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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

"Qual o interesse?"

Ando a preparar o meu próximo livro de estórias.

Desta vez sem desafios associados com alguns inéditos e outros, que não sendo novos, novos, foram pouco ou nada divulgados. Neste momento não tenho qualquer previsão para a sua publicação, até porque há diversas entidades envolvidas como será a ilustradora, a revisora e até terá, desta vez, um prefácio escrito por uma amiga de longuíssima data. Portanto ainda muito trabalho pela frente...

Entretanto hoje recebi uma visita de alguém que viveu na casa ao lado da minha durante muitos anos e já não nos víamos há muitos anos nomeadamente a partir do falecimento da mãe e a ida do pai para um lar..

Uma breve troca de elogios (estás na mesma, não te fazes velho...) acabámos por falar do que cada um ainda faz. Ele, reformado como eu, estava muito ocupado por ser tesoureiro de umas comunidades religiosas a que pertence. Por este lado falei-lhe dos meus netos, da minha vida agrícola, dos meus pais e obviamente da minha escrita. Aqui ele abriu o olho e perguntou-me:

- Tu escreves livros?

- Já escrevi dois e estou a finalizar o terceiro.

A determinada altura pergunta-me quanto ganhava em escrever os livros. Dei uma gargalhada e devolvi a resposta dizendo que os meus livros são todos oferecidos. Espantado com a minha resposta voltou a questionar-me:

.- Tu escreves, editas e depois ofereces os livros?

- Exactamente!

- Qual o interesse?

Ora foi aqui que me calei. Não respondi nem ousei fazê-lo, porque considerei que a resposta que lhe desse não o convenceria. Entretanto meteu-se outra coisa na conversa e acabei por não lhe dar qualquer resposta.

No entanto a sua questão colocada assim deixou-me a matutar: "qual o interesse?" perguntou ele!

E eu sem uma resposta a preceito.

"Caneco", pensei para mim... terei de achar uma resposta para esta questão!

Obviamente que o meu próximo livro também será oferecido. Porém espero até ao seu lançamento encontrar a verdadeira resposta.

Hoje não brinco!

As sociedades actuais são pródigas em desperdício. Mas isto não é novidade nenhuma para (quase) ninguém.

Daí muitas pessoas em diversos locais se juntarem para recolherem nos restaurante sobras de refeições não servidas, indo depois entregá-las a pessoas necessitadas, maioritariamente gente sem-abrigo.

Durante muito tempo guardei caixas de plástico que depois entregava a uma colega que fazia parte de uma associação de recolha desses alimentos, para que ela usasse para distribuir a comida em doses familiares ou unitárias, conforme os destinatários

Gestos fantásticos de gente ainda mais fantástica.

Só que o desperdício não é exclusivo dos alimentos. Roupas, mobílias, livros e até brinquedos são depositados no lixo sem que ninguém aproveite.

Hoje fui despejar o meu lixo reciclável nos contentores específicos, que ficam a uns meros 30 metros da minha porta. Desta vez não havia vidros apenas embalagens e papel.

Tudo despejado e já de regresso a casa deparo-me com três boas mochilas e mais um saco repletas de... brinquedos encostados ao contentor do lixo orgânico. Doeu-me o coração.

Há uns anos valentes quando os miúdos cá de casa deixaram de ser miúdos pedi-lhes para fazerem uma escolha do que queriam e não queriam dos brinquedos. O resultado deu uma quantidade de caixas cheias e muito mais espaço em casa.

Os brinquedos sem interesse foram entregues num hospital público à ala pediátrica onde havia muitas crianças internadas. O restante ficou num pequeno baú que a minha neta hoje adora desarrumar.

Tudo isto para tentar perceber como se deitam brinquedos no lixo e ninguém pensa nas crianças que não sabem o que é um boneco, um carrinho, quiçá um jogo! Com tanta associação, tantos centros, tantas escolas não há um telefone para perguntar se querem os brinquedos?

Desilude-me esta gente pouco altruísta e nada humana.

Há muito, mas muito para educar nesta sociedade demasiado preocupada com o faz de conta, mas nada ralada com quem devia contar!

