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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Verdade ou publicidade?

A evolução do homem é algo fantástico.

Diria que as descobertas mais importantes nos primórdios terão sido a roda, o uso de metais e o fogo. Depois disso a evolução ter-se-á normalmente acelerado.

No século XIX houve a conhecida explosão industrial que no fundo foi o primeiro grande alicerce para aquilo que somos hoje.

Entretanto no século XX a revolução tecnológica abriu espaço para muitas valências. Dizem que o homem foi à Lua (serei dos poucos que não acredita!!!), as comunicações passaram a viajar à velocidade da luz para finalmente o último grito ser um ser humano artificial (literalmente).

O vídeo chegou-me ontem e fiquei impressionado com o que vi.

Será verdade ou apenas publicidade enganosa? Mas se for verdade como foi possível o ser humano descer tão baixo?

Poderão dizer que é apenas uma máquina com aspecto humano, mas para mim este protótipo poderá vir a ser uma espécie de Caixa de Pandora.

Seria bom que alguém cuidasse que o verdadeiro princípio do fim da humanidade poderá estar para breve.

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

ross_pynn.jpg 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

O futuro será (certamente)... feminino!

A família tem vindo a crescer. Pela minha parte já cá cantam duas crianças, como dei conta aqui e aqui. Mas na linha paralela familiar há mais três infantes sendo que o mais velho tem seis anos.

O curioso é que em cinco crianças nascidas só um é do sexo masculino. Tudo o resto... cachopas!

Hoje fui ao parque infantil com a minha neta mais velha, já que a mais nova ainda não tem iniciativa para tanto. Lá chegará, digo eu! 

Entretanto no recinto do parque algumas crianças. Contei quando cheguei cinco, para mais tarde somar mais duas ou três. Deste grupo infantil somente um varão!

Ao mesmo tempo que vou contactanto colegas e amigos estes vão-me devolvendo também a situação dos descendentes: só miúdas.

Uma antiga bloguer desta plataforma e que agora está aqui é neste momento mãe de quatro filhos sendo um rapaz (o mais novo) e três moçoilas.

Tudo somado fico já com a certeza que daqui a 20 anos a tal regra da paridade feminina deixará de fazer sentido. Ou provavelmente até fará!

Perseguindo sonhos!

Por vezes dou por mim a perguntar: o que persigo?

A resposta não vem no sopro do vento como escreveu Bob Dylan nem no silêncio que por vezes me invade. Diria mesmo que não há uma resposta perfeita à questão.

Desde muito cedo que iniciei a escrever. Textos pequenos e pobres, mas com o tempo fui evoluindo e abraçei vários projectos jornalísticos.

Já neste século acordei para a blogosfera. Todo o mundo ali à distãncia de um simples clique.

Hoje lembrei-me dos primórdios da minha escrita e dos sonhos que naquele tempo persegui. Que ingenuidade. Passaram muitos anos, talvez em demasia, desde esse escolástico tempo, porém o desejo de um fim de excelência mantém-se.

Porque no fundo foi sempre o meu maior sonho.

Até ver!

Futuro no prego!

Quando iniciei a trabalhar e a ganhar algum dinheiro não tive o cuidado nem conhecimento de gerir as minhas próprias finanças. De tal forma que antes do final do mês já metia vales... à minha mãe!

Ao fim de uns meses acabei por arrepiar caminho e iniciei um controlo apertado sob as minhas finanças. De tal forma que consegui que o dinheiro começasse a chegar até receber novamente. Filosofia ou postura, conforme lhe queiram chamar, que mantive até aos dias de hoje.

Diria mesmo mais... hoje uso um estratagema que me inibe de gastar dinheiro. Simples e eficaz. Tão simples como ter uma nota alta na carteira. Se na carteira usar notas de 10 ou 20 euros é certo que desaparecem num abrir ou fechar de olhos. Todavia se tiver uma nota de 50 ou 100 euros fico muuuuuuuuuuuito mais inibido em gastar esse dinheiro.

Também tenho perfeita consciência que os cartões de débito e essencialmenteb de crédito não deixam ninguém à mingua (só em casos extremos!). Ou como diria o meu sábio avô: "Dinheiro no bolso não consente misérias"!

Hoje muitas famílias vivem muito acima do que ganham. No entanto não se coibem de gastar sem parar! Com a inflação a subir, o aumento das taxas de juro das casas e dos créditos ao consumo, mais apertados vão ficando os orçamentos familiares.

