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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Político en(Trump)ado!

Tenho andado a pensar em que estado estarão os dirigentes do PCP agora que Putin parece estar emparelhado com um acéfalo Trump.

Quando há três anos principiou a invasão da Ucrânia por parte da Rússia os países ocidentais correram a colocaram-se ao lado de Zelensky contra Putin. Mas houve quem considerasse a intervenção militar russa como legítima. Diziam que a Ucrânia era chefiada por alguém da extrema-direita e assaz perigosa.

Um dos partidos em Portugal que nunca criticou esta intervenção foi obviamente o PCP, talvez crente que Putin poderia, um dia, fazer renascer paulatinamente a ex-URSS e a respectiva visão política pensada por Lenin.

Passado este triénio bélico e com Donald Trump a apoiar agora Putin e a criticar o Presidente ucraniano, o partido liderado por Paulo Raimundo deve viver momentos assaz bizarros.  O PCP tem por hábito estar sempre no lado inverso da lógica política e quem sabe se é por isso que tem vindo a perder deputados.

O que equivale dizer que o PCP vai ter de rever, e de que maneira, a quem entrega os seus apoios, pois de uma momento para o outro tudo se transforma. Ou como diria um antigo Presidente de um clube de futebol: o que hoje é verdade, amanhã é mentira.

Sinceramente creio que Paulo Raimundo deveria perceber mais de futebol!

Custos abusivos?

Ontem estive na bela cidade de Castelo Branco para fazer uma escritura pública num cartório notarial referente a um pedaço de terra que havia adquirido no mês passado.

Feita a dita escritura foi a hora de pagar.

Já sei por outras anteriores que os custos destes trabalhos são em minha opinião... demasiado caros. Talvez por isso muita gente, nomeadamente no que se refere a terrenos rústicos prefere que as coisas fiquem como estão sem qualquer alteração legal do proprietário.

O problema é que o tempo não pára e os vivos transformam-se em memórias e mais memórias e quando alguém, como eu, quer adquirir algo, tem de andar a tratar dos papéis que os outros não pretenderam fazer. Posso acrescentar que até já paguei escrituras de habilitação de herdeiros de coisas que 30 anos depois haveria eu de comprar.

Sou assim de opinião que quando alguém morre os herdeiros directos ou indirectos deveriam colocar os prédios em nome dos donos ou no mínimo em nome da cabeça de casal de herança. Mais... as próprias juntas de freguesia deveriam solicitar a documentação após um prazo razoável.

No meu caso de ontem, sobre o valor de compra tive de colocar mais de 130% referente a custos.

Um exagero, mas a verdade sem este esforço financeirto jamais teria as coisas em meu nome. O que equivale dizer que, por exemplo, um prédio comprado pelo valor de mil euros, poderá levar com mais 1300 de custos.

Por tudo isto não me admira que os compradores evitem escriturar as aquisições.

Sempre a somar!

Faço hoje 66 anos.

Provavelmente para muitos que aqui aparecem dirão: já tem idade para ter juízo e não se meter nestas andanças de blogues e de escrita.

Por vezes até dá para concordar com eles, porém a maioria das ocasiões estou muito longe dessa vontade e desejo e... acabo por ir arriscando.

Há quem diga também que a idade é somente um simples número. Eu acrescento que é um algarismo arrepiante, pois jamais pensei chegar a este singelo par.

Ora bem... sempre que chega a este "meu" dia do ano, dou por mim a relembrar o passado com (a)normal nostalgia e saudade, mas outrossim a temer o futuro. Não que tenha qualquer receio de morrer, mas não gostaria que os meus descendentes vivessem neste Mundo permanentemente em guerra. Pois é, isto preocupa-me deveras!

Jamais serei um homem rico em dinheiro e bens, mas também tal não me tira o sono até porque o vil metal, vá eu para onde for depois de morto, não me servirá para nada.

Por tudo isto prefiro deixar aos meus descendentes, filhos e netos, o meu singelo testemunho como homem que tenta ser o mais exemplar possível e os meus paupérrimos livros como alguém ligado ao Mundo de escrita.

Lembrem-se: a vida passa por nós num ápice. 

A gente lê-se por aí!

Receios infundados? Ou talvez não!

Se a eleição de Trump trouxe alguma coisa de bom à Europa (repito se!!!) é a pressa com que a maioria dos países europeus de juntaram e reuniram para encontrarem uma solução rápida para uma guerra que nunca deveria ter principiado. E já tem três anos!

Observo estas andanças, resoluções, acordos e desacordos entre Putin, Trump, União Europeia e demais países e pergunto-me qual deles é o mais radical? Recordo que no início da guerra da Ucrânia o presidente russo acusava o presidente ucraniano Zelensky de ser um elemento da Direita. O curioso é que Putin parece dar-se agora às mil maravilhas com um quase lunático chamado Donald Trump defensor até à sua triste medula de medidas anti democráticas.

