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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Tralha ou traga!

Andei hoje a limpar o meu sotão. Uma limpeza que faço anualmente.

Andava eu nestas tarefas quando me lembrei de uma conversa há dias com um amigo e antigo colega que, como eu, adora tudo o que seja velharia. Mas da verdadeira... nada pechibeque chinês,

É que ele dizia-me que não sabia o que fazer a tanta coisa que tinha, já que os seus descendentes, filhos e netos, pouco ou nada se interessavam por aquilo que durante muitos anos andara a juntar.

De repente olhei para o meu sotão e senti a mesma tristeza ou será nostalgia. Naquele meu espaço a que eu chamo de "O meu museu" tenho lá tanta coisa que sinceramente compreendo que os meus descendentes estejam muito longe de alguma vez quererem aquilo.

Já para não falar do que vou espalhando pela restante casa.

Mas voltando ao sótão todos os anos prometo que regressarei ali para dar conta de como algumas coisas estão ou não a funcionar. Pois... mas para isso teria de ter mais tempo, que é coisa que por aqui vai escasseando. Seja como for tenho um ror de peças que me vieram parar às mãos vindo de diferentes sítios e pessoas.

Desde amigos, familiares e antigos colegas tenho muitos objectos. Rádios, gravadores de bobines, relógios, cadeeiros, ferros de engomar, brinquedos vintage, caixas diversas, mobiliário, loiças e mais um ror de pequenas coisas.

Entretanto já avisei os meus herdeiros que será um erro venderem as velharias. Será preferível encontrar um outro museu, quiçá público onde possam estar mais expostos tendo por baixo uma simples etiqueta dizendo: oferta dos herdeiros de ...

Resumindo em vez de ouvir a palavra tralha prefiro que oiçam a palagra traga!

"Pela noite dentro" dos outros!

Como já foi por aqui divulgado, no início deste mês dei luz a mais um livro de contos. A exemplo do que fiz com os anteriores logo no dealbar do mês principiei a distribuí-los de forma gratuita aos meus amigos de escrita e obviamente a alguma família assim como a amigos aqui de casa.

Mas se "santos de casa não fazem milagres" já que os que comigo convivem não ousaram fazer qualquer comentário, os de fora já principiaram a falar deste meu novo livro.

A primeira que eu tive conhecimento foi a Maroussia que em breves e mui tocantes palavras falou deste autor e do novo livro. Aguardo obviamente uma análise mais profunda à leitura, pois é sempre importante para quem escrever sentir o pulsar da sua escrita plasmado nas palavras dos outros.

Nesse mesmo dia a minha amiga de longa data Maria do Cantinho da Casa agradecia publicamente a oferta, embrulhada numa promessa. Fico a aguardar as tuas sensações deste pedaço de escrita.

Não ficaram por aqui as reacções e já quase no fim do mês a Romi  do blogue Desabafos escrevia um bonito pedaço de prosa no seu espaço tão intimista quão agradável.

Entretanto meava Maio quando a Anita acusa a recepção do meu livro no seu fantástico blogue Não me canso disto. Esta referência escapou-me quando esgalhei este postal esta manhã, mas creio que ainda venho a tempo de pedir desculpa e reconhecer o meu erro. Desculpa Anitra, mas tens de dar desconto a este pobre de Cristo. É que a idade também já conta.

Já está Maio a fechar cortinas quando a muito competente e sensível artista plástica Olga Cardoso Pinto do blogue A cor da escrita escrevia um fantástico postal recheado de bonitas palavras. Um enormíssimo bem-hajas.

Remato com uma verdadeira análise. Escrita pelo meu bom amigo João-Afonso, célebre e viajante escritor e dono de um mais competentes blogues o Jam sem Terra. Revi-me nas suas fantásticas palavras e cuidou de me elogiar de uma forma que me acresce assaz responsabilidade. Obrigado companheiro de escrita, muito obrigado.

Nota final para o meu editor que num mail muito sucinto, mas nem por isso menos importante escreveu isto:

«Pela noite dentro» foi o meu livro de cabeceira nestes últimos dias. Gostei muito, tem recortes literários de muito mérito e a vida da aldeia está superiormente evocada. Os meus parabéns!

