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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Um jovem diferente!

Só descobri hoje o "Fedora Man".

Talvez por não ter redes sociais ou aplicações semelhantes.

Bom... a melhor maneira de se chamar a atenção sobre si é ser diferente. Ora nos dias que corram, ser diferente é ter um cabelo pintado de azul e verde, tatuagens até às entranhas e todo o tipo de adereços enfiados onde se pode e não deve!

No entanto há quem de forma quase absurda consiga chamar a atenção sobre si usando a estratégia contrária. Foi o caso do jovem da foto infra, que vestido de forma demasiado clássica atraiu as atenções sobre si.

fedora.jpg 

Os polícias presentes nem ligam a este jovem de apenas 15 anos, que foi até confundido como sendo um eventual detective no assalto ao Museu do Louvre, onde esta foto foi tirada.

Diz o jovem que gosta de se vestir desta maneira e que vai assim para a escola.

Gabo-lhe o bom gosto e a postura desinibida.

Assim sim, vale a pena ser diferente!

Uma questão de opção!

A maneira como cada pessoa gere as suas contas é da sua inteira responsabilidade.

Enquanto uns procuram dar razão à expressão "gastar vamos" outros há que procuram o dito "poupar vamos". Mais uma vez a decisão é individual e não devem ser atribuídas culpas a ninguém se as coisas correrem bem ou mal (quase sempre correm mal!).

Pondo as coisas no devido contexto estou a referir-me a famílias com um rendimento razoável e mais ou menos certo no final do mês. Obviamente que excluo desta equação todas as pessoas que recebem abaixo do salário mínimo (normalmente reformados e/ou pensionistas).

Li há pouco uma notícia orriunda do Banco de Portugal (BdP) onde este entidade aconselha as pessoas a terem algum dinheiro vivo em casa, para uma eventualidade de falhas dos sistemas de pagamentos e/ou levantamentos electrónicos. Uma ideia que não é original pois o próprio BCE já o havia aconselhado.

Ora os valores mínimos variam entre os 70 euros por cada adulto e 30 por criança. Isto é para um casal com dois filhos, por exemplo, serão 200 euros que a família terá de retirar ao orçamento familiar. A própria DECO dizia que as famílias deveriam tentar poupar entre cinco a dez euros mensalmente para constituirem essa carteira fiduciária.

Um esforço para muita gente, para outras famílias talvez um exercício menos esforçado. Porém o que conta é a necessidade de se ter algum dinheiro em casa, acima de tudo para pagar alguma compra urgente.

Entretanto muitos dirão que não conseguem poupar tanto dinheiro, face às despesas que têm normalmente. Só que as tais ditas despesas envolvem na maioria das vezes demasiados vícios, sendo alguns destes muito caros, mas que ninguém quer abdicar.

Manter contas equilibradas não é uma tarefa fácil, mas tornar-se-á muito mais difícil se não conseguirmos controlar os nossos gastos...

Tudo é uma questão de opção!

Escrevendo!

Por vezes tento recordar porque comecei a escrever! Sinceramente já não porque o fiz ou se calhar era a minha cabeça virada já para escrita.... Sei lá... Já passou tanto tempo!

Só que raramente usei a escrita como panaceia de alguma crise existencial. Todavia creio que para muita gente escrever sirva, e com óptimos resultados, para resolver alguns conflitos internos.

Hoje a mimnha escrita, seja ela qual for, tornou-se um vício. Mesmo quando olimpicamente não me aptece escrever tenho de esgalhar duas ou três linhas. Apenas como disciplina pessoal!

Reli há dias uns dos primeiros textos que escrevi. Deu para notar, e de forma muuuuuuito evidente, a diferença da minha escrita de há meio século para agora.

Só que ao invés de muitos que provavelmente deitariam tudo no caixote do lixo, eu guardo tudo com a saudade inerente à época, aos sentimentos que exibia e acima de tudo à ingenuidade demonstrada.

