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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Balanço de 2024: a vida acontece!

É curioso como revi todos os meus textos neste dia final de ano desde que por aqui ando e em nenhum deles fiz um balanço sério de tudo o que me aconteceu.

Portanto alguma vez teria de ser a primeira e assim aqui estou para de uma maneira aberta e sem temores falar do que foi este 2024.

No dealbar deste ano não tinha qualquer resolução em mente, até porque já aprendi que as resoluções só existem para no final do ano nos deixarem mais amargurados por aquiilo que não conseguimos alcançar.

Posto isto principio pelo menos bom: três familiares próximos foram chamados por Deus. Uma tia, um tio e a minha sogra. Todos eles muito idosos e doentes.

O meu carro foi outro problema, No principio do ano bati com ele (um acidente tão parvo!), para depois entre Maio e Julho regressar à oficina, onde gastei um balúrdio de massa (como diria um antigo colega: mas eu também não sei quanto é um balúrdio) para o ver arranjado.

Este ano foi também dedicado às cirurgias. A primeira no dia 14 de Fevereiro para tratar o pé e o calcante da minha mulher que a obrigou a muuuuuuuuuuuuuitos dias parada.

Em Agosto tocou-me a mim com uma timpanoplastia que correu bem!

No dia 6 de Setembro novamente a minha mulher na aldeia e sem nada a incomodá-la caiu no chão e partiu o perónio. Mais uns meses quietinha, mas sem cirurgia.

Para finalmente no dia 18 de Novembro entrar eu no hospital para uma cirurgia à prostata. O resultado foi bom e agora já me sinto bem melhor.

No dia 4 de Dezembro eis-me em Coimbra para acompanhar pai e mãe a cirurgias às cataratas em ambos..

Entretanto no dia 29 de Março o E. quis vir passar a Páscoa a casa e saiu da barriga de sua mãe em poucas horas.

No dia 4 de Novembro, andava eu à azeitona quando a O. imitou o primo e bora passar o Natal na rua? Pois se imaginam que tudo terminou eis que no dia 27 a S. também quis dar um ar de sua graça e nasceu para gozar o seu primeiro Reveillon.

No dia 8 de Maio o meu segundo livro viu a verdadeira luz do dia. Um projecto que me pareceu, na altura, demasiado ambicioso.

O meu Sporting lá conseguiu ser campeão e eu estive na festa do Marquês no dia 18 de Maio.

Resumindo: muita vida a acontecer e eu a recebê-la de braços abertos.

Que em 2025 eu continue a conseguir viver a vida como esta quer que eu a viva!

A gente lê-se por aí!

Estranho "Reveillon"!

Quando era jovem gostava muito dos fins de ano. Seria assim uma espécie de contra ponto do Natal pelo qual não nutria uma admiração por aí além. Mas isto já vocês sabem!

O que desconhecem é que certo ano fiz a passagem de ano... num autocarro da Rodoviária Nacional.

Pois foi, não terá sido uma passagem assim... fantástica e foi nessa noite que percebi que as passagens de ano só serviam para gastarmos dinheiro a rodos, beber que nem uns desalmados e sem qualquer proveito para o ano que chegava.

A culpa obviamente não foi minha. Eu e a minha troupe tinhamos combinado juntarmo-nos numa certa hora em determinado lugar para irmos para uma festa cujo lugar desconhecia.

O problema prendeu-se com o próprio dia 31 pois era o dia em que a administração descia à terra e vinha dar a volta às casas-fortes da tesouraria. Notas, moedas, barras de ouro, ouro amoedado tudo era visto, analisado e conferido.

Nesse dia 31 às 15 horas fecharam-se as caixas e apuraram-se os saldos de forma a fazer-se a entrega o mais rápido possível pois todos sabíamos das tais vestorias administrativas e que demorariam muito mais do que queríamos e desejavamos. Tudo estava a correr com alguma normalidade quando alguém diz que o balanço geral tinha uma diferença de centavos.

