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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Azáfama natalícia

A partir da proxima madrugada principia a costumada azáfama natalícia cá em casa.

E a primeira irá levar o dia inteiro que são as filhós (que cá para mim que ninguém nos ouve, não prestam para nada... alguma vez se viu filhós sem açucar?)

Segunda-feira seguirá o resto dos acepipes para terça finalmente tentarmos descansar-antes da Consoada.

Este ano ainda se pensou reduzir muito estas actividades tendo em conta a parftida da matriarca da família. Só que nasceram duas crianças e celebrar a vida não será todos os dias nem para todos.

Portanto bora lá arranjar estômago para armazenar tantos doces.

Eu vou ser cuidadoso pois a idade não perdoa e não vale a pena perder a saúde por um naco a mais de doce. Mas de uma coisa vou ter a certeza de fazer se chegar à manha de 25... Arrigementar um pijama de bolos...

Já experimentaram?

Natal: lugar à família!

Hoje andei a rever a lista das pessoas a quem dei o meu último livro. E é curioso que retirando os cá de casa e os meus pais apenas cinco familiares receberam também os meus livros.

Sempre fui uma pessoa ligada à família mesmo aquela mais afastada pois toda merece o mesmo cuidado e tratamento. De tal maneira sou apegado à família e à sua história que uma das melhores prendas que recebi em toda a minha vida (creio que foi no meu aniversãrio) teve a ver com a investigação feita aos meus antepassados, nomeadamente nomes, nascimentos, mortes, profissões e locais de vida. Um tesouro que guardo para sempre!

Mesmo sem nunca ter conhecido a maioria daqueles meus antepassados (a mais velha que me lembro foi a bisavó Maria da Conceição, mais conhecida na aldeia por Maria Couvicas!!!) tenho por eles uma estima e um enorme respeito porque, obviamente, sem eles eu também não estaria por cá!

Talvez por ser assim tão ligado aos laços familiares é que estranho a tendência, por esta altura do Natal, dos filhos atirarem os pais idosos, doentes, dementes para as camas de um qualquer hospital, fugindo à responsabilidade de tomarem conta de quem os criou (mal ou bem, não interessa!).

Por aqui e se tudo correr bem irei no dia 25 buscar os meus pais, almoçarão comigo para no fim do repasto ir entregá-los à aldeia onde eu próprio ficarei até ao dia seguinte.

Posto isto e em jeito de recado: olhemos pelos nossos, cuidemos dos nossos, sejam eles muito novos, novos, idosos ou muito idosos. Porque quase sem percebermos seremos nós (eu já lá estou... quase) amanhá a necessitar dos cuidados e das atenções daqueles que, há muito tempo, nem nos deixavam dormir!

A gente lê-se por aí!

Bolo rei, raínha e demais acepipes...

... de Natal

Natal sem bolo-rei diria que nem é festa. 

Há uns anos decidiram criar o bolo-rainha que no fundo é primo do bolo-rei, mas sem as saborosíssimas frutas cristalizadas e que eu simplesmente adoro.

Entretanto não sei se foi a ASAE ou outra entidade qualquer que proibio entretanto a inclusão da fava e de um pequeníssimo brinde dentro da massa do bolo. Mais uma imbecilidade à portuguesa!

Tudo isto desapareceu por decreto retirando àquele doce a verdadeira magia... do Natal. Dizia também a tradição que a fava significaria a quem calhasse comprar o próximo. Uma brincadeira que quase ninguém respeitava.

Mas o Natal acarreta consigo as filhós, as rabanadas e mais um conjunto de doces impróprios para diabéticos. Por cá de compra só mesmo o bolo-rei e as azevias, porque o resto é tudo feito cá em casa.

A lista de doces já começa a ser elaborada:

- filhós (muitas e eu não como uma!);

- rabanadas;

- quadradinhos de chocolate;

- tarte de amêndoa;

- pudim de ovos;

- peras bêbadas;

- bolo de bolacha;

- bolo imperial;

- farófias.

Finalmente seremos, no dia 25, apenas dez à mesa... A ver se chegam estes doces todos!

A prenda de Natal que gostaria!