E o andebol, hem?

Há quatro dias falei neste postal sobre a brilhante carreira da selecção portuguesa de andebol que se encontra em Oslo a disputar o Mundial da modalidade.

Brilhante? Não. Brilhantíssima.

Esta noite enquanto esperava que o jogo da Liga dos Campeões iniciasse em pleno Estádio de Alvalade, fui vendo a exibição dos "Heróis do Mar" (epíteto com o qual os nossos atletas foram baptizados!!!) que ao fim da primeira parte batiam a poderosíssima Alemanha por um anormal 13 - 9.

Hoje, eu parecia aqueles feirantes antigos que diziam estavam com "um olho no burro e outro no cigano" pois enquanto evoluía um jogo deveras fraco da minha equipa, outros atletas lá na terra dos fiordes lutavam arduamente para chegarem mais longe.

Chegaram com mérito e sacrifício e neste momento Portugal tem já garantido (sem jogar, obviamente!) o quarto lugar neste Mundial. Um marco histórico no andebol luso.

Ora quando cheguei a casa liguei a televisão, fiz uma breve passagem pelos diversos canais de informação e similares e claro... só se falava de futebol. Como quase sempre.

E o andebol, hem?

Para b«nota final: parabéns aos jogadores, à equipa técnica e aos dirigentes desportivos da FPA. A darem o exemplo a outras!

Agora venha de lá a Dinamarca provar do nosso veneno... ups quero dizer vinho!

Treze anos: um adolescente!

Então não é que me esqueci do aniversário deste meu outro espaço? Eu que gosto tanto de comemorar aniversários (para mim é muito diferente de fazer anos!!!) olvidei completamente aquele meu outro blogue.

Mas vamos sempre a tempo não vamos?

Portanto temos já passados 13 anos de um local onde depositei muito do que escrevi quando principiei nestas andaças da escrita, já lá vai mais de meio século, e muitos outros textos, sendo que alguns destes já foram reunidos em pequenos e pobres livros.

Assim e até hoje foram publicados, sob a capa daquele blogue, 490 postais, sendo que a maioria é prosa. Alguma poesia é certo, mas não obstante dizer-se que Portugal é um país de poetas, assumo que ainda estou muito, mas muito longe desse desiderato. Ainda assim há por lá umas coisas interessantes, todavia sem grande excelência.

Mais uns dados para complementar esta dúzia bem medida de anos: 5214 comentários, 604 favoritos e 73 destaques sendo que estes últimos só o foram por entrarem directamente no restrito rol dos postais mais comentados.

Finalmente não imagino até quando por ali irei andar, até porque não tenho a disciplina de escrever lá diariamente, como tenho para com este.

O tempo me dirá o que fazer com aquele.

A gente lê-se por aí!

A arte de ler!

Não posso nem devo mentir: ando a ler pouco! Quer dizer pegar num livro, abri-lo, senti-lo fisicamente entre os meus dedos e depois dedicar-me somente à sua leitura.

Neste momento tenho dois livros em aberto, isto é, comecei a ler cada um, mas ainda estão longe do fim. Reconheço que o problema desta lentidão é exclusivamente minha.

Tenho por hábito ler devagar. Há sempre uma ou outra frase que se destaca, que me obriga a parar de ler e a meditar nela. Por vezes volto atrás para perceber outras ideias que surgiram mais à frente.

Ler não é um acto simples. Para mim ler carrega uma responsabilidade acrescida pois não posso nem devo ficar indiferente ao que vou lendo. Os escritores gostam que se leiam os seus livros, mas ainda não percebi bem se querem que sejam simplesmente devorados ou se preferem uma leitura mais profunda por parte do leitor tentando que este encontre aquilo que não escreveram, mas que estará lá... escondido entre tantas palavras e frases.

Remato com a certeza de que ler é (também) uma bonita arte!

Asneirar em português!

Lá fora a chuva cai insistente sacudida por um Eolo tonto e aborrecido.

Dizem que é a Hermínia, uma depressão com não sei quantos outros nomes pomposos que os especialistas adoram epitetar. Para mim é uma noite normal de Inverno, como tem de ser. É tempo dele!

