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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Fim de dia!

1Foto 1 texto

Resposta a este desafio!

Ontem pela tarde enquanto o meu neto mais novo cirandava livremente pela sala aproximei-me da janela e deparei com um por de sol muito luminoso.

Logo ali ocorreu-me tirar uma foto, mas desta vez não utilizei o telemóvel mas uma das minhas máquinas fotográficas. O problema é que o equipamento estava guardado e enquanto o recolhi o Sol desceu mais um pouco retirando a beleza á foto.

Um por-de-sol pode ser uma metáfora de vida e por isso conseguir vê-lo é um previlégio, mesmo que não seja numa praia paradisíaca ou no campo liberto, mas sim na urbe sempre tão activa e cosmopolita.

horizonte.JPG 

Finalmente sempre ouvi dizer que quando o dia acaba assim luminoso o dia seguinte acorda também com Sol. Já percebi que não passa de sabedoria popular... pouco comprovada.

É que por aqui o dia acordou chuvoso!

Gastar vamos?

Já por aqui fui dizendo que durante alguns anos fui do género tão luso de “gastar vamos”. Tivesse eu naquele tempo poupado algum hoje teria provavelmente um pé de meia razoável. Mas não o fiz e de nada me vale agora vir aqui lamentar.

Hoje sou uma pessoa bem diferente pois só gasto o que posso. A minha reforma não sendo doirada é, ainda assim, suficiente para não ter dificuldades, mas também é certo que não esbanjo dinheiro.

Como não tenho vícios também ajuda a controlar as minhas despesas.

A minha experiência de vida ensinou-me que quanto menos eu ganhar mais vontade tenho em ter coisas caras que o meu orçamento não comporta. Parece assaz estranho, mas é verdade!

Se juntarmos a esta gulodice por coisas impossíveis uns cartões de crédito temos uma mistura quase explosiva a que muita gente não resiste.

Talvez por esta filosofia estar já enraizada no espírito lusitano é que se percebe que algumas empresas do sector telefónico vendam equipamentos recentes por valores altíssimos, quando a maioria dos compradores não conseguirá usufruir do aparelho em todas as suas valências ou se comprem férias em locais paradisíacos a pagar em x prestações ou aquela consola que amanhã será substituída por uma mais moderna.

Só que o pior destas (más) opções não tem só a ver com as dívidas contraídas e que provavelmente nunca serão pagas, mas com a colocação das próprias famílias num limbo demasiado perigoso, retirando a estas os recursos mais elementares como alimentação, vestuário ou educação.

Não é primeira vez que falo desta nossa novel postura. Depois de uma época em que os nossos pais foram ensinados a poupar hoje vivemos tempos opostos com uma juventude nada preocupada com o dinheiro e muito menos com o seu futuro e descendentes.

Com um ex-PM a assumir nos seus tempos aúreos que as dividas não se pagavam… não admira!

Velho sim porém a trabalhar!

No meu rol de coisas velhas e menos velhas que tenho espalhadas por diversos locais descobri um destes dias uma velha máquina de café expresso, daquelas como as das pastelarias.

Herança de um amigo já falecido faltam-lhe algumas peças, mas nada que a impeça de trabalhar. Hoje dediquei-me a limpá-la e experimentar se seria capaz de tirar um café como deve ser. Limpei-a bem limpa já que há muito tempo que não era usada, experimentei-a a ver se tinha corrente e como tudo parecia estar a trabalhar fui buscar o meu café em pó e testei-a.

Correu bem e agora faltam apenas algumas pequenas peças que já encontrei à venda na internet. O café saiu bem ou melhor que bem e soube divinalmente.

Krupps.jpg 

Dois pormenores de salientar: o primeiro é que a máquina é de marca alemã, todavia feita na Suiça; o segundo é que mantém a estrutura toda intacta independemente de estar há dezanas de anos inactiva. Se fosse um equipamento feito e montado na Ásia, provavelmente estaria imprestável.

Talvez por isto ainda prefira estes equipamentos mais velhos em detrimento de uns mais modernos quiçá mais bonitos, mas de qualidade muito duvidosa!

A morte de Pinto da Costa

A morte de alguém nunca será uma boa notícia.

Por isso o falecimento de Jorge Nuno Pinto da Costa é triste. Mas apenas como ser humano porque quanto ao perfil moral deste senhor já deixo as minha dúvidas quanto à tristeza e mágoa.