Reconheço que sempre fui um tanto "naïf" no que escrevo, se bem que a palavra de origem francesa seja mais usada nas artes plásticas. Porém no meu caso aplica-se na perfeição.

No fundo, no fundo a minha escrita reflecte o que sou e espero assim ser até ao final dos meus dias.

Óptimo Domingo.

A gente lê-se por aí!

Adiafa!

Na minha aldeia há muitos, muitos anos era hábito fazer-se uma almoçarada ou jantarada quando se acabava a campanha da azeitona. Tudo corria à custa do patrão, mas se a safra era boa este jamais se queixava. Note-se que naquele tempo não ficava um bago de azeitona no chão. Unzinho para amostra, nada!

O tempo passou as modernicaes entraram nas aldeias e as candeias de azeite foram rapidamente substituidas pelas lâmpadas. Depois vieram os frigoríficos e as geleiras de tal forma que o azeite que antes era usado para quase tudo deixou de ser necessário.

Restou a cozinha, onde o bacalhau e as couves criadas na horta e curtidas pelo frio requeriam sempre azeite, de preferência do bom.

Daqui resultou que deixou de ser necessário pessoal de fora, pois os da casa com mais uma ou outra ajuda seriam suficientes.

Entretanto os lagares modernizaram-se. Deixaram as prensas hidraúlicas ou de varas para passarem a terem cilindros centrífugadores. A almofeira que antes corria chão abaixo até à terra, agora tem de ficar retida e o bagaço antes alimentava os porcos vai para uma destilaria.

Portanto a beleza da festa de fim de campanha oleícola ou "adiafa"... reside hoje apenas na memórias dos mais velhos. Que cada vez são menos.

Entretanto a minha adiafa é feita desta forma... escrevendo, dando a conhecer o que foram três semanas de trabalho e obviamente o seu resultado.

Em postais anteriores fui publicando algumas fotos dos meus atarefados dias, mas hoje venho apenas mostrar em números a safra deste ano. Porém há algumas diferenças entre a minha aldeia e a terra beirã onde também colho azeitona.
Numa sempre que a carga é grande levo-a directamente ao lagar e ali fica para ser devidamente tratada. Daí ter diversos pesos no quadro infra.

Quilos azeitonaLitros
19724
54374
434,1559
52474
341,0552
624,1596
53077
49867
43766
36044
26834
  
4756,35667

 

Enquanto na Beira Baixa entrego toda a apanha de uma só vez.

 

Quilos azeitonaLitros
2450372

 

Mas no fundo vai tudo bater ao mesmo.

Só que no primeiro quadro alguns dos carregos que ali são apresentados referem-se a colheitas feitas por outras pessoas em terrenos meus, isto é, tendo em conta que não conseguiria em tempo útil correr todas as oliveiras tive o cuidado de as oferecer (algumas carregadas) a duas famílias que cuidaram de as apanhar e obviamente ficar com o azeite. Portanto dos meusterrenos que cuido ou mando cuidar colheram-se 4756 quilos de azeitona que deram 667 litros de azeite que foram distribuídos por quatro famílias: a minha, os meus pais e mais duas pessoas amigas.

Já na Beira foram necessários quatro dias e meio e nestes dois deles com mais duas pessoas o que equivale, na realidade, a oito dias e meio para se colher duas toneladas e meia de boa azeitona e que transformaram em 372 litros de azeite.

Fica a imagem final do reboque carregado de azeitona antes de ir para o lagar

reboque.jpg 

Sinceramente perdi o conto ao número de sacos que passaram pelas minhas mãos para chegarem aqui. A maioria mais que duas e três vezes.

Remato com esta ideia final: a azeitona paga sempre ao patrão, mas este tem também de trabalhar para isso.

É o que eu faço.

Até para o ano que a campanha de 2026 começa agora!

Justa esperteza?

Há que reconhecer astúcia e esperteza na forma como José Sócrates tem gerido o seu processo em tribunal. Aquilo é uma bravata permanente entre o réu e os diversos juízes.

