Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A somar... um de cada vez!

Quando me perguntam a idade respondo que tenho 52 anos… mais IVA! Contas feitas dará a idade que tenho hoje!

Todos os anos neste dia costumo escrever algo sobre o meu aniversário porque definitivamente gosto de comemorar… a vida!

Todos os anos comemoro este dia de maneira diferente. Umas vezes com a família toda, outras só com a minha mulher e até já comemorei sozinho!

Tenho consciência que caminho a passos largos… para uma vida fora destas guerras estúpidas e demandas ainda mais imbecis e para a qual estou bem preparado.

Nestes 64 anos, que hoje comemoro, já fiz quase tudo que deveria ter feito! Repito... quase, pois há sempre aquela viagem, aquele aventura, aquele sonho por realizar...

Portanto agora é tentar chegar o mais longe possível na idade sem demasiados cometimentos que a saúde não pode nem deve ser esticada.

Obrigado pela companhia!

Aniversário de escrita!

Hoje o meu blogue José da Xã está de parabéns.

Onze anos a escrever... coisas! Umas bonitas outras nem por isso, mas ainda assim sempre com o intuito de tentar ir mais além.

Faltará, porém, naquela escrita um rasgo, um momento único e brilhante que me faria realmente ser um verdadeiro escritor. Deste modo serei apenas um escriba pouco competente.

A gente lê-se por aí!

Três anos de ti!

Passaram três anos, mas parece que foi ontem!

Desde esse 4 de Janeiro até hoje, os meus dias ganharam uma riqueza que eu não conhecia. Nem sabia que existia.

Há quem viva a vida em busca de mais objectos, quando na verdade se pode ser feliz sendo... avô!

Três anos, 36 meses, 156 semanas, 1096 dias de uma existência assente num amor incondicional, Tu és o sol que aquece os meus dias, a lua que me ilumina de noite, a chuva que rega a minha horta, o vento que junta a lenha, a rosa mais formosa do meu jardim.

O teu sorriso é contangiante, a tua alegria transbordante, a tua voz é uma melodia celestial.

Ser avô é sentir este amor sem medos, assumi-lo sem vergonha e preservá-lo para sempre!

Parabéns minha querida neta.

Três anos de ti é uma benção!

Há 45 anos... a escrever!

Se o dia do meu aniversário é um momento que gosto de viver em família especialmente aquela que contruí, este dia 22 de Novembro é um dia mais intimista e virado para o que foram estes 45 anos de escrita.

Todos os anos gosto de escrever alguma coisa assim especial sobre o que foi o dia 22 de Novembro… de 1977.

Naquela terça feira, tal como hoje a noticia caiu-me nas mãos qual bomba, pois estava longe, muito longe, de acreditar que alguém ousara publicar uma coisa minha, tão pobre era a minha escrita (provavelmente ainda será!!!).

No entanto quando peguei no jornal que acabara de comprar… ui… aquela sensação estranha de que algo de muito bom me estava prestes a acontecer.

Lá dentro encontrei o texto e a minha assinatura no fim. Senti-me o homem mais feliz do mundo. Uma alegria que ainda hoje recordo com saudade.

Passado quase meio século já não tenho o mesmo entusiasmo de outrora porque quer queiramos, quer não a blogosfera e outras plataformas diluíram aquelas alegrias num mar de escrita que nos chega actualmente aos nossos monitores.

Resumindo esta aventura que começou em 1977 ainda continua. Agora com outros desafios outros projectos.

A vida de cada um de nós é mesmo assim: palavras atiradas ao vento e cada um colhe as que quiser ou puder!

A gente lê-se por aí!

Noventa anos!

Chegar aos 90 anos ainda autónomo é obra! Pois o meu pai chegou a esta fantástica marca com tino, sempre acompanhado da minha mãe e a pensar pela sua própria cabeça.

Está surdo, muito surdo, mas ainda ouve o suficiente para falarmos com ele. Adora ler o jornal e sair de casa para ir a uma fazenda fazer... nunca sabemos o quê!!!

Hoje convidei-o para almoçar no restaurante. Toda a família esteve presente e foi com alegria que já em casa cantámos os parabéns. Para alegria da minha neta que adora as velas acesas como qualquer criança da idade dela!

Jamais saberei se chegarei alguma vez a este sublime número... ainda por cima neste (razoável) estado em que está o meu pai.

O mais engraçado é que quando cheguei a casa dele e lhe dei os parabéns ele devolveu:

- Há 65 anos fui multado em Ponta Delgada por acender um cigarro com isqueiro para o qual era obrigatório ter licença.

Sé ele!

Não foi o pai perfeito, nem eu o sou. Mas foi o que pode e que as circunstâncias da vida deixaram.

 

Um mundo paralelo!

Um amigo faz hoje anos. Não comemora o seu aniversário porque já nem sabe em que dia estamos. De um momento para o outro a demência atacou-o, deixando-o profundamente dependente de outros.

Homem de esquerda, poeta, escritor, músico, jurista de profissão era uma mente brilhante. Como responsável por uma área jurídica, conseguia em três frases simples, concisas e assertivas dar um despacho que ainda hoje, alguns anos volvidos, muitos ainda se recordam e que ficaram célebres!

