Jornalismo e democracia
No passado dia 17 a Ficht subiu o rating de três bancos portugueses – CGD, BPI e BCP. Se bem que tenha sido “apenas “ na componente viabilidade, o que conta é que foi uma subida.
Porém esta relativa boa notícia não teve o impacto nas televisões e jornais como se fosse o contrário. E é aqui que “a porca torce o rabo”, pois custa-me perceber que os enormes “formadores” da opinião pública não tenham tido o cuidado de dar a boa nova.
É por estas e por outras razões, que cada vez se vendem menos jornais em Portugal. As boas notícias, sejam elas quais forem, são sempre colocadas em plano secundário. As más, têm lugar de destaque acrescidas quase sempre de algumas ideias no mínimo pejorativas.
A seriedade e o rigor da notícia, que durante muitos anos foi um dos pilares do jornalismo, são actualmente apenas teorias supostamente bacocas e pouco relevantes. O que realmente hoje interessa não é a verdade nua e crua, tal como ela é, mas a que for mais… vendável.
Assim não há democracia que resista!