Será que é desta vez que a guerra entre a Rússia e Ucrânia chega ao final?

Não defendo nem nunca defendi que uma guerra seja o derradeiro meio para dirimir um conflito e muito menos numa altura em que, por esse Mundo fora, crescem cada vez mais mentes deturpadas quanto à política e ao futuro. Sejam estas de esquerda ou de direita.

Portanto gostaria que todos, sem excepção, se entendessem de uma vez por todas. Até porque se um dia houver um conflito bélico a nível Mundial poucos certamente ficarão cá vivos e saudáveis.

Será que alguém já pensou nisso? Obviamente que sim! Mas é provável que julguem que tal nunca irá acontecer.

Eu começo a duvidar!

Saldar contas!

Foi por volta dos 60 anos que percebi que estava a ficar... velho! O que é muito diferente de ser idoso. No entanto tanto para um como para outro não há uma idade definida. A não ser os diversos governos que cada ano vão acrescentando meses à nossa velhice. Nesta altura parece ser aos 66 anos e sete meses, mas pode ser que no próximo ano sejam mais ou menos meses! Ou anos!

Dito isto vamos ao que interessa!

Quando somos novos acreditamos piamente que seremos muito diferentes do que foram os nossos pais e avós. Temos outras visões da vida e acima de tudo do futuro, seja este próximo ou mais longínquo.

Só que o caminho da vida acaba (quase) sempre por nos levar a destinos tão diferentes dos  imaginados que a determinada altura nem damos conta de como ali chegámos. É nesse instante que nos lembramos dos nossos antecessores e percebemos que se calhar eles tinham alguma razão nos avisos que iam dando e que nós olimpicamente olvidávamos.

Não fugi a esta matriz. Fui também rebelde, sensato, arisco, afável e mais não sei quantos adjectivos... Alguns bons e outros nem por isso.

Agora começa o tempo de fazer contas destes anos todos já consumidos. Do lado vermelho contabilizo os erros, as faltas, as minhas próprias e não assumidas pequenas e grandes hipocrisias. Do lado azul somo o empenhamento na ajuda aos outros, a solidariedade, os actos generosos que possa ter tido, para no final obter um saldo.

Contas apuradas restar-me-á apenas uma dúvida: se o saldo for negativo será que ainda posso ir a tempo de saldar as contas?

Momentos faaaaaantásticos!

Hoje senti-me anormalmente bem.

Porque tive os meus quatro netos comigo.

Uns mais crescidos outros ainda muito pequeninos. Mas independentemente da idade deles é uma riqueza perceber as crianças a nascerem, crescerem e fazerem parte da nossa vida!

Mais permanente, mais intervalada não interessa.

São sangue do meu sangue!

Pode haver coisas mais importantes na vida de muita gente, que as crianças. Todavia para mim os meus netos são o meu euromilhões!

A gente lê-se por aí!

Consequências do sismo!

A notícia desta semana foi o sismo que ocorreu esta semana na zona de Lisboa. Eu não senti nada pois a minha vida não deixa espaço a esses sentidos. Mas ainda bem porque ainda tenho assaz presente o sismo de 1969.

Se na bela cidade da Amadora as coisas não foram sentidas como noutros locais ao redor da capital, venho agora comunicar que na minha casa na Aroeira no concelho de Almada o sismo deixou marcas, nã0o diria profundas, mas reconhecíveis.

Quando ontem aqui cheguei pelas seis da tarde tudo me pareceu impecável. Só à noite é que encontrei o meu quarto cheio de coisas tombadas. Se no início pensei que fora a Aparecida que fizera das suas logo achei estranho que outras coisas não tevessem tombado.

Foi nessa altura que me lembrei do sismo desta semana já que encontrei uma moldura com fotografia das minhas netas tombada assim como um vestuto Santo António que nem sei de onde veio.

A moldura ficou bem mas o Santo de Lisboa perdeu a cabeça com a queda. Vou agora tentar restaurar a peça enquanto penso na maneira da estória não se repetir.

A gente lê-se por aí!

 

O meu preço!

Todos gostamos de dinheiro ou no mínimo de ganhar mais. Todavia para que se receba ou ganhe mais nem tudo deve ser válido.

Durante mais de 20 anos trabalhei na área da informática. Nessa altura a empresa decidiu investir na auto-formação dos seus trabalhadores e deu a hipótese destes adquirirem computadores arcando a empresa com parte da despesa (primeiro foi um terço para depois passar a metade).

Com esta possibilidade alguns colegas menos conhecedores na área vinham ter comigo a perguntar se conhecia alguma empresa que vendesse material informático.