O ano passado ainda lhe liguei para o telemóvel, mas já náo soube quem eu era. Por isso hoje nem lhe disse nada. Não valeria a pena.

Eu sei que ele já não sabe o valor da amizade. Mas eu sei. Não o esqueci durante todo o dia e daí estar a escrever este postal. Porque ele merece.

Obrigado A. por tudo o que me ensinou e pelo exemplo de discernimento e verticalidade que sempre o caracterizaram.

Eu sei que já me olvidou pois vive nesse seu mundo paralelo à realidade, mas eu jamais o esquecerei.

 

Um mais um é igual a 14... anos!

Quando neste dia 18 de Março do ano da Graça de 2022, olho para o manto de escrita que foi o meu passado na blogosfera, pergunto-me com alguma admiração: como conseguiste chegar aqui?

Uma questão simples cuja resposta se pode talvez encontrar em algum dos mais de 1700 textos que escrevi. Ou provavelmente em todos eles.

Quatorze anos já passaram desde aquela terça-feira de inverno quando me lancei nesta aventura de abrir um blogue para que a comunidade (e não só!!) lesse o que esta cabecinha, quantas vezes tonta, pensa e, pior que tudo, escreve.

Já por aqui o disse por diversas vezes que tenho com a minha vida uma espécie de pacto: eu não lhe peço nada a não deixar-me por cá ficar mais um dia. Todos os dias!

Escrever é assim o meu desígnio e uma permanente paixão. Uma paixão vivida com a serenidade que a minha velhice já (me) impõe. 

Todos os dias há um ou mais textos que tento escrever com qualidade. Mas nem sempre é possível. Porque a competência não dá para mais ou por preguiça pura.

Seja como for entro no novo ano de escrita com a mente repleta de projectos e ideias. Se algum se realizará caberá unicamente a mim tentá-lo.

Finalmente e sendo já recorrente... agradeço vivamente a todos quantos me visitam e comentam. Vocês são a razão principal de eu ainda por aqui andar.
Bem-hajam!

A gente lê-se por aí! 

Os números a subir...

Não falo do Covid19 pois de um momento para o outro deixou de estar na ordem do dia. Nem das vítimas da estúpida guerra na Ucrânia que entra pela nossa casa quase sem percebermos.

Falo então de mais um ano que vou acrescentar àqueles que já vivi. Costumo dizer em tom de brincadeira que já não tenho idade para fazer anos somente para comemorar aniversários. Que no fundo é o que mais importa!

Somo aos 62 de ontem mais um de hoje totalizando 63 invernos, se ainda sei fazer contas.

Hoje decidi, e porque é Sábado Gordo, juntar a família mais próxima num almoço aqui em casa. Sei de antemão que os meus pais não virão. Estão longe e se eu já estou velho... imaginem eles. Prefiro para a semana estar serenamente em casa deles. Quanto à matriarca de 91 anos nem sabe onde está porque aquela cabeça há muito que deixou de trabalhar. Profundamente demente, seria uma violência tirá-la do seu canto onde é bem tratada e se sente bem!

Portanto a melhor prenda de hoje é poder estar com a família que resta. À volta da mesa, com boa comida, boa bebida, doces, crianças e alegria. Porque, caríssimo leitor, bens... já tenho até demais. Prefiro definitivamente os seres humanos que me rodeiam. E que me aturam!

Ah... falta-me um canito, mas isto é outra bravata!

A gente lê-se por aí!

Em nome da... fé!

Em termos de fé religiosa (pois, pois é que há outra fé pouco dada a religiosidades!) sempre tomei uma posição muito aberta. Isto é, aceito que cada um acredite no que quiser ou nem acredite em nada. Para mim tudo bem desde que não me tentem impingir a ideia deles…

Quase todas as religiões têm crenças, preceitos e proibições. Os muçulmanos não bebem álcool nem comem carne de porco, os hindus também não devem comer qualquer carne, os católicos não devem comer carne sexta feira durante a quaresma e há também algumas que não comem peixes sem escamas.

Há ainda o Ramadão muçulmano que obriga a jejum entre o nascer e por do sol ao nono mês do seu calendário.

Portanto há limitações para quase todos os gostos. Porém há um grupo de crentes que não comemora nem o Natal nem a data do seu nascimento.

O Natal ainda posso aceitar, não obstante não compreender. Mas não se poder comemorar o seu próprio aniversário parece-me uma atitude bem radical. E sem verdadeiro sentido prático.

Nem imagino como se sentirão as crianças destes crentes, perante uma turma que durante o ano vai festejando os aniversários de quase todos os alunos.

Sei que muito cedo os infantes são preparados para a negação, mas sinceramente deve ser muito duro e difícil.

Para no fundo, no fundo criarem uma série de problemas às crianças que mais tarde na vida podem-se tornar demasiado graves!

Mas como diz o povo: cada um sabe de si e Deus sabe de todos.

Mais sobre mim

foto do autor

Posts mais comentados

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Os meus livros

Des(a)fiando Contos
Quatro desafios de escrita

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D