Quem vive neste país futeboleiro sabe ou tem consciência do que foi o longo reinado do antigo Presidente do FCPorto, plasmado em mais de 40 anos.

Muito do que hoje se vive nos estádios de futebol, especialmente no que se diz às (más) arbitragens e demais influências nasceu daquela personagem, que dominou o futebol português a seu bel-prazer. Sempre em benefício de uma causa única: o Futebol Clube do Porto.

E nem sob a ameaça do Apito Dourado PdC sentiu qualquer temor. Diria que até tinha prazer em ser o centro das atenções pelos piores motivos. Muitos o defenderam, poucos o atacaram porque tinham medo da troupe com que o agora defunto se rodeava.

Usou e abusou do seu poder perante muitos políticos. Recordo que apenas um Presidente da Câmara do Porto fez frente a Pinto da Costa. Chama-se Rui Rio e sinto que muito do seu insucesso político poderá ter derivado dessa bravata.

Enfim a história do FCPorto irá normalmente enaltecê-lo, mas a estória do futebol português não terá nada para lhe agradecer já que nada fez de bom pela seriedade desta actividade desportiva. Bem pelo contrário.

Enfim, paz à sua alma e se foi católico irá ter muuuuuuuuitos pecados para expiar esteja lá onde estiver!

Uma previsão muito pessoal!

Não sou dado a previsões, tal como não leio aqueles pedaços de mentiras que são as inidicações astrológicas.

Porém arrisco dizer que mais tarde ou mais cedo poderemos vir a ter um novo Papa português, depois de no século XIII termos o Papa João XXI, também conhecido como Pedro Hispano que foi outrossim médico.

Infelizmente é mais o tempo que o Santo Padre está doente que tem saúde. A idade não perdoa e os seus 88 anos são prova disso.

Pelo que li hoje o Papa Francisco está novamente internado com uma bronquite. Diria que aparentemente não sendo grave, certo é que naquela idade avançada tudo se torna mais complicado.

Entretanto o madeirense D. José Tolentino de Mendonça tem vindo a substituir em muitas ocasiões o próprio Papa Francisco.

Pode não significar rigorosamente nada numa futura eleição, até porque como se diz no Vaticano é o Espirito Santo que designa o sucessor de S. Pedro, mas parece-me haver demasiadas evidências.

Assim queira Deus, pois Portugal também já merece ter um Papa nesta época tão moderna e infelizmente tão áspera!

Wokismo lácteo!

Tive de ir procurar o significado de wokismo, expressão mais ou menos recente, com a qual muita gente especialmente a mais nova se identifica.

Após ter percebido o sentido dei por mim a pensar que todos fomos um tanto wokistas já que é próprio da juventude acordar (woke) as mentes para outras realidade e posturas.

Até aqui tudo bem desde que esta forma de estar não entre em choque comigo nem com os meus. Uma coisa será alguém ter uma opção diferente da maioria, tendo todo o direito para isso, outra bem diferente é obrigar todos os outros a aceitar como verdadeiras as suas opções.

Reparem neste meu exemplo: aos seis anos de idade passei a ser o único aluno da escola primária com óculos e daqui nasceram uma série de epítetos com os quais tive de levar durante, pelo menos, quatro anos. Se fosse hoje o wokismo obrigaria a que todos os alunos usassem óculos, mesmo que não necessitassem. Certo?

Isto é e pensando bem... os meus netos nunca serão livres. Ficarão sob esta estranha e bizarra ditadura oriunda de um wokismo tão parvo quanto desnecessário.

Recentemente deixou de haver leite gordo e passou a chamar-se inteiro! Imagino eu que pela mesma ordem de razão que originou esta mudança de nome, o leite magro passará a chamar-se leite partido enquanto o meio-gordo denominar-se-á meio-inteiro ou meio-partido?

Mas será que esta gente não tem mais nada que fazer? É que há por aí muitos terrenos a necessitar de amanho evitando, certamente, muitos incêndios estivais.

Recuar 20 anos!

Hoje não vejo regularmente televisão. Mas nem sempre fui assim e há uma vintena de anos não havia transmissões de diversas plataformas, via internet. Deste modo via o que a RTP e os outros canais nos transmitiam.

No entanto foi nesse tempo que fiquei vidrado na série 24. Uma série de acção com diversas temporadas e que ganhou inúmeros prémios e donde sobressaiu como actor principal Kiefer Sutherland ao fazer de Jack Baur o invencível agente de uma unidade de Contra Terrorismo.