Antigamente não havia avisos. Nem verdes, amarelos, laranjas ou vermelhos, mas as pessoas tinham normalmente bom senso para não se ausentarem nem irem para a beira do mar.

Mas actualmente o que conta é fotografar, filmar e enviar tudo para uma qualquer rede social para ter 999 gostos, 1111 visualizações, 666 comentários e uma conta choruda no hospital para pagar porque foi colhido por uma onda.

Uso este humor parvo para falar de coisas sérias. Muito sérias mesmo.

As entidades anunciam perigo junto à costa devido à ondulação costeira e o que a malta da cidade faz é ir dar fé do que se está a passar em vez de se cuidar e ficar em casa! Depois levam com um banho, trambolham na estrada para mais tarde darem entrada num hospital por causa da sua própria parvoíce. E já nem falo dos que morrem!

Finalmente e quando questionados à posteriori dizem que tiveram azar, olvidando os avisos emitidos.

É assim o triste e actual português: quanto mais me avisas mais eu quero fazer asneira!

Mundial de andebol: Portugal é surpresa?

Pela primeira vez a selecção portuguesa de andebol passou aos quartos de final da competição, após uma vitória história e quase impensável contra a selecção de Espanha, contra quem nunca havíamos ganho.

Este sim é um seleccionador a sério e chamou os jogadores que achou mais capazes de resolverem os problemas dentro do campo. Não é como o de futebol que se vende por malguinha de papas!

Bom depois deste aparte estive a ver o jogo à noite em diferido e já a saber o resultado final, mas não me importei nada, já que ver os manos Costa, o Victor Iturriza, o Luís Frade, o Salvador Salvador, o Pedro Portela, o Fabio Magalhães e toda a restante equipa, foi um prazer e uma alegria.

Digo mesmo que há muito tempo não via uma equipa tão bem resolvida, tanto em termos técnicos, como táticos como até motivacionais. Parabéns a todos.

Não imagino o que se seguirá em termos de Mundial, mas de uma coisa estou certo: os nossos próximos adversários olharão para Portugal com outros olhos.

Portugal tem sido uma óptima surpresa? Tem! Para o andebol e obviamente para os portugueses!

Actualização às 16 horas do dia 26: a selecção portuguesa acaba de bater o Chile por 46-28!

Venha de lá então a Alemanha!

O título do meu passado!

Já não me recordo onde li esta ideia: se tivesses que dar um título de livro à tua vida, qual seria?

Na altura não liguei a este mote para dias depois ficar a matutar no desafio. Só que foi com alguma facilidade que encontrei um rótulo para a minha vida já decorrida. Chamar-se-ia "Em contramão"!

Não quero com isto dizer que tudo o que fiz foi estar do lado contrário da vida, mas tenho consciência que fui diversas vezes apelidado de alguém que é do contra. Do contra talvez não, mas nunca fui subserviente, mesmo com quem estava acima de mim. Bastaria que eu tivesse razão e estaria logo a confrontar os outros.

Mas se recuarmos umas boas dezenas de anos, dou por mim na escola primária a ser o único aluno com óculos. Naquele tempo a oftalmologia era quase uma especialidade sagrada. Resultado fui brindado com diversos epítetos, nenhum deles famoso e feliz, e isso colocou-me logo do outro lado da barricada da vida.

A sorte náo estava do meu lado e os diversos professores que fui tendo na escola também não tinham aquela capacidade pedagógica para nos ensinar e ajudar a sermos melhores alunos e pessoas. Recordo a este propósito que certa vez uma professora de Geografia avisou-nos logo no primeiro dia de aulas: estou cá só para vos domar!

Achei terrível aquela afirmação e mais uma vez coloquei-me do lado contrário, olhando para os professores como gente pouco fiável. Resultado: esta postura fez de mim o homem que sou hoje. Não diria que seja um céptico, mas alguém que prefere questionar a aceitar de mão beijada tudo o que me surge na frente.

