Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

"O Fim dos Baltasares"

Um bom livro deve principiar por um bom prefácio.

E um bom prefácio é assim uma espécie de chave mestra que acorda o leitor para o que se seguirá!

O livro infra entrou pela minha caixa de correio adentro, naquele envelope branco e azul como tanto gostam os monárquicos. Uma surpresa! Uma alegria!

Li o prefácio e fiquei ali preso naquele belíssimo naco de prosa, escrito imagine-se pela mão competente do filho do autor.

"Quem sai aos seus não é de Genebra!", diria um amigo meu recentemente falecido em tom de brincadeira e que trabalhava as palavras como poucos. Curiuosamente ou talvez não também um jurista. E minhoto (sinto que nestas coisas não há coincidências)

O "Fim dos Baltasares" é um livro pequeno em tamanho que qualquer pessoa lerá num belo serão, coisa que não me assiste. Até porque sou lento, pastoso a ler qualquer pedaço de prosa. Porque gosto de avançar,  recuar em busca de algo e regressar à leitura. Retiro frases, palavras, sentidos e coloco-os à beira de um pequeno caderno. Por fim continuo até este se apresentar.

Duas estórias que correm em paralelo. Do princípio até à derradeira palavra. Que nos transportam para diferentes perspectivas de vida. Todas elas verosímeis.

Um morgadio e uma praia. Nada mais oposto, todavia com tantas semelhanças, para além do nome Baltasar!

Escreve o meu bom amigo João-Afonso neste seu texto de apresentação do livro "...todos temos os nossos Baltasares, ainda que com outro nome qualquer..."  Uma assertiva verdade pouco assumida por todos nós.

Escrito naquele seu jeito tão peculiar mas assim mesmo cativante "O Fim dos Baltasares" carrega consigo a nostalgia de tempos antigos. Adorei simplesmente recordar!

Remato com um profundo, sentido e publico agradecimento: obrigado bom amigo por esta prenda de Natal antecipada e que me comoveu!

Bem hajas!

 

O FIM DOS BALTASARES.jpg 

 

O meu Natal!

A minha (má) relação com o Natal tem origem numa triste estória que me aconteceu teria eu uns quatro ou cinco anos. Naquela noite o tal de "Menino Jesus" ofendeu-me, deixando uma marca que ainda hoje carrego. Obviamente que naquele tempo o "Pai Natal" não existia... pelo menos na aldeia!

O embaraço que eu criei com a minha zanga foi tamanho que a minha mãe teve de me dizer que as prendas eram as pessoas que as davam e não o tal "Menino Jesus". De decepção em decepção acabei por olhar para esta quadra que se aproxima sempre de viés, não fosse mais alguém pregar-me uma estúpida partida.

Todos os anos por esta altura sentia-me como peixe fora de água. Era um martírio que não escondia. No entanto a idade colocou alguma serenidade nesta bravata e passei a alinhar muito na ideia de que o célebre "Ventoínha" dos Parodiantes de Lisboa dizia: contrariado mas vou!

Foi preciso nascerem os filhos para que o Natal fizesse algum sentido. Não pelas prendas, mas tão-somente pela alegria que via nos meus filhos e sobrinhos.

Mais um passo em frente no tempo e dou agora conta dos netos. Daqueles fedelhos fantásticos que adoro e que me fazem olhar o Mundo com uns olhos diferentes.

É mais por eles que se faz ainda a árvore de Natal, (em 2008 quando morreu o meu sogro não se fez nada, porque ainda não havia crianças), se ilumina a casa por fora como se fosse um Circo qualquer, se procura aquela prenda, mesmo que os pais estejam contra.

O Natal não é só família e amigos...

O Natal não é só partilha e entrega...

O Natal não é só amor e alegria...

É essencialmente um bálsamo para as feridas na alma, um lenço que seca as nossas lágrimas, uma verdadeira reconciliação com o triste passado.

Digo eu!

A gente lê-se por aí!

Antes fome que fama!

Nunca na minha vida pensei em ser famoso. Sempre considerei a fama um contrapeso à vida de todos nós. Todavia também sei que sem essa tal de fama muita gente, especialmente do espectáculo, da televisão e do desporto, ganhariam muito menos dinheiro.

