou num Bank of China. E este jogo, em vez de eliminar milhões de pessoas, elimina milhões e milhões de empresas, expurgando a economia mundial de mui pequenos negócios que vão sendo placidamente absorvidos por empresas (muito) maiores.

 

Estamos (todos???) presos a acordos assumidos por governos democraticamente eleitos, sem hipóteses de renunciarmos a eles.

Deixámos assim de ser donos do nosso próprio caminho.

 

Haverá pior destino?

Merkel versus Merkel e outras considerações

 

Como é já sobejamente conhecido, a Angela Merkel sucedeu… Angela Merkel. Com ou sem maioria absoluta, a matriarca da Europa vai continuar a ditar as leis para a restante União Europeia.

 

Ainda não cheguei a entender se esta manutenção da Chanceler alemã é proveitosa ou não para Portugal. É que, bem vistas as coisas, acenaram-nos com uma ida aos mercados na passada segunda-feira e… “rien du tout”. Continuamos portanto, à espera de melhores dias ou seja, juros mais baixos.

 

A Grécia renegoceia um terceiro resgate. E de resgate em resgate o país helénico vai deixando os credores à beira de um ataque de nervos e deveras receosos de não verem um tostão dos dinheiros que emprestaram.

 

O actual governo de Pedro Passos Coelho tenta fugir a um segundo resgate, mas o mais provável é não o conseguir. A economia, mesmo crescendo a percentagem de um pelo capilar, não é suficiente para minimizar o nosso imenso défice, nas contas públicas.

 

O FMI já assumiu que a política de austeridade imposta a Portugal, destruiu um frágil tecido empresarial e com os respectivos custos económicos, sociais, políticos e acima de tudo humanos.

 

Cresce em alguns sectores a ideia de uma saída de Portugal e da Grécia do Euro! Todavia o impacto que essa decisão teria essencialmente na nossa sociedade, tornaria o nosso país perfeitamente ingovernável e sujeito às maiores atrocidades sociais que se possam imaginar.

 

Não creio, no entanto, que haja desde já esse perigo. A Alemanha tentará segurar os países europeus periféricos ou “P.I.G.S”, como chamou o Financial Times, até onde conseguir.

 

Entretanto os eurocépticos continuam atentos. E preparados!

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