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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Quando educar rima com... amar!

Em termos meramente teóricos os filhos serão a obra perfeita do amor dos pais. Amor puro e incondicional, muitas vezes de uma só via e quase sem retorno.

Não há filhos perfeitos. Da mesma maneira que não há pais perfeitos. Mas é nesta imperfeição permanente que todos têm de viver e conviver! Se souberem e quiserem, claro!

Hoje, por mera concidência, dei conta de duas famílias com filhos, todavia com relações assaz diferentes com os mesmos. A primeiroa é de um velho amigo que tendo dois rapazes mais ou menos da idade dos meus nunca conseguiu educá-los de forma segura e competente no sentido de lhes municiar com lastro para lidar com a vida. A outra assenta num casal que há um quarto de século decidiu adoptar uma criança pequena. Foi um processo moroso, mas conseguiram assumir a seu cargo a responsabilidade de criarem um rapaz.

Se no segundo caso o jovem ainda anda em busca do seu caminho, no primeiro as coisas estão completamente desconfiguradas. Ociosos e sem rumo vivem quase das esmolas dos pais. Mas preferem isso a ter de trabalhar. A verdade é que nenhum deles foi ao esmeril da educação e nunca sentiram o peso de uma verdadeira responsabilidade.

Com estes exemplos fico com a certeza de que há muitos pais que nunca tiveram competência nem discernimento para imporem regras básicas, enquanto outros que aceitaram de livre vontade uma responsabilidade mostraram muito mais sabedoria e acima de tudo valeram-se de uma boa pedagogia.

Ser mãe ou pai não é ser somente procriador, mas formador e educador que curiosamente ou talvez não, até rima com amor!

Ano anormal das avarias!

O título deste postal sugere uma brincadeira! Era bom que fosse, mas infelizmente para mim as coisas, cá em casa, em termos de maquinaria não têm corrido bem.

Logo no dealbar de 2024 bati com  o carro, mas isto nem se deve considerar uma avaria porque a culpa foi unicamente minha. Todavia meses depois o carro tem duas avarias que me obrigou a gastar uma pipa de massa.

Mas entre Janeiro e Maio a máquina de lavar loiça também teve de ser substituída. Já para não falar de uma máquina de café, um forno electrico e uma placa para o fogão ambos com mais de vinte anos.

Entretanto amanhá virá cá um técnico do Ar Condicionado pois há um aparelho que debita calor em vez de frio...

Estava reservado para ontem o melhor (ou será o pior???). O meu telemóvel é daqueles inteligentes! É? Não! Era!

Pois ontem decidiu não se deixar carregar por qualquer que fosse o carregador. Investigado, percebeu-se que a porta da entrada do cabo já teve muuuuuuuuuuuuuuuuuuitos melhores dias. Ora como não posso estar incontactável, acima de tudo devido aos meus pais que estão ainda sozinhos na aldeia, vali-me de um outro equipamento bem mais velho e que já demonstrou que nem tem já memória, simplesmente vagas lembranças. Só que, milagre dos milagres, trabalha.

Resumindo, Agosto ainda não fechou portas e eu já gastei as minhas poupanças de quase dez anos em recuperar equipamentos e/ou repará-los.

Posto isto e com tantos dias, semanas,  meses e anos dedicados a tanta coisa por esse mundo fora... acabei por inventar este "A.A.A" (Ano Anormal das Avarias).

Termino com a frase: enquanto não for eu a avariar até que nem será muito mau!

Uma lição!

Há muitos, muitos anos conheci na aldeia um homem sui generis, mesmo para aquela época. O nosso primeiro encontro foi na estrada quando eu, um rapazola ainda muito imberbe, passava os dias rua acima rua abeixo na minha bicicleta. Como andava sempre a "assapar" certa vez quase me esbardalhava contra o seu enorme rebanho de cabras. Pedi-lhe desculpa, mas aquela figura do ti' António Costa chamou-me à atenção. Já muito entrado na idade, percebi-lhe na voz uma certa deficência: era fanhoso!

A verdade é que esse foi o nosso primeiro diálogo. Alguns outros se seguiriam, poucos, mas de um deles ficou uma lição de filosofia para a minha vida. Quiçá a primeira e que anos mais tarde consegui claramente entender.

O ti' António era um pobre homem a quem ninguém lhe conhecia amizades, mas ele também não as favorecia. Nunca ia à taberna e se alguém por acaso o convidava para beber um copito, ele respondia:

- Não vou, depois queres que pague eu...

