Pois é... enquanto vamos lendo que o planeta tem sido sujeito a um aquecimento global, essencialmente devido à libertação de gazes poluidores, por aqui vou assumindo que esse aquecimento ainda não terá chegado.
Especialmente na água do mar!
Estou mais ou menos de férias e tenho ido todos os dias à praia. A verdade é que a água do mar continua límpida, quase cristalina, mas estupidamente gelada. Tão fria que nem consigo tomar um banho a sério na água do mar.
É que o choque de temperatura é tão grande que tenho algum e fundado receio que o meu coração entre em parafuso e se desligue. Se para muitos seria uma alegria, ainda não estou nesse patamar e tendo em conta o que ainda tenho em conta fazer... não me apetece ir embora já!
Depois de ter conhecido diversas praias portuguesas continuo a preferir esta da Costa, que se inicia na Trafaria e termina bem perto do Cabo Espichel.
Obviamente que esta preferência não será pelo seu arrefecimento global!
Não imagino o que será irmos, em tempo de férias até à praia e depois ficarmos apeados... por mau estacionamento!
Escrevi que não imagino porque tenho por hábito arrumar sempre bem o carro e nos sítios devidos. É a pagar, mas não me importo. Antes pagar diariamente dois euros que apanhar o susto de ficar com o carro bloqueado ou rebocado.
Trago este assunto porque no passado Domingo reparei numa série de veículos estacionados à beira da estrada ultrapassando a linha amarela de proibição, já para não falar do sinal vertical indicativo da inibição de parar e estacionar. De volta de alguns deles estava já a autoridade a ajudar o reboque a levá-los dali para fora. Estão a imaginar a cara dos veraneantes quando não encontraram o seu carro, não estão?
Esta situação das multas e reboques nesta zona balnear é recente! Mas durante aaaaaaaaaaaaaaaaaaaanos aquilo era um "ver-se-te-avias" de carros estacionados causando inúmeras vezes graves transtornos na normal circulação do trânsito!
Já nessa altura estavam lá os sinais e linhas contínuas que o tempo foi desgastando. Mas tenho a certeza que em consciência quem ali parava sabia que estava a fazer algo incorrecto.
Só que este ano tudo mudou. Os avisos são muitos, as linhas contínuas deixaram de ser brancas e passaram a amarelas, mas o condutor xico-esperto considera que nada daquilo é para si! Porque normalmente a xico-espertice vive e convive bem à margem da lei.
Vi diversos carros a serem rebocados no Domingo, mas hoje estranhamente (ou talvez não) já lá estavam outros! Como saí cedo da praia não sei o que lhes terá acontecido, mas estas poderão ser umas férias inesquecíveis para muitos destes condutores armados em xicos-espertos!
Constatei que a população portuguesa está cada vez mais obesa. Antigamente havia gente magra, gorda e obesa! Actualmente os magros não existem (nem nas crianças) para só surgirem gordos, muitos gordos e obesos.
Parece que temos um problema na alimentação. Ou isto ainda será cosnsequências do confinamento "covídeo"? Não sei dizer...
Mas o curioso é que há cada vez mais gente a fazer longas caminhadas na praia.
A nossa população entrou naquela fase "amaricana" de ganhar peso e no sentido inverso a perder inteligência! Depois as lojas de comida rápida, os petiscos e as comidas estranhas. Tudo acompanhado de muito álcool e daquele bem destilado.
Sempre que chego cedo à praia (não foi o caso de hoje) é frequente encontrar à beira bar os restos das noites bem bebidas.
Faz-se tanta campanha por minudências quando estes casos de obesidade social grassam pela nossa população em geral!
Quanto a mim, que também tenho peso a mais, estou numa fase de perder algum. Sem ginásticas nem remédios milagrosos, somente pela boca!
O meu primeiro dia de prais foi no sábado passado. Que até teve direito ao filmezito da ordem.
Pouca gente, se bem que por aqui a época balnear já tenha iniciado pois vi as praias por onde passei já devidamente apretechadas de banheiros salva-vidas, bandeiras indicadoras de acesso ao mar e até polícia marítima.
Porém o vento matutino não deixava grande vontade de ficar na arei. Assim nada melhor que uma caminhada à beira-mar. A água estava normal para esta altura do ano, diria mesmo que menos fria que os outros anos.
O meu regresso a este encontro é sempre feito com emoção. Gosto do mar. Adorava ter sido marinheiro. Mas a vida deu-me outro fado.
Aproxima-se o fim das minhas férias... mas ainda assim aproveito o que posso da praia.
Hoje cheguei ao areal pouco passava das nove da manhã. Bulia uma brisa branda, mas fresca.
Assentei arraiais e montei o estaminé. Relembro que esta semana tive sempre a boa companhia da minha neta, o que requereu uma logística diferente daquela em que só vão dois gatos pingados.
Finalmente e ainda antes de ir à água sentei-me na toalha e dei por mim a olhar em meu redor, especificamente para as pessoas que como eu estavam àquela hora na praia. E constatei duas realidades: a primeira é que a maioria eram pessoas com idades semelhantes à minha ou até mais velhas, a segunda é que quase todas vinham acompanhadas dos respectivos netos.
