Trinta anos… quanto mais se seguirão?
Fez no passado dia 6 de Outubro, 30 longos anos desde o dia em que entrei para a empresa para a qual ainda hoje dou o meu contributo. Mas se parar, assim de repente e olhar para todo este tempo já decorrido, parece que passaram apenas meia dúzia de dias.
Era uma quarta-feira. Acordei cedo, tal era o receio de não chegar a horas. Estreei um fato, fiz o nó da gravata , comi qualquer coisa e saí. Apanhei o autocarro logo seguido do barco o que me fez chegar muito a tempo. Entrei receoso no hall e um segurança indicou-me simpaticamente a recepção. Outras pessoas já ali se encontravam. Entre elas reconheci, com um misto de surpresa e alegria a Rosa Maria, amiga havia muitos anos. Os interesses profissionais haviam-nos naturalmente desviado a determinado passo, mas esta empresa juntara-nos…
Subimos finalmente ao 3º andar para a imponente sala da assembleia onde fomos recebidos por elementos do Departamento de Pessoal.
E durante dois dias foi-nos mostrada uma empresa assente em história e (muitas) estórias.
- Uma entidade muito tradicionalista – diria a certa altura um dos oradores.
O pior é que, naquele tempo, a tradição já não era o que deveria ser!
Trinta anos a levantar-me cedo, a comparecer cedo, a aceitar cedo o peso da mudança…
Mas fiz amigos… E provavelmente inimigos (e ainda bem, também necessito deles para assim saber avaliar os verdadeiros amigos!)
No dia 6 de Outubro estive longe da cidade que me acolheu nestes últimos anos. E após um dia de muito trabalho no campo nem forças tinha para acabar de soletrar uma frase. Adormeci à primeira oportunidade…
Todavia não me esqueci do dia e não obstante ser com algum atraso quero apenas aqui cumprimentar com um imenso abraço e dar outrossim os parabéns a esta óptima “fornada”, claramente a melhor que entrou em 1982. A saber:
A Sílvia
A Maria João
A Júlia
O Raul
A Isabel
A Helena
A Fernanda
O António Fernando
O José
A Teresa
O Nuno
A Telma
O António Gonçalves
E obviamente a Rosa Maria já referida anteriormente. E por fim eu!
Pretendo, com este texto, agradecer o todos estes “jovens” colegas, a amizade que me têm dispensado nestas últimas três décadas e prometer que organizarei um repasto digno do nosso grupo.
Este texto tem no seu título uma questão. Esta mantém-se.
Quem de vós me saberá responder!
PS- Se me esqueci de algum nome façam o favor de me avisar. Não terá sido de propósito!