Se insistiam lá ia, mas escutava logo um assobio colectivo:

- O ti' António na tasca? Quem será o desgraçado?

Na verdade o velho pastor vivia numa casa que mais parecia um pardieiro. Não tinha água, nem casa de banho e muito menos electricidade. O que comia poucos sabiam, mas não deveria variar muito de batatas, tomates ou feijão que ele fazia questão de cultivar.

Um dia percebi que o seu parco rendimento financeiro advinha da venda do leite a uma cunhada e de alguns cabritos e cabras mais velhas, para o talho. Mas se recebia pouco, também era verdade que não gastava uma moeda.

Das últimas conversas que tive com ele e perante a minha insistência sobre o que fazer com o dinheiro ele deu-me esta lição:

- Quem te dera a ti, meu rapaz, gostares tanto de estrafegar o teu dinheiro, como eu gosto de poupar o meu!

Esta frase que na altura entrou a 100 e saiu a 200, só muitos anos mais tarde, como já observei acima, se tornou numa assumida filosofia de vida.

Transportada para o dia de hoje aquela frase traduz com uma simplicidade quase absurda o que deveria ser a nossa vida: fazer unicamente o que gostamos, sem termos vergonha nem receio.

Ti´António foi encontrado morto por uma irmã, no chão imundo da casa, rodeado de todo o género de bicharada peçonhenta.

Nunca ninguém falou se encontraram dinheiro.

Uma amiga para a vida!

Desde novos que consideramos amigos aqueles que nos rodeiam, nos abraçam e nos apaparicam, Podem ser e serão certamente, mas há amigos para a vida sem que nunca nos tenhamos cruzado na rua...

E não é por isso que a nossa amizade deixa de existir. pelo contrário! Os elos serão tão fortes que nada estragará este genuíno sentimento.

Como já aqui referi criei um grupo no uotessape e fui juntado boa gente que se tornaram bons amigos. De tal forma que quando alguém fica bem todos regozijam, mas quando a vida nem sempre nos oferece o melhor ficamos tristes.

Soube hoje que uma dessas pessoas e indispensáveis decidiu parar de escrever no seu estaminé. Obviamente que está no seu real direito, mas também cabe a quem gosta dela dizer que sente uma profunda tristeza pela futura ausência.

Mais um blogue que fecha portas, nem que seja temporariamente, mas como sempre refiro aqui houve o cuidado de o comunicar publicamente, algo que é deveras salutar e que prova o respeito que o escritor tem para com os seus leitores e comentadores.

Assim sendo desejo à Cotovia as maiores felicidades e ficarei a aguardar o seu ressurgimento.

Diz-se no futebolês que só faz falta quem está! Todavia na escrita não se pode nem deve aplicar esta ideia futebolística... pois quem não está faz naturalmente muitíssima falta.

Saúde e coragem miúda!

Em viagem! #4

Cheguei ontem ao fim da tarde à capital após 1110 quilómetros percorridos em quatro dias. Se fizer uma média diária até que nem andei muito... mas as estatísticas servem para isto: diluir no tempo a nossa vida.

Posto isto, levantei-me ontem cedo pois desejava chegar o mais cedo possível a Lisboa acima de tudo por causa do volume de trânsito que sempre surge por estas alturas na estrada, sejam pelas férias, praias ou festas da aldeia!

Mas o dia começaria com uma enormíssima surpresa. A ideia não era nova em mim, mas guardei-a. Porém o meu bom amigo João-Afonso abriu as portas à vontade e ao desejo de constatar uma das mais surprendentes visões deste Douro. Um mar de natureza, um oceano de sensações, uma galáxia de beleza imensurável ou simplesmente uma obra divina. Já vi muitas coisas belas neste país, mas este olhar para uma imensidão e ficar sem saber respirar, deve ser difícil voltar a sentir.

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No miradouro de  S. Leonardo da Galafura que Torga adorava e escreveu sobre isso um belíssimo poema* é como se se avistasse o Mundo todo de uma só vez. Aquilo dói ao nosso olhar tão pouco habituado à beleza espontânea. E nem os rascos naúticos lhe retiram um mílimetro que seja. Nem o Sol que nunca deixou de brilhar colocando a névoa. 

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Há montes vísivéis e vales escondidos, mas mesmo assim adivinha-se a beleza nos socalcos rasgados de verde, primórdios de novos espíritos.