Portanto não os posso nem devo levar a mal. Faz tudo parte de um negócio que calculo muito lucrativo.

O que me custa entender prende-se com o público em geral ao derreter-se para saber da vida de umas pardas estrelas. Onde comem, bebem, dormem (especialmente com quem dormem), jogam, passam férias. Como se vestem, como se apresentam, como... qualquer coisa desde que seja o tal artista!

Nem sequer imagino como pode ser horrível a vida de quem é muito conhecido (pelos melhores ou piores motivos).  Adoro viver anónimo sem ter ninguém a seguir-me ou a fotografar-me a centenas de metros.

Todavia percebo que os donos de algum poder para influenciar os outros sejam muito solicitados especialmente por quem quer vender alguma coisa. Será a economia a funcionar mesmo que seja com coisas banais.

Finalmente direi que nunca contem comigo: nem para ser influenciador nem para ser influenciado.

É que me falta talento para um e dinheiro para o outro!

As heranças futuras!

O que irei dizer a seguir não será novidade para ninguém e prende-se com a minha ideia de que a razão principal para muitas famílias se desfazerem terá a ver com partilhas dos bens de alguém que faleceu.

Diria que raros são os casos em que tudo corre bem e todos os herdeiros assinam as respectivas documentações. Arriscaria dizer que mesmo nestes casos já muitos anos depois há quem venha dizer de sua justiça mostrando o seu desagrado pelas partilhas feitas anos antes.

Entretanto por este lado estou completamente descansado até porque sou filho único. Mas também os meus pais não são ricos... o que também facilita a concepção da coisa.

Neste fim de semana na aldeia encontrei uns primos que me comunicaram o desejo de venderem todos os bens de herança da falecida mãe. Uma casa e uns pedaços de terra mal amanhados. Pelo que percebi um dos filhos quer apenas dinheiro e nada de terras e trabalhos futuros. Resultado: têm de vender tudo.

Tal como este vou assistindo diariamente a muitos outros casos, seja na família ou em estranhos, ao delapidarem um património vasto por troca de  um naco de dinheiro que desaparece num ápice. E depois nem dinheiro nem bens.

Por tudo isto muita gente me questiona porque ainda mantenho a ideia de adquirir terras agrícolas se quando eu partir provavelmente tudo será vendido ou abandonado? Que seja, respondo já eu! Após a minha morte façam o que quiserem... 

Mas se, por um simples acaso, não venderem e seguirem os meus passos? Ficarão mais pobres ou mais ricos?

A resposta não é fácil pois depende somente do que cada um considera verdadeira riqueza.

A gente lê-se por aí!

As minhas leituras... atrasadas!

É a constatação de uma triste realidade: cada vez leio menos livros.

Sempre que visito outros espaços na blogosfera dou conta que ando a anos-luz da actualidade literária. Autores cujo nome jamais escutei e obras que nunca conheci. O que equivale dizer que ainda não saí do meu pobre casulo literário.

Terei espalhado por diversas casas centenas se não milhares de livros. A maioria clássicos e de escritores fantásticos e com o quais convivi feliz através dos seus escritos. Todavia os escribas recentes ficam no rol dos esquecidos. E tenho muita pena.

Se exceptuarmos alguns livros de amigos próximos, que me forço (com prazer) a ler, diria que ainda vivo no século passado onde procurava em cada livro que desfolhava, numa página lida ou em linha sublinhada o meu próprio caminho de escrita.

Hoje o meu tempo esvai-se entre as minhas enrugadas mãos, onde já começam a sobressair as artroses da idade e dos poucos cuidados.

De vez em quando prometo-me mais leituras, mais empenhamento nesse vaguear por entre frases e momentos inesquecíveis que podemos encontrar nas páginas de um livro. Mas num ápice esqueço a promessa e tudo fica arredado para amanhã. Mas amanhã vai ser o hoje e continuará a haver amanhã.
E assim vou adiando... dia após dia!

Quero ler "Guerra e Paz", a "Divina Comédia", "Os Miseráveis" ou "Em busca do tempo Perdido" e tantos, tantos outros livros. 

Quero ler Agustina, Mia Couto, António Lobo Antunes, João Tordo ou Jacinto Lucas Pires e uma imensidão de autores lusos e não só!