Primeiro pensou-se que era brincadeira para logo a seguir evoluirmos para outra triste realidade. Havia realmente uma diferença, mas que era apenas escritural, não envolvendo dinheiro e consequentemente casas-fortes. Assim deu-se seguimento ao encerramento daquelas, após conferência dos valores fiduciários, ficando apenas a equipa final de balanço. Claro que eu, como maçarico e ainda por cima solteiro, tocou-me essa fava de ficar a trabalhar.

Portanto toca a pegar em centenas de papéis e conferir cada lançamento, para logo a seguir conferir a soma e mais tarde perceber se os dados na folha central estavam correctos.

Como devem calcular o tempo naquela altura correu contra mim. No meu velho relógio de pulso ia dando conta do tempo que ainda teria para me despachar. Com as horas a passarem, a certa altura estive na disposição de alugar um táxi para me levar de Lisboa à margem Sul, onde residia para buscar coisas para levar para a festa.

A certa altura tirei o relógio do pulso e guardei-o tal era a ansiedade que tinha em ver o tempo a fugir.

Oa papéis eram esmiuçados ao pormenor sem grandes resultados. Note-se que a diferença resumia-se a... 6 centavos de escudo, quando na altura a moeda mais pequena eram 10 centavos. Mas não se poderiam fechar as contas com esse erro. Jamais.

Não fui eu que encontrei o erro, mas um chefe que depressa desembaraçou o novelo e meia-hora depois estávamos todos na rua.

Eram 10 e meia da noite e assumindo que teria o meu "Reveillon" estragado, segui calmamente até ao velhinho Cais do Sodré onde apanhei o barco das 11 da noite.

Já em Cacilhas tomei um autocarro que me deixou perto de casa já depois da meia-noite. O curioso é que naquela viagem com pouquíssimos passageiros ninguém saudou o Ano Novo! Nem o próprio condutor!

Final de ano em queda livre!

Estou ou melhor estamos a dois dias de mudar a folhar geral do calendário. No entanto não sou nada apologista que esta simples alteração tenha alguma influência nos acontecimentos futuros.

Neste momento sinto-me em déficit. De saúde e anímico que se traduzem em anormais consequências psicológicas e que se resumem na pouca paciência para os outros e até para mim mesmo e num sentimento de assaz amorfo com  muitíssima pouca vontade de trabalhar (leia-se escrever!).

Desde o início do mês que ando adoentado, Uma ida a Coimbra deixou marcas profundas no meu corpo que desde esse malfadado dia 4 de Dezembro a tosse que por lá angariei ainda não desapareceu. As caixas de comprimidos sucedem-se mas com pouco sucesso terapêutico. Ainda assim foram umas fumigações de eucalipto que melhor trataram esta tosse.

O Natal foi muito sereno no que diz a excessos alimentares. Havia muita comida à mesa, mas o sacrista do apetite não estava por cá e comi muito pouco e bebi ainda menos. Ainda assim comi algo que me fez tão mal que ando há quatro dias com uma estúpida dor de gota que me apanha o pé direito.

Pareço um pobre deficiente.

Aproxima-se o ano de 2025 e invariavelmente só peço para o próximo ano poder chegar vivo ao ano seguinte!

E os meus caros leitores o que pediram para o proximo ano?

A um Deus que não existe!

Cada vez serão menos, em todo o Mundo, os crentes em Deus. E este Deus que me refiro não é unicamente o católico-apostólico-romano, o anglicano, o ortodoxo, o hindu ou Alá. A ideia de Deus perfeito e acima de todas as coisas será semelhante na generalidade das religiões e credos, mesmo as politeístas. Digo eu!

Há dois dias comemorou-se os 20 anos da tragédia asiática quando um enormíssimo tsunami originou ondas enormes que destruiram regiões inteiras matando mais de um quarto de milhão de pessoas. Já para não falar de desalojados.

Devido a esse fatídico dia muito se escreveu e filmou... Uns contando somente aquilo que assistiram horrorizados e impotentes, outros o que lhes aconteceu com diferentes e estranhas análises e conclusões. Umas mais realistas outras quase romanceadas. Até de um autor português, entretanto desaparecido, li sobre este terrível tema. Curiosamente, ou se calhar não, o livro chama-se "E Deus pegou-lhe pela cintura"!