Para o normal leigo o processo não anda nem para trás nem para a frente, pois todos os dias ouvimos ou lemos que Sócrates atacou o Ministério Público, evoluindo pouco ou nada.

Para ajudar à confusão o causídico que representava o ex-Primeiro Ministro deixou de o fazer, tendo o tribunal chamado um advogado oficioso. Calculo que este novo causídico irá requerer algum tempo para se inteirar de todo o dossier, que deve ser extenso, muito extenso.

Porém. com tudo isto Sócrates ganha tempo! É o que lhe interessa!

Sinceramente nunca gostei de José Sócrates. Sempre o considerei um oportunista e alguém incapaz de lidar com a critica. Relembro que há muuuuuuuiotos anos, eu tinha por hábito ouvir um debate radiofónico com diversos elementos de diferentes partidos, sendo José Socrates o representante do PS. O governo de então era chefiado, creio, por António Guterres e amiúde o futuro Ministro do Ambiente irritava-se com as criticas adversárias sendo chamado algumas vezes à atenção pelo moderador.

Mas o pior de José Sócrates não é apenas mentir com quantos dentes tem na boca, mas acreditar piamente nas suas próprias mentiras.

Entretanto vamos assistindo aos diferentes "fait-divers" do ex-PM no sentido de protelar e quiça anular o seu julgamento.

Todavia quero acreditar que a nossa justiça lhe fará ou não a dita!

Hoje é dia de...

De nada escrever!

Isto é, com tantos assuntos sobre os quais poderia escrever: a nossa má saúde, os testes nucleares, as bravatas comerciais, os diferentes e longos conflitos bélicos, a intempérie que atacou Portugal e hoje não me apetece opinar sobre nada!

Na verdade sinto-me ainda cansado de quase três ssemans em campanhas oleícolas.

E hoje ao invés dos outros dias aptece-me ir dormir.

Portanto vou ali e já volto... amanhã!

Culto eu? Nem pensar!

Estava eu na Beira Baixa em mais uma campanha oleícola quando à noite, muito cansado, passei os olhos pelas novidades do dia e destas destacou-se a polémica à volta de uma crónica da escritora e jornalista Isabela Figueiredo, publicado num semanário da nossa praça.

A escritora perorou sobre um programa da RTP1 de uma forma pouco ou nada elogiosa, assumindo a ausência de qualquer cultura ou essência de aprendizagem.

Ora bem... cada um tem naturalmente direito à sua opinião sem prejuízo de ser também visado de forma negativa nessa critica. O direito ao contraditório é, outrossim, válido.

O programa em causa chama-se "O Preço Certo" e é transmitido há muuuuuuuuuitos anos num horário quase nobre. Muitos foram os apresentadores deste programa, mas foi com o humorista Fernando Mendes que as audiências cresceram. E para que conste declaro aqui e agora que vi muitas vezes este programa.

Posto isto não apreciei a maneira altiva como a escritora falou do "O Preço Certo" usando entre outras a frase "tem valor cultural nulo". Como se todos os programas transmitidos pelas televisões fossem de cultura ou com eles aprendessemos alguma coisa.

E a tudo isto acrescento esta questão: como se define a cultura de um programa, de uma pessoa ou de um povo? Ou melhor: o que é a cultura?

Este é um tema danado, porque por muito que queiram balizar as definições nenhuma destas corresponderá à verdade. É curioso que ainda há bem pouco tempo vi uma entrevista que o humorista Herman José deu onde referia que tudo era cultura mesmo as coisas mais básicas.

O que me leva a pensar que a escritora Isabela Figueiredo olha do alto do seu enormíssimo pedestal assente na prepotência e na vaidade, e debita uma série de ideias como se a razão estivesse somente do lado de quem é intelectual.

Não é por se gostar do realizador Andrei Tarkovsky ou do poeta António Cabrita que se é mais culto que um pastor em Montalegre. A cultura é um acto único de assumpção do desconhecimento e uma busca de soluções para aquilo que não sabemos. Nada mais!