Hoje há certamente séries mais empolgantes que este 24. Algumas ainda tentei ver, mas depois lembrava-me deste 24 e das emoções que me provocou na altura e desliguei-me da televisão e das séries.

O mais engraçado é que neste momento ando a rever esta série, recuando assim 20 anos até àquelas quartas-feiras às 22 e 10 no canal 2 da RTP. Falta-me a minha companhia dessas noites: o meu filho mais novo!

Mas a vida é mesmo assim.

Termino com esta assumpção: gosto tanto deste 24 que ainda hoje mantenho no meu telemóvel o toque dos telefones da Unidade.

Carros a pilhas? Não obrigado!

Não sou (ainda) defensor dos carros electricos.

São diversas as razões para a minha recusa em adquirir uma viatura a... pilhas. São grandes, mas são pilhas.

A primeira é que não estou convencido da teoria de que um veículo electrico será menos poluente que um a gasóleo ou gasolina. Em teoria a poluição de um veículo não se deve medir somente por o que polui diariamente, mas por todo o seu estado de vida, isto é, desde que começa a ser construído até que deixa de ser útil e vai para um ferro-velho. Ora ao que se sabe as enormes baterias são actualmente um gravíssimo problema para o ambiente aquando do seu fim de vida.

A segunda razão prende-se com a autonomia. O meu carro actual é a gasóleo (nem híbrido é) e se encher o depósito de combustível e quiser fazer uma viagem a uma velocidade média e razoável de 100 quilómetros hora, eu consigo, partindo de Lisboa, chegar à fronteira francesa sem necessitar de reabastecer. Já se sabe que com os eléctricos a coisa fia muito mais fino. O mais provável é nem... piarem.

A terceira razão está no preço. Os veículos eléctricos são muito mais caros que os demais e é necessário montar tomadas especiais em casa para carregar. E aqui nem falo dos problemas de autocombustão de alguns deles.

Mas a verdadeira razão para eu não comprar um veículo electrico é que estes são tããããããããão feiinhos que até dói.

Calculo que seja por causa da menor resistência ao ar, mas sinceramente a maioria são absolutamente intragáveis.

A gente lê-se por aí!

Já chega de Chega!

Não tenho pena do que está a acontecer ao Chega. Sinceramente!

Mais uma vez se prova que o partido de André Ventura não é uma organização política, mas uma associação de malfeitores.

Esta entrada foi uma brincadeira... séria.

Todavia cheira-me que esta organização com assento parlamentar, nas próximas eleições vai ter um "papa-reformas" para levar todos os deputados para o hemiciclo.

O Trump é tonto, toda a gente o sabe. como é Bolsonaro e outros que por aí andam. Mas Ventura para além de tonte e pateta, teve o condão único de juntar no seu partido os piores exemplos da nossa sociedade.

Enfim só espero que o povo em 2028 não se esqueça destes casos e dê a Ventura um inclemente  pontapé nos fundilhos.

Preocupações!

Sempre pensei que quando chegasse a esta altura da minha vida, iria ter uma vida mais calma, mais repousante. Pois é... enganei-me redondamente!

Para além de andar todos os dias numa roda viva por causa dos que me são queridos como são os netos, filhos, pais começo a sentir algumas fundadas preocupações com o meu futuro e essencialmente o futuro dos mais novos.

Vivemos tempos obnóxios assentes em demasiadas incertezas. Os Estados Unidos que foram, durante muitos anos, o garante da paz na Europa tudo por causa de uma Guerra Fria que terminou sem vencedores nem vencidos, parece ter mudado de trincheira e é ora um foco de problemas tanto para o Velho Continente como para o resto do Mundo.

Entretanto a Rússia e a Ucrânia continuam numa guerra sem tréguas e sem ganhador à vista. No Médio-Oriente os conflitos mesmo esporádicos vêm-se mantendo, para gáudio (óbvio) dos fabricantes de armas e dos extremistas religiosos.

E já nem falo da Coreia do Norte sempre pronta a dar "um ar da sua graça", do problema de Taiwan e da China ou dos permanetes conflitos no coração de África.

Preocupo-me por tudo isto que os meus netos venham a herdar um sentimento de medo que eu sinceramente nunca tive em Portugal.

Tudo somado concluo que este Mundo está realmente muito diferente de há alguns anos. Para pior.

Remato com uma questão simples: como chegámos a este ponto?

A gente lê-se por aí!

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