Obviamente com o 25 de Abril de 74 passei a estar do lado contrário da estrada da vida (só podia!!!), para muito mais tarde começar a entender que viver em contramão seria sempre um risco acrescido.

Os anos passam, a vida evolui e quando damos conta descobrimos, provavelmente até com graça, que conduzimos agora do mesmo lado da estrada, tal qual os outros.

Fica então outra questão em aberto: para quê viver em "Contramão"...

A gente lê-se por aí!

Politicamente... incorrecto!

Os nossos políticos ou para-políticos como é o caso do senhor Almirante Gouveia e Melo assumiram para eles os holofotes. Uns por boas razões mas a maioria nem por isso.

Principiemos pelos bons exemplos: o senhor Comandante ou Almirante se quisermos falar da sua patente, não se quis envolver em jantares suspeitos. Retirou-se de cena e isso, a meu ver, só mostrou que sabe qual poderá ser o seu lugar da sociedade portuguesa. Saiu a tempo da confusão, mostrando coragem e lucidez! Muito bem!

No caminho inverso ficou o actual governador do BdP, Mário Centeno, que já percebeu que a sua candidatura dentro do seu partido não é aceite por todos. Provavelmente ao tentar arregimentar apoios, o antigo Ministro da Finanças de Costa, viu fugir muita gente. Mostrou pouco discernimento e sinto que só ele é que deve ter pensado que teria hipóteses de ir para Belém.

O caso no Ministério da Saúde e da acumulações de funções do ex-director do SNS deixou a Ministra da tutela muito mal na fotografia. Não será caso para demissão mas creio que a senhora Ministra terá ficado fragilizada. Veremos se haverá consequências...

A seguir há o caso das mães despedidas pelo BE. Mais um caso de: olha para o que digo não olhes para o que faço. Pior do que aconteceu foi o BE disparar contra a ERC, para mais tarde vir a assumir o que realmente aconteceu no partido. Mais um bom exemplo de incoerência política. Assim dificilmente sairão do lugar onde estão na AR. Encravados entre PS e PCP e sem perspectivas de crescer. Será bom que se percebam que o povo não esquece!

Finalmente a mala! Ou malas! E um deputado a mexer onde não deve ou deveria. Quase me faz lembrar um velhíssimo anúncio num programa radiofónico de enorme sucesso: ai quem me dera a mala! Simplesmente impensável!

Portanto da esquerda à direita os nossos políticos a asneirar muito bem! Haja alguma coisa em que são bons!

Depois ainda há quem se admire com a abstenção nas eleições!

Esquecer-me... de mim!

Diz um amigo meu que é médico que as pessoas vivem actualmente muito mais tempo que antigamente devido a três factores: as vacinas, os antibióticos e as estatinas.

Ora se vivemos mais anos, logo arriscamo-nos a ter outras doenças que antigamente não existiam. Os cancros, as hipertensões, os AVC's (sem as estatinas para evitar) e finalmente as demências.

Se para as três primeiras já há bons tratamentos, diria que para o definhamento neurológico a coisa parece estar ainda muito atrasada. Pode-se tentar minimizar os sintomas, mas quando ela dá os primeiros sinais temos de nos ir preparando para a doença caminhar com pujança.

Durante muitos anos assisti ao lento definhar da minha sogra. Os primeiros actos em que se percebeu de que algo não estava bem terá sido aos setenta e muitos anos. Para logo se ir evidenciando a descida quase vertiginosa para um estado quase vegetativo.

Agora começo a ver os mesmos sisntomas na minha mãe e num familiar mais novo que terá perto de 79 anos. Recorro à técnica que usava com a minha sogra no sentido de ninguém perceber que se repete amiúde ou se esquece do que disse um minuto antes. Sofrerão menos, digo eu!

Os anos também pesam em cima das minhas costas. E se nenhuma doença é boa, diria que a demência nas suas diferentes variantes (Alzheimer, arterioesclerose, etc.) será das piores e por isso espero e desejo que nunca seja atingido por esse maléfico síndrome.

Porque não deve haver coisa pior que alguém a determinada altura olvidar não só o presente, o passado mas essencialmente a sua própria existência.

A gente lê-se por aí!

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