Obviamente que conhecia sendo essa empresa, que ainda hoje existe, pertença de um primo direito que sempre se mostrou sério e competente, de tal forma que muitos dos meus antigos colegas ainda são hoje clientes dele.

Quando falei a esse parente da possibilidade de começar a vender mais equipamento do que estava habituado só lhe pedi uma coisa:

- Trata sempre bem os meus colegas e acima de tudo tem paciência com eles, que alguns não percebem nada disto e julgam que estão a ser enganados.

Assim todas as semanas recebia no meu correio electrónico informação actualizada com os preços dos equipamentos que depois distribuia pelos eventuais interessados. Eu próprio fui e sou cliente dele e sempre paguei os meus equipamentos tal qual os outros colegas. Nem me sentiria bem se não fosse assim.

Porém há gente mesquinha, imbecil e aproveitadora julgando que os outros perfilam dos seus mesmos ideais. Assim certo dia um destes perguntou-me se tinha uma tabela de preços actualizada já que pretendia comprar um computador novo. Peguei numa folha A4 com os valores impressos e entreguei-lhe. Acto contínuo ele pergunta-me:

- Quanto ganhas com isto?

A fúria que me atravessou de alto a baixo foi tão grande que tive uma reacção inesperada e obviamente mal-educada. No segundo seguinte e perante diversas testemunhas retirei-lhe da mão, quiçá com alguma violência, a tabela de preços que lhe acabara de fornecer. Disse-lhe ao mesmo tempo:

- De mim nunca mais peças nada! Nunca mais! Desenrasca-te!

Muito atrapalhado ainda tentou pedir-me desculpa, mas o mal estava feito e desde esse dia nunca mais lhe entreguei qualquer preçário nem soube se ele alguma vez terá adquirido algum equipamento ao meu primo.

Não sou nem mais nem menos sério que as outras pessoas, mas tenho uma enorme dificuldade em lidar com gente que julga que tudo se compra e vende. Principalmente a dignidade!

Calculo que todos temos um preço e perante o qual nasce aquela dúvida. Mas até agora ninguém me apresentou uma proposta que se aproximasse do meu real valor!

Talvez por isto nunca fui para a política! Sou demasiado caro!

Hoje... preguicemos!

Há uma enorme diferença entre um preguiçoso e em alguém querer preguiçar. E nem valerá a pena explicar a diferença, pois não? É? A sério?

Bom então vá lá que hoje estou bem disposto.

Normalmente um preguiçoso é aquela pessoa que tem demasiado trabalho em arranjar desculpas para não fazer nada! Parece um contra-senso mas conheci diversos casos destes. Um preguiçoso não se considera um inútil para a sociedade, mas alguém com uma visão brilhante da vida. Enfim... opiniões!

O verbo preguiçar não obstante ter a mesma etimologia do adjectivo preguiçoso tem um significado oposto, já que preguiçar é commumente usado por quem muito trabalha. Preguiçar significa descansar depois de muita actividade laboral ou outra.

Por exemplo gosto muito de preguiçar depois de muito escrever. Que por acaso até nem é o dia de hoje.

Mas pronto... ainda assim preguicemos na mesma.

Quem me acompanha?

O mestre Vatel que há em mim!

François Vatel foi um reconhecido cozinheiro da corte francesa do tempo de Luis XIV. A ele é atribuída a concepção do creme Chantilly, local onde haveria de se suicidar.

Não sendo eu um mestre de culinária francês nem um Chefe Silva que tanto sucesso fez na televisão portuguesa, ainda assim vou ousando a fazer umas pratos de culinária.

Obviamente que há pratos que gosto mais de confeccionar que outros. É normal, digo eu! Para que conste ainda ninguém morreu ou teve uma ingestão com a minha culinária. Gente resistente?

Hoje aproveitei ter em casa um pão alentejano duro para conceber uma açorda de gambas. Eu que nem sou enorme apreciador deste prato fiquei estranhamentre maravilhado com o que concebi. Não fiz doses individuais e por isso foi para a mesa assim mesmo... No tacho.

Acorda.jpg 

Entretanto a perna de perú assada no forno é um dos meus pratos com mais sucesso e muito fácil de fazer. Antes de ir para assar deixei-o assim.

peru.jpg 

Faço de tudo um pouco. Filetes de pescada à Provençal,

filetes.jpg 

massada de pescada com camarão,

massada.jpg 

ou até um prato regional como são as óptimas couves traçadas à moda de uma aldeia da Beira Baixa e que devem acompanhar um borregou ou cabrito assado!

couvestracadas.jpg 

Com tudo isto fico sempre com a sensação de que errei na profissão e provavelmente deveria ter seguido o caminho do tal mestre gaulês!

Ou se calhar não!

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