No passado dia 26 li que uma jovem portuguesa, na altura dos acontecimentos com apenas 13 anos, escrevera e publicara recentemente um livro sobre o que lhe havia acontecido. Disse a autora que a determinada altura e no meio de todo aquele gigantesco alvoroço de água, lama e destroços, gritou por Deus e que logo á frente viu um cabo ao qual se terá agarrado. E salvo.

Este brevíssimo relato fez-me recuar perto de meio século quando logo a seguir ao 25 de Abril, na pacata e piscatória vila da Nazaré, muitos pescadores quando se viam aflitos para chegar a terra vindo do mar tempestuoso (as ondas gigantes são do outro lado do promontório) rezavam a Deus e essencialmente à Nossa Senhora da Nazaré que lá do Sítio velava pelos homens do mar! O curioso é que naquela altura muitos pescadores haviam renegado as suas crenças em Deus e nos Santos protectores porque não queriam estar ligados á igreja que apoiara o Estado Novo, recentementre destituído por um golpe de Estado.

Também na nossa normal linguagem o "se Deus quiser", "por amor de Deus", "Deus queira que sim" é usado amiúde. Entretanto os americanos mais susceptíveis com estas coisas sbustituiram o conhecido "Oh my Good" por um idiotismo "Oh my gosh" (nem imagino se será assim que se escreve!).

Dito isto diria que muitas pessoas não querem, nem gostam, nem supostamente necessitam de acreditar em Deus. Porém quando sentem os fundilhos bem apertados é ouvi-los em preces para com o tal Deus que não existe, nem acreditam.

Eu, ao invés, acredito sempre Nele, mesmo quando as minhas coisas correm menos bem!

Nem no Natal!

Desde que passei a ter filhos (e sobrinhos) a minha vida transformou-se num mar quase sempre revolto, não no pior sentido marítimo, mas pela forma como tudo em mim é uma enormíssima agitação, mesmo que muitas vezes involuntária.

Mas ultimamente então tem sido quase escandalosa esta revolução. de tal forma que adoptei na família a seguinte frase que bem espremida no seu conteúdo é sinónimo do que escrevi acima e resume-se nisto: quando acordo de manhã sei onde estou, mas jamais saberei onde irei dormir a noite seguinte mesmo que não tenha nada planeado.

Por exemplo se tudo tivesse corrido a preceito neste momento estaria à lareira na minha casa a escrever qualquer coisa ou a editar o meu próximo livro. Assim não fui para lá, estou na urbe manhosa, com uma neta no quarto ao lado que passa o dia a chamar pelo pai e pela mãe enquanto foi promovida a irmã mais velha sem ter consciência disso.

Surgiu-me em complemento uma crise de gota que nem sei de onde veio até porque ultimamente como tão pouco que já perdi uns quilos... E dói que se farta!

Porém a vida é assim mesmo e 2024 foi muito fértil em acontecimentos,, não diria bizarros mas em crescendo. Pode ser que para o ano as coisas acalmem!

É que já não vou propriamente para jovem, mas a vida deve pensar que ainda tenho vinte anos!

Nem no Natal há um momento de sossego!

Mas a riqueza de mais uma neta acabadinha de nascer é uma feliz compensação!

As prendas de Natal!

Nunca escrevi cartas ao Pai Natal e muuuuuuuuuuuuuuuito menos ao Menino Jesus que na minha altura de criança seria o responsável pela recolha da informação e mais tarde a sua distribuição.

Naquele tempo não havia super nem hipermercados e as lojas eram as da nossa rua; o senhor António da pastelaria, o Justino da papelaria, o Favinha da mercearia e alguns outros de quem olvidei o nome. Não havia distribuição gratuita e as prendas vinham pela chaminé enfiadas num cesto que alguém do lado de fora fazia descer.