A todos o meu profundo agradecimento!

A gente lê-se por aí!

Memória selectiva

É sabido que a memória do ser humano é uma coisa assim para o estranho.

Enquanto num computador, quando guardamos alguma informação fica tudo lá sem haver qualquer expurgo, a memória humana pode ou não guardar a informação. Depende unicamente daquilo que a pessoa tem interesse.

Exemplifiquemos... Nunca usei a minha memória para guardar datas históricas. Sei lá em que dia e ano morreu um qualquer rei português. Ou uma rainha. Nem em que data principiou uma determinada guerra ou revolução. Sei a do 25 de Abriu porque a vivi... fora isso não sei nem pretendo saber.

Mas ao invés sei de cor um conjunto de números de telefone de uma série de gente. Família e amigos, assim como sei datas de aniversário da toda a malta cá de casa e demais amigos

Porém conheço quem saiba todas as datas das vicissitudes dos nossos reis e rainhas, episódios reais e demais eventos supostamente históricos. Mas pasme-se não consegue decorar o pin do telemóvel ou do cartão multibanco. E muuuuuuuuuuuuuuito menos uma simples senha de acesso à caixa de correio electrónico.

Tenho por isso a certeza que a memória é algo muito selectivo.

Basta perceber o chorrilho de casos que os adeptos do Sporting e Benfica se lembraram do antigamente. Até Domingo ninguém se lembrava de quase nada!

Os nomes para a escrita!

Uma das dificuldades que sinto quando estou a escrever as minhas estórias (leia-se contos!) prende-se com os nomes das personagens.

Desde já assumo que detesto usar mais do que uma vez o mesmo nome, mas já me aconteceu. Também é sabido que mesmo nas famílias há muita gente com o mesmo nome.

Enfim... esta é uma espécie de bravata que vou alimentando, sempre no sentido positivo de angariar nomes novos para adaptar às personagens que vou criando.

Mas há uma regra que tento respeitar ou seguir e que tem a ver com a existência real de alguém com esse nome. E quem diz nome diz alcunha. Portanto todos os nomes que apresento são ou foram de alguém, por muito estranho que possa parecer.

Um dos mais invulgares que consegui foi um tal de Portazio que não imagino quem tenha sido e se encontra sepultado dentro da pequena capela da minha aldeia. Pois é... os cemitérios e demais sepulturas são lugares fantásticos para se obterem nomes bizarros. Pode parecer mórbido, mas de alguma forma, ao dar um nome proveniente de alguém sepultado, estou postumamente a homenagear esse defunto.

Entretanto e para terminar confesso que no meu mais recente livro tive de inventar 119 nomes, já para não falar de alcunhas.

Uma verdadeira dor de cabeça.

Breve crónica na cidade!

Acrísio acorda cedo. Há muitos anos que não tem sono e por isso não teima em rebolar na cama que já foi de dois e agora é só dele.

Toma banho, rapa a barba, veste a roupa que a empregada na tarde anterior lhe deixa preparada, vai à cozinha e prepara com calma o seu pequeno almoço.

Tem 75 anos, mas ainda conduz. A carta de condução tirou-a ainda no tempo “da outra senhora” quando aqueles “engenheiros” passavam cartas por um punhado de contos de réis. Que ele gabava-se de nunca ter pago.

Desce até à rua as escadas da moradia onde vive e dirige-se ao seu velho, mas estimado automóvel estacionado em cima do passeio obrigando os peões a desviarem para a estrada.

Arranca depressa, mas ao fim da sua artéria tem de parar por causa de uma passadeira. Barafusta com veemência a lentidão de uma mãe que leva pela mão o filho de terra idade.

Sai do bairro e entra no centro da cidade. Todavia sempre que há uma passadeira e ele tem de dar prioridade, refila:

- Esta malta julga que é dona da estrada. Cambada… 

Encontra com sorte um lugar em espinha e estaciona. Com a calma que normalmente não o caracteriza sai da sua viatura, fecha o carro com todos os preceitos e vai ao seu destino ou destinos.