Quero ler somente o que ainda não li... Antigos e recentes!

Quero, no fundo, ler-me também a mim!

Cuidado com a língua!

Hoje estou na aldeia beirã onde nasceu o meu sogro e respectiva descendência (faria amanhã 100 anos se fosse vivo). Como não estou sozinho lá tenho de aturar a televisão... que os outros querem ver!

No pequeno ecran continua a evoluir o mau português, escrito em letras garrafais para que todos possam ler quão baixo está o nível da nossa pobre língua.

Dou um exemplo real como o que se segue onde, num qualquer noticiário de não sei qual canal, li em rodapé a seguinte frase: os termómetros vão baixar no fim de semana.

Em primeiro lugar não sei se os termómetros vão passar a ser utilizados no nível inferior ao que estão (que sinceramente ainda não sei qual é o nível de hoje), se será referente o preço de compra ou venda que irá baixar ou algo bem diferente e que eu ainda não atingi...

Depois o tempo verbal é usado no presente do Indicativo quando o fim de semana só principiará amanhã e portanto deveria ser usado o tempo futuro.

Posto isto a frase seria: as temperaturas irão baixar no fim de semana. Mas claro... o que conta mesmo é dar uma novidade sem qualquer preocupação linguística porque isto, como diria o outra, isso não interessa nada!

Já nem ligo aos "anos atrás" tantas e tantas vezes ditas e repetidas por tanta gente que quase se tornou parte do nosso (mau) linguajar.

Não sou um fundamentalista da língua portuguesa, até porque também eu dei, dou e darei muitos erros (infelizmente). Mas jamais terei a divulgação de um canal televisivo.

Daí escutar amiúde: mas eu vi assim escrito na televisão!

Pois...

Viagem à Beira Baixa! Amanhã!

Ainda agora cheguei de viagem e amanhã de manhã parto novamente para a Beira Baixa! Pelo que já consegui perceber vai ser um fim de semana de friozinho por lá! É tempo dele já se sabe!

Também já me disseram que irá ser o momento de erguer o madeiro de Natal no adro da igreja, que terá também comes e bebes.

Irei dar a volta às fazendas para perceber se há necessidade de intervenção de sapadores e afins. Ou como ficaram as oliveiras após a poda feita a seguir à apanha da azeitona.

Nestas coisas da aldeia não podemos descurar os cuidados nos terrenos sejam eles sazonais ou permanentes. Ainda por cima se estiverem à responsabilidade de outrém.

É neste assumir de (quase) fiscalização que evoco o bom do meu sogro. Coincidentemente e se fosse vivo faria 100 anos no mesmo dia do Dr. Mário Soares. Uma coincidência com a qual se brincou muitas vezes. Mas regressando ao ti'J. este homem tinha uma postura com os rendeiros muito diferente da minha.

A renda envolvia sempre bens agrícolas e algum dinheiro. Algo que me espantava até porque o meu sogro, não sendo abastado, não necessitava daquele dinheiro para matar a fome. Mas habituara-se nesta filosofia durante anos a fio...

Após a sua partida, certamente para o Céu, o esquema de rendas alterou-se e as herdeiras passaram a não exigir qualquer compensação pecuniária apenas que os terrenos ficassem bem tratados. E assim tem ancontecido.

Finalmente vou tentar adquirir mais um pedaço de terra contíguo aos nacos comprados há um bom par de anos. Não sei se o conseguirei até porque a pessoa quererá vender caro. E eu desejo comprar barato.

A ver vamos, então!

A gente lê-se por aí!

Coimbra!

Não obstante nuuuuuuuuuuuunca ter estudado sempre gostei da cidade de Coimbra. A relação entre estudantes, Mondego e a própria urbe surge como muito próxima e sempre me apaixonou.

Como a paixão que tinha por aquela miúda, obviamente a mais gira da turma quando visitei, em excursão escolar, a bela cidade da Rainha Santa isabel

Aventemos as paixonetas e olhemos para a cidade dos estudantes donde sobressai da encosta virada para o Mondego a "cabra" na cidade universitária, esta ao que soube com cada vez menos alunos porque foram deslocados para o Polo 2.