Quando a semanas do Natal me perguntam o que eu gostaria de receber no dia 25 de Dezembro vem-me logo à ideia umas coisas assim para o pateta, como seriam:

- Uma viagem à volta do Mundo em balão de ar quente;

- Um iate enorme (mas com velas);

- Uma escalada ao Monte Everest.

Desejos que nunca divulgo até porque todos perceberiam que seria brincadeira. Portanto quando me questionam respondo quase sempre com a mesma lenga-lenga:

- Não quero nada, basta a vossa presença e bla... bla... bla...

No entanto, por vezes, dou por mim a questionar-me sobre o que gostaria realmente de receber pelo Natal. A resposta para mim é fácil, o problema seria a sua execução. Passo a explicar:

- algo que gostaria de receber seriam livros para ler, daqueles fantásticos e nada dos auto-ajuda que somente ajudam a carteira de quem os escreve e publica:

- outra seria ter um niquinha mais de competência na escrita e sair, definitivamente, deste registo a que todos os meus leitores já se habituaram.

Porém para que estes dois desejos se realizassem eu teria a necessidade de algo bem diferente e que se chama, se vocês não sabem imaginam...  tempo.

Eis então a minha verdadeira e única prenda de Natal que gostaria, desejaria receber: ter tempo.

Mas este não se compra, nem se embrulha com papéis coloridos e fitas deslumbrantes. Gere-se, limita-se, perde-se sendo sempre insuficiente para o que previmos alcançar.

Posto isto... se conhecerem alguém ou algures onde possa angariar mais tempo para eu gastar em coisas que gosto realmente de fazer não se esqueçam de me avisar.

Faxavor.

Não há coincidências!

Comecei hoje a percorrer os primeiros trilhos que me levarão à publicação do meu terceiro livro. Aqueles trilhos apenas querem significar a recolha de textos já escritos, alguns há muito tempo, outros nem por isso, e a respectiva compilação para calmamente fazer uma revisão crítica ou, quiçá, reescrevê-los.

Para já, e ainda não recolhi todos, já tenho 130 páginas para reler e editar!

Porém as coincidências tem relação com um outro postal que alguém escreveu, mas já lá iremos. Entretanto o que convém realçar aqui e agora são ainda as reacções ao meu livro publicado em Maio passado.

Já havíamos entrado no Outono quando o Francisco reservou um pedaço deste seu postal para falar também do "Des(a)fiando Contos". Um agradecimento que ainda não fizera publicamente, não por esquecimento, mas porque necessitava de o entroncar com outro postal. Este mesmo que agora assino.

Ora as tais coincidências que falo no título deste postal prendem-se então com um encantador naco de prosa que muito me lisonjeia. A MJP é uma amiga, vai para uns anos, oriunda destas andanças de escrita. Comentário para cá, comentário para lá, originaram a cimentação de uma enorme amizade.

Assim esta menina não pretendeu deixar os seus créditos por mãos alheias e vai também de botar opinião sobre o meu livro acima referido.

Um texto que surgiu neste mesmo dia em que começa a dita minha caminhada para um terceiro volume... Daqui a referência às coincidências... Ou talvez não sejam!

IA ao serviço da medicina

A ciência médica tem evoluído de forma fantástica, principalmente, no último meio século muito à custa das novas tecnologias. Desde um simples RX, à Ressonância Magnética ou a uma Tomografia Axial Computorizada, já para não falar dos potentíssimos microscópios ou demais ferramentas cirúrgicas, em todos estão presentes diferentes e assertivas tecnologias.

Nenhum dos actuais médicos vive sem o uso de ferramentas tecnologicamente evoluídas o que torna a medicina, por um lado mais fácil mas por outro com acrescidos níveis de responsabilidade.

Na passada sexta feira fui ao meu médico cardiologista que até há pouco tempo estava num dos diversos hospitais privados depois de ter passado por alguns públicos.

Sou amigo deste médico desde os tempos de escola. Sempre bom aluno cedo percebi que estaria ali um fantástico clínico. Não me enganei!

Hoje é responsável máximo na sua área, numa conhecida clínica. Saiu de um lado, foi para o outro, avisou.me da mudança, mas eu segui-o como achava que deveria fazer.

Abraço daqui e dali, lá fomos para a consulta.