Para a escritora aqui visada "O Preço Certo" já não deveria existir, mas provavelmente para o pastor de Montalegre o programa deveria continuar.

Por fim ser-se culto não é apenas saber debater Schopenhauer ou Teilhard de Chardin, mas provavelmente perceber que o leite com chocolate não vem das vacas castanhas!

O que o povo quer!

Desde há muuuuuuuuitos anos que o povo português preocupa-se pouco com o país em geral. O que interessa mesmo é a sua bolsa.

Só refila com a saúde quando pretende ir ao médico e não tem consulta no "posto da Caixa", só se sente inseguro  quando descobre que a casa ao lado da sua foi assaltada ou considera cara as portagens quando vai aquela vez por ano à aldeia.

Fora os seus próprios interesses o luso habitante apenas deseja que o seu clube de futebol ganhe, que desça a gasolina para ir mais vezes passear ao Centro Comercial ou que o tempo mude para poder ir à praia.

Também eu não serei assim tão diferente, todavia não me preocupa minudências da vida, até porque tenho um razoável sub-sistema de saúde, não necessito ganhar mais para a minha vida ser melhor, nem me rala o preço dos combustíveis já que meto sempre 30 paus.

Resumindo enquanto alguns habitualmente procuram nos nossos políticos que lhes satisfaçam as suas parvas necessidades, já eu tenho consciência que nenhum político, nenhum mesmo, me dará o que pretendo. Ou melhor eu não quero que me dêem, mas tirem.

Anos por exemplo!

Os candidatos!

Cada dia que corre neste pobre país eis que surge mais um candidato a Belém!

Parece que o Palácio quase ribeirinho é assaz apelativo para muita gente. Enfim cada um dos candidatos que se coloca a votos é que entende as razões da sua decisão.

Equivale dizer que quantos mais candidatos houver maior será a dificuldade dos eleitores em escolherem alguém que os represente condignamente.

Posto isto prevejo um acto eleitoral deveras indefinido. Mas arrisco um prognóstico:

- vitória de Marques Mendes com António José Seguro em segundo.

Depois uma segunda volta com a esquerda e a direita a arregimentar os apoios possíveis, mas acredito que a vitória cairá para o lado do antigo líder socialista.

É certo que estamos ainda longe de Janeiro de 2026, todavia o surgimento de tantas figuras a pretenderem substituir Marcelo Rebelo de Sousa não augura nada de bom!

Porque há quem se candidate pelos melhores motivos e outros pelos piores.

Regresso à cidade... e não só!

Em princípio regressarei amanhã após o almoço à urbe que é a nossa capital. Após alguns dias de azeitona!

Sinceramente já tenho saudades dos meus netos, das suas brincadeiras, dos seus gritos e até das suas teimosias.

Depois é tempo de dar algum descanso a este corpo tantos dias sacrificado a tamanho trabalho.

Entretanto desta vez tive companhia nestes últimos nove dias. Gente que nunca tinha abraçado uma aventura deste calibre. No entanto ficaram com a consciência mais real da dureza destes dias, alguns com mais de doze horas de trabalho.

Quando por vezes oiço alguém dizer que o azeite está caro reconheço que sim, é caro! Porém gostaria de saber quantas pessoas estariam dispostas a deixar o conforto de casa e vestir uns oleados e seguir para o olival sob uma chuva inclemente? Quantos aceitariam trabalhar uma dúzia horas seguidas e sair do olival de mãos negras de tão sujas?

Se juntar, a este trabalho sem remuneração, os gastos que tive com o olival sem sequer saber se teria azeitona suficiente, provavelmente muitos que ora criticam o preço do azeite, talvez evitassem assumir esse descontentamento.

Um euro por decilitro é caro, já o assumi! Mas acreditem não paga um décimo do esforço e da tenacidade que temos de ter para levar este "navio a bom porto".

Espero que para o ano haja mais! Este ano encontra-se encerrado este processo!

A gente lê-se por aí!

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