O primeiro é o Café Luar de Noite onde é recebido com um sonoro:

- Bom dia, Acrísio. Vai um café?

- Bom dia… venha de lá esse menino. Mas sem açúcar.

Café tomado e já na calçada branca vai à papelaria.

- O jornal se fizer favor e uma raspadinha.

Recebe, paga e sai.

Mesmo defronte do estabelecimento há uma passadeira para a qual ele se atira sem receio. Uma carrinha de entregas trava bruscamente para não o atropelar opriginando que o carro de trás se enfie na traseira. Acrísio segue oseu caminho mas antes olha para o acidente e não percebe porque todos apontam para ele. Como se ele fosse culpado.

Sorri dos seus pensamentos no mesmo instante que entra descuidado numa faixa vermelha onde uma trotinete lhe dá um valente encontrão atirando-o por terra. O condutor aguenta-se sen cair e segue o caminho. Acrísio vocifera:

 - Energúmeno… os passeios são para os peões, imbecil. Não te ensinaram isso?

Rapidamente se levanta sem qualquer ajuda e quase sem mácula. Era para ir ao páo porém decide regressar a casa para estacionar a sua viatura novamente em cima do passeio obriganddo os peões a irem para o alcatrão..

É que a garagem foi transformada, há muitos anos, numa bela cozinha que nunca usou!

 

Nota: qualquer semelhança com a realidade não é coincidência!

Mamma Mia: o musical!

Ontem a noite foi de música.

Deram-me bilhetes para ir ver o espectáculo Mamma Mia baseado no filme onde três estrelas no cinema ajudaram ao sucesso como são Maryl Strrep, Pierce Brosnan e Amanda Seyfried.

Um espectáculo musical feito à luz das canções dos suecos ABBA, que nos anos 70 e 80 invadiram as nossas casas.

As minhas espectativas para este concerto eram baixas, muito baixas. E se ainda assim subiram um pouco conforme decorreu o espectáculo, não foram o suficiente para me deixarem extasiado.

Quem como eu já viu um ror de musicais, uns muitos bons, outros nem por isso tenho alguma sensibilidade para perceber que aqueles actores, cantores e dançarinos mesmo trabalhando bem em palco provavelmente poderiam ser melhores.

O som ambiente estava demasiado alto o que por vezes dificultava a audição de algumas vozes. No final três ou quatro encores quase forçados pelos próprios cantores.

O jogo de luzes que poderia ser bem melhor.

Safaram-se as belas canções do agrupamento sueco, mesmo não sendo interpretadas pelos originais.

 

Organização a mais?

Quando passei este meu blogue de outra plataforma para a SAPO, logo na altura decidi criar um ficheiro em Excel de forma a tentar perceber como evoluia a minha escrita, nomeadamente em números de postais escritos, para com o suporte das estatísticas fornecidas pela SAPO, acrescentar mais dados.

Hoje tenho a informação dos meus blogues separados por anos com a indicação de todos os postais publicados e respectivas quantidades de comentários a que junto os favoritos para os leitores e demais informação, para mim, relevante como são por exemplo os destaques.

O curioso é que hoje andei à procura de um postal que havia escrito há uns anos e não o consigo descobrir. Provavelmente na altura não colocava etiquetas como coloco agora e sinceramente não me recordo como se entitulava o postal. De todo!

Agora vou ter de percorrer milhares de textos, ler cada um deles para perceber qual é o que pretendo.

No fundo, no fundo tudo isto para dizer que ando há anos a organizar a minha escrita para agora não conseguir achar, no meio de tanta organização, um pobre texto.

Caramba, será organização a mais?

Crisma: um caminho de e na fé!

Desde que conscientemente abracei o caminho da fé católica dei conta da falta de algo que o meu espírito parecia exigir.

Mais tarde, muito mais tarde, apercebi-me que havia um sacramento por receber: o sacramento do Crisma. Talvez seja isso que tanto atormenta, por vezes, os meus dias.

