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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Dia Mundial do Livro - a novidade!

Se hoje é Dia Mundial do Livro faz todo o sentido falar da novidade...

Estará para breve a publicação de um livro em que terá este escriba como único autor.

Após a aventura que foram as fantásticas parcerias com outros bloguers e que originaram no lançamento de dois volumes com contos de Natal, é chegado a altura de me lançar no verdadeiro mundo da escrita!

Não é um romance, nem um conjunto de contos como pretendi inicialmente criar, mas tão somente a compilação de quatro desafios de escrita nascidos neste Mundo que é a blogosfera.

Os primeiros três no âmbito do blogue "Desafio dos Pássaros" e o quarto no seguimento de um outro desafio lançado pela Fátima Bento e que envolvia quadros!

Juntos todos os textos foram necesssárias muitas horas para revisão, alterações, diversas dúvidas, mas finalmente está totalmente pronto.

Com a capa e ilustrações criadas pela já reconhecida ilustradora, escritora e bloguer Olga Cardoso Pinto o livro, em breve, verá a luz do dia! Faltarão uns detalhes mas coisa de pouca monta!

Diria que é um sonho tornado realidade!

A gente lê-se por aí!

capa_JX_1_2-01.jpg 

A censura está aí!

Saltou para a ribalta das notícias a polémica em redor das Aventura dos Cinco escritos pela britânica Enid Blyton. Ao que li aquelas aventuras escritas no séculos passado vão ser agora reescritos porque algumas pessoas sentiram-se ofendidas pelas personagens.

De uma forma encapotada e sob um tecto que não sei como se chamará, mas certamente não será liberdade, percebo que regressou a censura. Hoje cada vez mais há que ter muito cuidado com o que se escreve e acima de tudo como se redige um texto. Porque uma qualquer pessoa pode-se sentir ofendida com uma frase ou uma mera palavra que foi aplicada num determinado texto.

Vivemos tempos parvos, atípicos e idiotas! Somente porque uns "iluminados" consideram todas as palavras ofensivas.

Deixem-me agora acrescentar mais uma acha para esta fogueira: estou a ler um livro escrito por Eça de Queirós e que a determinada altura diz "um velho com quase sessenta anos"! Ora tendo eu já sessenta e quatro anos e não me sentindo velho terei o mesmo direito de outros em não me invectivarem ou, pelo menos de não me chamarem de velho, mesmo com esta idade. E portanto obrigar que Eça seja reescrito. Ou será que só alguns têm direitos?

Ainda não se lembraram de alterar os Lusíadas. Cheira-me que já estivemos mais longe!

Novo mês, novo livro!

Portanto mês de Abril será mês queirosiano!

Tenho entre mãos os "Contos" escritos pelo rei do Romance português. Sendo eu um apaixonado por aquete tipo de literatura e um admirador confesso de Eça de Queirós será (quase) certo que irei gostar deste livro.

Até pode ser que se proporcione a leitura de outras ficções queirosianas! Que também as cá tenho!

Entretanto estou embrenhado neste!

eca_contos.jpg

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

ross_pynn.jpg 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Escrever!

Um destes dias entreguei no lar onde agora reside a minha sogra um volume com os Contos de Natal. Uma das animadoras anda a organizar uma biblioteca na residência, onde ainda há algumas pessoas que conseguem ler.

A minha oferta fez com que a animadora me confidenciasse que também escrevia, estando a participar num concurso de escrita.

Perguntou-me se eu teria disponibilidade para ler o seu projecto, pedido que acedi com gosto. Assim há dias recebi o seu texto que me pareceu bem esgalhado. Enviei-lhe a minha opinião que foi sincera e minimamente assertiva.

Porém desde esse dia ficou na minha cabeça a ideia de que as pessoas, por vezes, não percebem que escrever é uma coisa assaz diferente de publicar.

Há quem escreva unicamente para si, como escape ou terapia psicológica e há aqueles que escrevem para que um dia sejam publicados e lidos. Se para os primeiros não há uma regra definida a não ser que se escreva sem erros, para a segunda opção há que ter em atenção em saber quem será o verdadeiro destinatário do livro: crianças, adultos, idosos, jovens?

Esta razão é tão mais importante quando mais estranho for o tema da obra. Por isso aconselho a quem agora começa a dar os primneiros passos na escrita, que tente descobrir:

- para que servirá a sua escrita;

- a que leitor se destina a sua publicação.

Na realidade e após mais de 40 anos a escrever ainda sinto que não encontrei o meu verdadeiro caminho!

Acontece aos melhores!

O que ando a ler!

Depois de duas óptimas biografias (eu prefiro o título de "estórias de vida") optei por ler um romance histórico. A escolha recaíu sobre Ivan o Terrível, escrito pelo Conde Alexei Tolstói, ao que sei ainda parente do autor de Guerra e Paz.