As pessoas necessitam de ser esclarecidas, de ser alertadas para que não empenhem somente a casa mas o próprio futuro.

O dom da vida - parte 2

Nasceu hoje num hospital em Lisboa uma menina que virá a ter o nome de uma deusa romana.

Diana.jpg

Esta é a minha segunda neta em três anos!

Porque o dom da vida é daquelas coisas encantadoras, obra maravilhosa da natureza, sinto-me sinceramente abençoado pelo nascimento desta criança que veio ao Mundo no dia dedicado a S. Brás.

Por aquilo que vamos assistindo temo pelo Mundo e pelo seu futuro.

Mas para já a família rejubila!

Um imenso vazio!

Todas as semanas vou duas vezes ao lar visitar a minha sogra. De 91 anos e profundamente demente, não sabe quem lhe aparece na frente. Se filhas, netos, genros ou bisnetos.

Como não sabe o seu nome nem de nenhum familiar. Não se recorda de pai, mãe ou irmãos. É um ser vivo, mas não vivente.

As filhas perante um cenário profundamente decadente e com algumas limitações físicas não tiveram outra opção senão colocá-la num lugar sem luxos, mas onde receberia (e recebe) toda a atenção e carinho devidos à sua situaçáo. Quase oito meses passados, se bem que a demencia seja cada vez mais profunda e irreversível, certo é que parece minimamente feliz... se isso se poderá afirmar já que não tem qualquer consciência do que é a felicidade, muito menos de quem foi ou onde se encontra.

Observo este triste cenário e fico muitas vezes a pensar quantos anos me restarão para chegar a este estado? Sinceramente prefiro partir antes de tal fado. Que Deus se compadeça deste pobre...

Limito-me, e para terminar, evocar uma frase recorrente nestes casos: o que fomos e no que nos tornamos!

Uma verdade que é a assumpção de um imenso vazio.

Nuvens densas pairam sobre o país!

Não são só as areias oriundas do deserto do Sahara que nos invadem! Muito pior que este fenómeno da Natureza é ainda a guerra que decorre no velho continente.

Já o escrevi que temo o que pode vir a acontecer num futuro mais ou menos próximo. Seja no Mundo, na Europa e essencialmente no nosso Portugal.

Nós estamos longe dos alvos dos mísseis, das metralhadoras ou dos morteiros russos. Mas estamos perto de todas as vítimas através do coração, das lágrimas, da dor! Sei que há quem se aproveite destes terríveis flagelos para abichar mais algum. Porque se na guerra há quem perca (vidas humanas, casas, empregos), há também quem ganhe muito...

São estes últimos que quanto mais a guerra se prolongar mais ganham! Estando Portugal dependente do estrangeiro de quase tudo, especialmente energia e alguns bens alimentares tornar-se-á óbvio que os preços irão crescer desmesuradamente, originando ainda mais pobreza e miséria em Portugal.
É tempo de cada um de nós acordar... e precavermo-nos com o futuro. As nuvens negras estão aí!

 

Os meus receios!

Ando genuinamente preocupado com esta guerra, que não obstante decorrer a muitos milhares de quilómetros deste rectângulo, virá a influenciar o futuro do Mundo.

Quando no dealbar dos anos 90 a antiga Jugoslávia se desmembrou originando uma guerra civil culminando na independência de uma série de países, nem nessa altura tive qualquer receio.

Mas chegado aos dias de hoje temo francamente o pior… Porque é uma guerra sem sentido e criada na cabeça de um lunático que tenta reerguer a extinta URSS.

Depois há zonas na Ucrânia afectas à Rússia como são Donbass e Luhansk e que se autoproclamaram independentes. Situação que a Ucrânia não aceita.

No entanto é sabido que o âmago desta guerra nada tem a ver com os grupos separatistas, a maioria pró-russos, mas tão somente a aproximação da Ucrânia à União Europeia e consequentemente à NATO. Se tal acontecesse a posição da Rússia na Europa sairia demasiado enfraquecida, situação com a qual Putin politicamente falando não conseguiria resistir.

Entretanto também a Suécia e a Finlândia mostraram interesse em aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enfurecendo Putin.

Quando pensávamos que já tínhamos vivido tudo de mau com a pandemia, eis que surge uma guerra estúpida (como cantou Boy George e os Culture Club em 1984), de sequências e consequências imprevisíveis!

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