Após uma espécie de prefácio onde ele me agradeceu a confiança passou a explicar-me o que se seguiria. Disse ele:

- Agora com os computadores muitos médicos têm dificuldades em transcrever na totalidade toda a história clínica do doente, até porque cada paciente fala a uma velocidade e a dicção também é assaz diferente.

Perante esta verdade (quase)  indesmentível explicou-me o que se iria seguir.

- Isto é um microfone que gravará a nossa conversa toda. No final perceberás.

Bom iniciámos a conversa e falei de tudo o que já havia tido em termos de doenças, respondendo às diversas questões formuladas. Após uma óptima conversa ele avisou-me que iria desligar o microfone e perceber se faltava alguma coisa.

Segundos depois aparece no visor informático toda a nossa conversa à qual foi subtraída toda a informação sem qualquer interesse médico. Um espanto informático que tem como base a Inteligência Artificial.

Fiquei maravilhado com o que assisti. Não ficaram registos alguns de temas diferentes de área médica. Se falasse de futebol ou política a aplicação não ligaria ao tema.

Assim sim... a IA poderá ser uma mais valia! Que deveria ser implementada em todos dos hospitais e centros clínicos. Poupar-se-ia certamente muito tempo e recursos!

Manuais ou...

No tempo em que trabalhei cheguei a dar formação, especificamente na minha área de trabalho que era a informática.

A formação não era muito longa nem chata, mas o suficiente para que os novos elementos que entravam na empresa me dessem o menor trabalho possível.

Para estas infimas formações criei um brevíssimo manual muito, mas muito detalhado. Chegaram-me a perguntar se achava que os novos elementos não teriam capacidade para perceber o que eu dizia. A minha resposta resvalava sempre para o humor e respondia:

- Quanto mais explicado, menos dúvidas terão e menos eu serei incomodado por vocês.- Porque eu sou pago para não trabalhar!

Bom... depois tive de explicar o que pretendia dizer com o não trabalhar, alguns riam-se.

Esta entrada meio a sério meio a brincar tem o propósito de diluir as minhas irritações quanto aos manuais distribuídos com os aparelhos que se compram. A maioria só falam de coisas que todos sabemos e descrevem muito pouco ou nada como proceder para se obter um resultado com o equipamente adquirido.

Nos papéis que costumam vir com os aparelhos vem alguma informação e logo por baixo ou ao lado ou do outro lado de um página uma ligação para um sítio da internet.

Se fosse o meu pai ou a minha mãe a comprar um equipamento jamais conseguiriam tirar do aparelho o rendimento para que foi adquirido porque não entendem da área.

Posto isto comprei um aparelho e agora vou ter de ler o "codradinho mirabolante" para saber como tudo trabalha.

Modernices...

Tarde mais quente!

Após o frio de ontem que invadiu os meus pobres ossos, prometi que hoje lhes daria mais calor. E assim fiz.

Após uma manhã atribulada (como sempre, aliás) atravessei a ponte 25 de Abril no sentido Norte -Sul e fui almoçar a casa.

Aqui acendi logo a lareira e duas horas depois já ardia assim, como o video documenta.

Não é a primeira vez que apresento imagens semelhantes a esta, mas todos os anos a primeira vez que se acende a lareira é um instante fantástico.

Dizem os mais velg«hos na aldeia que a lenha aquese sempre duas vezes: a primeira quando se apanha a segunda quando arde. Porém neste meu caso assumo que aqueceu bem mais que duas!

Brrrrr! Este frio a que não nos habituamos

Para mim prefiro chuva daquela boa e bem chuvidinha a estas noites gélidas que atacaram o nosso país quase tropical (dizem!).

O calor amaina-se com água fria, a chuva com uns resguardos a condizer e supostamente o frio deveria ser tapado com uns agasalhos... quentinhos!

O problema é que este ano, não sei, ou será do vento ou de mim... sinto muito mais frio que Outonos e Invernos anteriores.

Ainda bem que já apanhei a minha azeitona porque com este frio... calculo que não sairía de casa. No entanto sei que há muita gente ainda a ela ou provavelmente ainda nem começaram. Não lhes gabo a sorte e até aplaudo a sua coragem.

Sinto que já não estamos habituados a este frio... de bater o dente!

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