Este é um dos muuuuuuitos livros históricos que tenho em casa que nos anos 70 fui mensalmente adquirindo a uma empresa denominada "Amigos do Livro", conforme se pode comprovar nas fotos que seguem.


ivan.jpg   Ivan_1.jpg

Cheira-me que tenho leitura para o mês todo!

 

O primeiro livro...

... de 2023!

Não é ususal vir aqui escrever sobre os livros que vou lendo até porque costumo ler diversos quase ao mesmo tempo. Por outro lado também não sendo eu um crítico, tenho sobre os livros que leio apenas meras opiniões e que se baseiam no gostei ou não gostei.

Entretanto há autores que antes de os começarmos a ler deveremos municiar-nos de um dicionário. Um exemplo perfeito será Aquilino Ribeiro, mas há outros. Todavia neste caso muito específico o que devemos ter à mão será... um computador. Portátil de preferência, ou um desses periféricos de bolso chamados de "tablets". Também pode ser um telemóvel esperto, mas é preferível um dos anteriores.

Mas explico já o porquê desta opção. Na verdade o autor ao escrever o livro "O meu Fado entre os fadistas" faz tantas referências ao Youtube que o melhor será mesmo ter um equipamento com acesso rápido àquela plataforma de videos.

Bom é tempo de falar neste livro de perto de 300 páginas onde Daniel Gouveia, cantautor de fados, escritor, poeta e editor de livros, fala da sua relação de mais de meio século com o Fado.

Um livro que é mais uma conversa com o leitor. Um diálogo que se faz de forma escorreita, simples e sem subterfúgios. Meio autobiográfico, semi histórico, este livro faz-nos perceber como o Fado não é só um tipo de música, sendo, acima de tudo, uma forma muito especial de se estar na vida.

Aprendi muito com este livro. Muito mesmo. Assumo que irá ser nos próximos tempos o meu livro de cabeceira. De vez em quando abrirei uma qualquer página e lerei só para ter o prazer de estar mais perto deste género musical.

O autor, Daniel Gouveia, abriu-me uma espécie de caixa de Pandora no que ao fado diz respeito. Agora quando o escutar estarei claramente mais sensível ao que for escutando.

Um livro que considero imperdível, nomeadamente para quem gosta de Fado!

Como eu...

Fado.jpg

Escrever? Dom ou dor?

Ontem ofereci a um amigo o último livro com os Contos de Natal dos quais fui um dos co-autores. Ficou genuinamente agradecido e após ter percebido que estava autografado com a respectiva dedicatória acabou por dizer algo como isto:

- Quem escreve tem um dom!

Tentei dissuadi-lo dessa ideia pois não considero que a minha escrita advenha de um dom, mas tão-somente de muito empenho e muita dor.

Ele negava com a cabeça enquanto folheava novamente o livro. Por fim pegou num texto que escrevi e leu em voz alta a primeira frase.

- Explique-me como após esta curta frase consegue desenvolver para escrever uma estória? Eu jamais conseguiria.

Sendo ele um óptimo canalizador com uma carteira de clientes fabulosa devolvi:

- Pois é! Da mesma maneira que se me desse todas as peças e ferramentas para fazer uma canalização de uma casa eu jamais conseguiria...

No fundo quem escreve é um artesão. Todos as pessoas conhecem a maioria das palavras, no entanto essa capacidade de as juntar de determinada forma, para com elas contar uma simples estória não é apanágio de todos, apenas de alguns. Acresce também dizer que há muitas formas e todas elas diferentes de juntar as palavras. A esta diferenciação chama-se estilo.

Actualmente com tanta gente a escrever bem, sejam em blogues seja em livros, o leque de estilos é cada vez maior.

Mas ainda bem... assim sempre se contenta mais gente que lê.

Biografias: (des)conhecer os outros!

Gosto de biografias. Então se forem auto-biografias melhor ainda, porque tem o cunho mais pessoal e isso tem enorme valor.

Neste momento ando a ler duas. Vou alternando dias ou horas. Oravse leio uma de manhã, leio a outra de tarde ou vice-versa.

Gosto de perceber o caminho que cada pessoa trilhou para chegar ao seu destino. Por vezes são caminhos ínvios, duros, mas no fim percebe-se o som da vitória. Noutros descubro formas de ser fantásticas e bem diferentes do que por vezes dão, publicammente, a perceber!

Resta então saber quando deverá alguém escrever a sua auto-biografia ou, no mínimo, autorizar que alguém a faça por si? Que obras deveremos ter eregido na nossa vida para que tal aconteça?

Jamais saberemos quando é o momento chave para tal demanda, mas creio que algures na nossa caminhada por este Mundo deverá haver um sinal.

Bastará que estejamos atentos!

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