A noite passada, mui perto da meia noite andei armado em Pai-Natal a distribuir os presentes pelos diversos sapatos deixados à beira da árvore de Natal. Notei que cada vez são menos prendas muito por culpa de alguns pais das crianças que apenas autorizam a entrega de uma prenda (leia-se brinquedo) por pessoa às suas crianças. Dizem que assim evitam desperdício.

Não sei se o conseguem, mas enfim, não pretendo contrariá-los. Talvez por isso a minha neta depois de abrir as suas poucas prendas dedicou-se a abrir as dos outros (as minhas incluídas!).

No fundo o prazer desta criança não parecia estar nos seus presentes de eventuais brinquedos, mas simplesmente no acto genuíno de desembrulhar as prendas, mesmo que fossem dos outros.

E estava tão feliz!

Um Santo Natal

Fui ao meus arquivos blogosféricos e reparei que há um série de anos que vou aqui desejando as Boas Festas a quem simpaticamente me vai lendo e partilhando ideias.

De todos há um grupo restrito com quem mantenho uma acesa (no bom sentido, obviamente) conversa. Todos os dias acordamos e quando podemos lá vamos dar as boas vindas a quem madrugou ou se calhar não.

Sempre fui, sou e serei um homem de afectos. Em dar e em receber. E se gosto muuuuuuuuuuuuuuuuito de partilhar as minhas alegrias e quiçá menos as minhas tristezas, ainda assim acredito que esta questão de sermos capazes de dar e receber não tem a ver com a carteira de cada um, mas tão somente com o coração.

Hoje é véspera de Natal! Aquele dia que nos cobre de calor humano, mas que me deixa com amargos de boca quando vejo tanta e tanta gente sem o mínimo para comer, sem o essencial para viver. Problema: se há alguns que aceitariam ter outra vida a maioria não o deseja... porque não se quer ver presa a nada!

Posto isto desejo a todos quantos aqui passam um Santo Natal e que esta quadra seja acima de tudo uma festa de reconciliação de cada um consigo mesmo.

Só assim o verdadeiro Natal fará sentido!

O filme deste ano!

Achei piada à ideia da plataforma SAPO em sugerir um título de filme para identificar o ano de 2024 para cada pessoa.

Respondi ao questionário e escolhi o título que mais se adequava à minha vida deste ano entre aqueles que me apresentaram. Porém e depois de muito pensar senti que haveria provavelmente outros títulos que identificariam muito melhor o que foi este meu ano, pelo menos até agora, porque até dia 31 muita coisa poderá acontecer. De bom e de menos bom!

Portanto diria que o filme para este meu ano seria... "Velocidade Furiosa" em qualquer das versões. Não que tenha andado muito depressa na estrada´, mas fiz tantas piscinas nas autoestradas portuguesas, por diferentes razões, que o título decalca perfeitamente neste ano!

Outros títulos se adaptariam ao meu ano de 2024, mas com toda a certeza não valorizariam com verdade o que foram estes meus últimos doze meses.

Uma autêntica correria. Ou como costumo dizer em família: quando acordo sei onde estou, mas jamais saberei onde irei dormir na noite seguinte!

Azáfama natalícia (dia 2)

Hoje acordei a desoras. Ainda não eram cinco da manhã! Como não tinha sono ataquei o meu portátil e fui rever uns textos. Mas o tempo passou depressa e às sete da manhá já andava numa fona para avançar para as filhós. Às nove já estavam amassadas e prontas para começar a fintar

filhos.jpg

para às onze e meia estarem prontas,

Filhos_1.jpg 

Para iniciar a bravata de as fritar.

filhos_2.jpg 

filhos_3.jpg 

Foram preciso cinco horas para fritar nove quilos de massa de filhós, ficando com este aspecto.

filhos_4.jpg 

Mas o dia não ficou por aqui e toca arranjar tudo para preparar e fritar sonhos de... cenoura!

sonhos.jpg 

Entretanto fizeram-se já as pêras bêbadas.

peras.jpg 

Amanhã seguir-se-á as rabanadas e mais uma série de bolos e doces.

Portanto tal como falei ontem neste postal a azáfama natalícia paira no ar (e dói nas mãos e braços).

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