Falei então com o padre da Paróquia que me comunicou que em Outubro passado iniciaria uma catequese destinada àqueles que pretendiam receber o dito sacramento.

Rapidamente me inscrevi e desde esse mês até ontem fui frequentando uma catequese muito específica, mas também assaz enriquecedora.

No dealbar dos encontros não tinha qualquer espectativa, até porque nestas coisas o que conta não será apenas uma ou duas etapas, mas todo um conjunto cujo valor é muuuuuuuuito mais que a soma de todas as partes.

Cada noite era sempre uma boa surpresa. E falou-se de muita coisa: da igreja, das relações, de esperança, de alegria e, certamente, da fé. Leituras, debates, partilhas, tudo numa amálgama bem delineada e orientada pelo catequista R.

No próximo dia 22 de Junho lá estaremos todos, todos, todos, como disse Papa Francisco nas JMJ em Portugal, para recebermos a confirmação da nossa fé através do crisma. Não imagino como serão os meus dias depois desse momento tão importante, mas Deus sabe o que pretende de mim.

Por tudo isto coloco nas mãos Dele tudo o que sou e o que tenho para que faça de mim instrumento do seu profundo Mistério.

As voltas políticas!

Vou lendo o que muita gente escreve sobre o resultado das eleições no passado dia 18. A democracia existe par todos e se ontem o povo era sábio por ter dado uma maioria parlamentar à esquerda, esse mesmo povo é hoje burro por ter transferido o seu voto para outras organizações políticas.

Um dia desta semana dei por mim a descobrir que os partidos de esquerda que perderam votos e representação foram os mesmos que em 2015 martelaram a democracia originando uma geringonça à esquerda. Pode ser coincidências, mas na vida as coincidências não existem e muito menos existem na política.

Entáo como se explica este mau resultado e a sua ligação à dita geringonça.

Quem já viveu muitas eleições, como eu, percebe como reage o eleitorado. Se numa eleição votou de determinada maneira não é certo que mantenha o voto nas mesmas escolhas. Tudo dependerá daquilo que os partidos fizeram ou prometeram fazer e não cumpriram.

Dito isto o eleitorado que vota socialista não gostou da ligação do PS à esquerda mais radical. Algo que Mário Soares jamais faria. Ainda por cima Pedro Nuno Santos sempre se identificou com a ala mais esquerdista do PS. 

Tudo somado o eleitorado não apreciou as ligações do PS à esquerda e preferiu virar à direita, mesmo que esta apresente um discurso demagogo e obviamente eleitoralista.

Será bom que o próximo lider socialista reveja com pormenoir estas posições e tente recuperar alguns votantes perdidos.

Concluo com esta ideia: o PS não pretendeu em sede da AR dar a mão a Montenegro e preferiu lançar o país para eleições antecipadas. Agora vai ter que ser apoiante do governo se não quiser voltar a peder votos.

A vida dá cada volta!

Memória de mim!

Nunca me preocupei pela forma como um dia serei ou não recordado. Geralmente esta ideia só surge quando já somos ou muito velhos ou prestes a embarcar para o outro lado.

Ainda por causa da distribuição dos meus livros telefonei a um antigo colega (ainda no activo) e amigo a questioná-lo sobre a morada. Ele deu-me outra e depois acabámos por falar do trabalho. Confessava ele:

- Mesmo depois deste tempo todo longe da empresa ainda fazes muita falta. Lembro-me tantas vezes de ti...

Agradeci, mas imaginei que estivesse a exagerar. Devolvi-lhe este meu pensamento ao que ele deu um troco inesperado:

- Sabes que um destes dias houve um problema, depois do apagão, que ninguém, em tempo útil, conseguiu resolver. No meio de tanta barafunda houve alguém que disse em voz alta que se tu cá estivesses o problema estava já resolvido.

Eu nem comentei, mas só imaginei como deveria ter ficado o meu antigo chefe com quem tive tantas e ásperas bravatas, o tal que um dia me disse que tinha um complicómetro dentro da cabeça.

Despedi-me do meu amigo para finalmente poder sorrir. 

Ser assim lembrado não é nada mau!

A gente lê-se por aí!

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