Quando assumo um compromisso é para cumprir (leia-se pagar!).
Da mesma maneira gosto que as empresas a quem contratei serviços cumpram plenamente a sua parte.
Tenho um contrato com uma operadora de tv por cabo, internet, telefone e telemóvel há quase 23 anos. Durante todo este tempo nunca falhei um pagamento até porque este é feito por débito directo na minha conta.
Como nem sempre estou em casa acontece que a operadora corta-me o acesso à internet. Poderia até pensar que era uma coincidência, mas assim que ligo para a assistência, passados uns minutos tudo fica activo e a trabalhar! Pior... já não é a primeira vez, nem a segunda!
Ora se eu pago todos os meses e quase de forma religiosa a minha factura porque não posso ter permanentemente disponível o serviço?
Irrita-me esta situação. Da próxima vez vai uma queixa para a ANACOM. Olá se vai!
Se há local onde eu não aprecio ir é ao supermercado, vulgarmente denominado de grande superfície. E não gosto por diversas razões.
A primeira prende-se com a forma como tentam ludibriar o consumidor, já que aquele esquema de mudar as coisas de lugar não é feito por questões logísticas de espaço, mas unicamente para o cliente andar em busca do que quer e acabar na maioria das vezes por comprar produtos dos quais não necessita só porque… passou por eles.
A segunda razão baseia-se na quantidade de produtos com a “marca da casa” em vez daqueles que costumo usar e que são obviamente de outras marcas, mas sei de antemão qual a qualidade. Irrita-me a atitude do tentar impingir o que não queremos.
A terceira revela-se nos clientes que passeiam por entre carros vazios de compras e prateleiras repletas desejosas de ocuparem o espaço no carro. Mas o pior de tudo é a quantidade de pessoas que entram num supermercado para acompanharem um só comprador. Aquilo é a árvore genológica toda presente, começando no idoso e rabugento avô, acabando no também rabugento bisneto acabado de nascer.
Os supermercados são locais para fazer compras e sair, não é o Museu de Arte Antiga!
Já nem falo dos nossos sempre tão "jolies" emigrantes...
Detesto ir às compras. Nomeadamente quando tenho de ir a um hipermercado para comprar os produtos para mais uns meses. Há que pensar nesta pandemia e na continuação de alguns confinamentos...
Porém por esta altura do mês o movimento de clientes pareceu-me relativamente pequeno, quiçá por ser quase fim de Janeiro e os gastos do Natal terem sido eventualmente avultados.
Sempre que recorro a fazer este género de compras palmilho quilómetros no estabelecimento, porque nunca sei onde estão as coisas. Ou pior... pois percebo que alteraram o sítio dos produtos desde a última visita.
Compreendo que a estratégia de mudar de lugar os produtos pode culminar por parte de alguns incautos em compras de coisas que não estavam a contar adquirir, mas é necessário fazê-lo tão amiúde?
Finalmente outra coisa que me irrita é o papel que se gasta na emissão da factura. Não entendo porque é necessário sair aquele rolo de papel ainda por cima em duplicado... Já alguma vez alguém terá conferido as compras que foram cobradas? Pelo meu lado nunca conferi!
Decididamente fazer compras não faz parte do meu ADN!
(As compras feitas online raramente correspondem ao que se pretende!).
Custa-me ver plataformas de informação entregues a redactores que cometem erros de ortografia do mais básico que há. Não aceito...
Tenho perfeita consciência que o português de hoje, escrito e falado, está a anos-luz do tempo em que eu aprendi a ler e essencialmente a escrever. Tudo por culpa de programas escolares facilitistas, de acordos ortográficos horríveis e, principalmente, pelas novas tecnologias que criaram um léxico muito próprio.
No entanto nada disto invalida que um redactor, jornalista ou seja lá o que lhe queiram chamar, não consiga distinguir entre as formas verbais "desenvolve-se" e "desenvolvesse".
Como podemos constatar no exemplo infra.
Pior... Não haverá na plataforma um chefe de redacção ou um revisor que leia o texto antes de este ser publicado? Ou será que o próprio responsável não sabe ver a diferença?
Finalizo com o sentimento de que se não sabem escrever... não escrevam.
Desde o início que nunca fui muito apologista das trotinetas. Essencialmente por duas ordens de razão: a primeira pela sua proliferação na cidade e a forma como são largadas em qualquer lugar sem haver o mínimo cuidado de as arrumar nos lugares próprios, pondo em causa a passagem de invisuais, deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente as da terceira idade. Mas tendo em conta que quem usa estes veículos são maioritariamente jovens é óbvio que eles não se preocupam com os outros. Nunca foram educados para isso… Digo eu!
A segunda razão prende-se com a forma como as trotinetas são usadas… ou melhor… onde são usadas.
A CML preocupou-se em municiar e identificar por toda a cidade linhas de passagem para bicicletas. E faz todo o sentido desviando assim da estrada veículos que são mais vulneráveis aos acidentes.
Ora seria óptimo que os utilizadores de trotinetes usassem unicamente estes espaços para as suas deslocações e não ousassem sequer frequentar os passeios onde podem originar graves acidentes.
O Estado Português adora legislar. Em demasia… Mas no caso das trotinetes ainda não vi qualquer norma, diploma, decreto, portaria que obrigue os utentes destas transportes a terem um seguro, pelo menos de Responsabilidade Civil.
Não me preocupo se eles caírem e “esbardalharem” todos na chão. Preocupa-me isso sim com uma mãe que empurra o carrinho com a criança na calçada possa seja abalroada por um qualquer jovem “trotineteiro”. Ou um idoso caia empurrado por um destes… Ou qualquer um de nós…
Relembro aqui que fui uma vez multado por excesso de velocidade por conduzir 2 quilómetros a mais que o limite, mas esta gente atravessa a cidade numa velocidade estonteante sem que ninguém, repito ninguém, os obrigue a respeitar os outros.
Se algum dia eu for apanhado por esses tipos certamente que não o irei deixar escapar sem que assuma a responsabilidade. Irei até às últimas consequências...
Irrita-me quando alguém, numa caixa de suoermercado, atende um telemóvel e depois ficam os restantes clientes, à mercê de uma só mão para arrumar as compras e pagar.
Irrita-me quando vou a um Multibanco vazio pagar as minhas contas e 5 segundos depois tenho uma lista de 300 pessoas atrás de mim, à espera que eu liberte a Caixa.