Hoje palmilhei o centro histórico numa breve passagem que fiz à cidade dos estudantes. Também aqui o turismo (quase) selvagem tomou conta de alguns locais mais emblemáticos, muito à custa dos célebres fados conimbricenses e com demasiadas lojas dos costumados "souvenirs".

Saí da Ferreira Borges - uma rua quase pedonal - e embrenhei-me num bairro de muitas escadas que me levaram até à Sé Velha e ao seu fantástico claustro gótico

claustro.jpg 

Rua acima, rua abaixo toda aquela encosta está carregada de vida estudantil. Murais bem desenhados,

Mural_.jpg 

inscrições em paredes quase filosóficas,

inscricao_.jpg 

ou simplesmente dúvidas existênciais.

duvida_.jpg 

Porém no pouco tempo que por ali andei consegui descobrir três Repúblicas. A das Marias dos Loureiros,

marias_loureiro.jpg 

A República dos "Kagados"

kagados.jpg 

e finalmente a República dos "Prakystao".

 

Prakystao.jpg

Entretanto não imagino se estas pequenas e carecterísticas repúblicas ainda albergam juventude estudantil ou se serão somente novos pólos turísticos.

Uma coisa ficou registada na minha mente. Regressarei a Coimbra assim que puder para uma visita mais pormenorizada até porque, por exemplo, não visitei o Penedo da Saudade!

E nesta cidade parece que há tanto para ver!

É por estas e muitas outras...

... que somos um país atípico.

Hoje um médico comunicou que para fazer determinado tratamento levaria x dinheiro. Todavia não passaria factura nem recibo. Isto é, embolsou o graveto todo sem partilhar com a Autoridade Tributária.

Este é um exemplo perfeito da mentalidade portuguesa: fugir aos impostos.

Somos um país curioso. Detestamos os políticos que se aproveitam da sua actividade para abichar uns cobres, mas por outro lado aplaudimos quem consegue, de forma evidente ou velada, enganar o Estado no que respeita aos impostos devidos.

Depois somos publicamente capazes de dizer que somos gente seriíssima.

Não sou nada apologista desta filosofia de xico-esperto. Também não sou um santo, mas não compro a ideia de quem rouba o Estado está a fazer justiça, muito naquela velha máxima de "quem rouba um ladrão tem 100 anos de perdão".

Penso que quanto mais gente pagar devidamente os seus impostos, menores serão estes. Mas como se consegue enfiar esta ideia na cabeça deste teimoso e imenso povo?

Nem daqui a séculos este pensamento conseguirá ganhar espaço na nossa sociedade.

Entretanto vamos deixando que o virus anti-impostos se alastre.

Serenamente!

Pobre miúdo!

Este fim de tarde, início de noite saí de casa para ir à farmácia aviar-me de... saúde!. Corria um vento frio e pouco agradável ao qual contrapus alguma roupa mais quente.

Mãos nos bolsos aí fui eu e mais os pensamentos, principalmente os derivados da escrita em busca de uma qualquer ideia para um próximo conto de Natal.

Entrei no bairro da farmácia e deparei logo com sinais luminosos. Todavia estava tão absorvido nas minhas ideias que nem liguei ao semáforo vermelho para a passagem pedonal e atravessei sem parar. Do lado contrário aguardavam dois peões.

Mal acabo de atravessar a passadeira oiço:

- Porque passaste?

Percebi logo que a crítica era comigo. Eu espantado, o puto zangado, a mãe envergonhada. Mas ao invés de seguir o meu caminho recuei uns passos e assumi:

- Tens toda a razão! Não deveria ter atravessado a passadeira com o sinal vermelho. Muito bem observado.

A mão aliviada pela minha postura acabou por me confessar:

- É um desbocado...

- Não faz mal. Eles também nos ensinam!

Finalmente e em jeito de remate perguntei-lhe:

- Como te chamas?

O que eu percebi foi um nome estranho e por isso ousei perguntar à mãe:

- Como?

- Angélico!

- Ahhhh!

Na verdade não percebera mal. Depois terminei.

- Boa noite e obrigado!

Segui o meu caminho até à farmácia enquanto pensava no coitado do miúdo que não teve culpa alguma no nome que lhe deram!

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Os meus livros

Des(a)fiando Contos
Quatro desafios de escrita

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D