Foi curiosa esta assumpção dos avós assumiram a responsabilidade de levarem os descendentes mais novos, enquanto os pais destes estarão, provavelmente, a trabalhar.
Como li uma vez escrito por uma criança: os avós são pais com tempo!
Voltei a escrever em 2015, em 2016 e o último postal em 2018.
A partir daquele último ano deixei de escrever porque percebi que ninguém ligava ao assunto ou se ligavam nada faziam.
Pois bem, neste ano balnear e nas praias que vou frequentando o lixo é muito menos que noutros anos. Das duas uma: ou houve alguma campanha de recolha de lixo ou então deve ter havido intervenção da edilidade.
Seja como for a verdade é que encontrei muitos menos sacos e plástico assim como garrafas e outro lixo.
Congratulo-me com isso!
Falta agora os fumadores não usarem a areia como cinzeiro!
Estou de férias! E férias sem praia não são as ditas!
Assim todos os dias lá vou eu de trouxa às costas em busca de umas horas dedicadas a receber vitamina D, ao mesmo tempo que vou congelando os pés, tal é temperatura da água.
Entretanto a praia que frequento tem sempre a bandeira amarela, enquanto as suas vizinhas ostentam com orgulho, sempre a bandeira verde.
Creio que tudo se deverá com aquele sítio específico, onde as correntes fortes e alguns inesperados fundões poderão originar fins pouco simpáticos para não dizer trágicos.
Daí haver diversas tabuletas a indicar o perigo daquelas águas, especialmente quando a maré está vazia. E os limites dos locais.
Os nadadores salvadores andam sempre de olho no mar, não vá algum banhista afoitar-se nas águas traiçoeiras. Mas o que mais me espanta é que alguns banhistas entrem mesmo no mar nas zonas perigosas, sem ler o que está escrito nos avisos e não respeitem os chamamentos dos nadadores-salvadores para regressarem a terra.
Ainda esta semana vi dois casos. E o pior é que um dos casos era um jovem, o outro um adulto. Em ambos fizeram "ouvidos de mercador", como soe dizer-se, e continuaram a banhos.
A primeirra pergunta ocorreu-me em relação ao jovem e que foi esta: onde estariam os pais? No segundo caso não poderiam os nadadores-salvadores chamar as autoridades da capitania e entregar o banhista à justiça? Provavelmente com uma pesada multa e uns dias de trabalho à comunidade abririam, certamente, o espírito deste banhista obtuso.
Enfim... resumindo português que não desobedece nem é português!
Férias? Como é que um reformado tem férias? Perguntar-me-ão vocês.
Ora bem... a vossa questão faz sentido, porque oficialmente só se deve falar de férias aqueles que ainda se encontram no activo. Certo? Errado... já que não é por se estar aposentado que não se direito a uns dias fora do ususal.
Na verdade este ano necessito descansar, mas serão poucos os dias para tal. A neta vai lá aparecer e se com ela, como dizia a publicidade tudo melhora, é certo que aqueles dias de ripanço serão ínfimos.
Portanto amanhã será doia ade atravessar a ponte, chegar a casa, descarregar, vestir num fôlego a indumentária de veraneante e partir para a praia tentando chegar ainda cedo.
A ver vamos.
Só um breve pormenor... não irei de férias da escrita!
Sábado nove e pouco da manhá e afila de carros para as praias já tem mais de um quilómetro. Há quem diga que foi das rotundas que este início de Verão criaram a cada entrada e saída das praias.
Eu diria que o problema é que este ano as praias da Costa estão superlotadas. Talvez pelo preço do combustível, pelas portagens das autoestradas ou porque o tempo está demasiado quente para se passarem muitas horas num carro.
Deste modo às dez da manhã quando iniciei a minha caminhada à beira-mar apercebi-me do mar de gente que a minha vista podia abarcar. Um verdadeiro tapete humano.
Qual covid, qual carapuça... para o português veraneante não há bicharoco que ataque um luso banhista. orreria asfixiado pelo calor tórrido ou pela água gelada.
A meio da tarde tive de ir a Lisboa e regressar à outra margem. Às 17 horas a fila para passar a Ponte no sentido Norte-Sul principiava em Sete-Rios.
Nem consigo imaginar como terá sido, ao fim do dia, para sair das praias... e regressar a casa.
Quem como eu gosta de praia visita-a sempre que pode. Não interessa se está um sol abrasador, se chove ou somente um capelo plúmbeo.
A manhã acordou estranha, cinzenta e pouco convidativa para a praia. Por isso andei por casa a fazer umas limpezas que já necesssitava.
Já passava da uma da tarde quando decidi ir até ao areal ver o mar. Soprava uma brisa ligeira que, curiosamente, à beira-mar não se fazia sentir.
Um passeio pequeno - cerca de três quilómetros - numa praia quase sem ninguém. Escrevi quase porque, para além de mim, só vi os nadadores-salvadores e os alunos das diversas escolas de Surf que naquela zona ora proliferam.
Entretanto aproveitei para gravar este mar do qual nunca me canso de ver nem de escutar!