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Entretanto o local estava repleto de gente. A festa de S. Leonardo e de Santa Bárbara estaria prestes a principiar na aldeia antes. Uma pena... Porque a aparelhagem sonora disparava decibéis de som em todo o redor do monte enquanto os copos de cerveja e "panache" escorriam goleas abaixo na manhã quente e um grupo de bombos carregava mais nas peles esticadas.

Quebrada a magia do momento para mais uma festa popular parti para (re)ver Peso da Régua. Chegado à entrada da ponte velha a opção estava tomada e segui para Lamego. Quilómetros a deixar o belo Douro para trás.

Só que a cidade de Lamego não deixa também ninguém indiferente. A sua velhíssima Sé pode ser o primeiro exemplo, mas a Capela de Esp+irito Santo ali quase ao lado também parece relevante.

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onde se misturam diferentes estilos: românico, barroco, manuelino...

Só que Lamego é a cidade de Nossa Senhora dos Remédios. Um imponente templo encrustado no monte e onde se chega de diversas maneiras, mas normalmente a pé!

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Mas são necessários 656 degarus para no topo se avistar uma cidade que serenamente se ajoelha aos pés desta sua Padroeira. 

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A hora do almoço aproximava.se e decidido o espaço encontrei uma mesa... na rua! Nem em casa como no jardim quanto mais num restaurante. Contudo... ou isso ou nada!

Fiz-me à estrada mais tarde do que previra, mas felizmente os emigrantes parece que corriem em sentido contrário. É! Os franco-luso descendentes continuam, e não é de agora, a ser um perigo na estrada.

Cheguei bem e a horas de regar a minha sedenta horta!

 

São Leonardo de Galafura

À proa dum navio de penedos,
A navegar num doce mar de mosto,
Capitão no seu posto
De comando,
S. Leonardo vai sulcando
As ondas
Da eternidade,
Sem pressa de chegar ao seu destino.
Ancorado e feliz no cais humano,
É num antecipado desengano
Que ruma em drecção ao cais divino.
 
Lá não terá socalcos
Nem vinhedos
Na menina dos olhos deslumbrados;
Doiros desaguados
Serão charcos de luz
Envelhecida;
Rasos, todos os montes
Deixarão prolongar os horizontes
Até onde se extinga a cor da vida.
 
Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho!

Miguel Torga

Vigarista com azar!

Hoje após uma longa viagem e antes de ir para casa fui a um supermercado, desses conhecidos, fazer umas compritas para o dia de amanhã.

Compras feitas entro no carro quando alguém pára ao meu lado e cumprimenta:

- Eh pá estás bom. Faz tempo que não te via.

Olhei para ele, não conheci tal personagem à primeira vista e perguntei:

- Quem é?

. Sou o Vitor... - responde apressado. E acto contínuo vem estacionar a meu lado. Como me considero educado (não sei bem se serei!!!), saí do carro e o indíviduo dá-me um abraço daqueles. Para continuar:

- Estive na América uma data de anos...

- Ai sim?

- Mas há seis anos, imagina tu, que estou da SONAE e no Corte Inglês!

(Faço agora uma breve paragem para dizer que sempre tive boa memõria fotográfica e aquele tipo não era meu amigo nem nunca o fora, mas já o tinha visto).

Continuando. Olho para o relógio e numa desculpa obviamente mal engendrada digo:

.- Desculpa mas tenho de ir. Tenho de ir buscar a minha neta!

E deixei-o assim sem mais nem menos de boca aberta de espanto e parti para casa. Imagino o que ainda deverá estar a pensar, mas acontece que com a tal memória fotográfica recordei-me que aquele tipo, há uns anos e num sábado, abordara-me da mesma maneira demasiado amigável, para depois me querer impingir uns perfumes, pagando claro! Que eu não aceitei.

O vigarista teve hoje azar pois sem perceber esta foi a segunda vez que me abordou.

Em viagem! #3

O dia de hoje previa-se duro. Essencialmente porque pretendia chegar às célebres Figas de Ermelo, mas por mais voltas que desse tinha sempre a constatação de que aquilo não iria ser nada fácil. Nem a descer nem unidade a subir.

Após alguns quilómetros a subir entrei no Parque Natural do Alvão com mais de 7 mil hectares de extensão. E à primeira oportunidade parei num miradouro para poder constatar do que seria a beleza daquele parque. Lamas de Olo surgem ao longe, mas não obstante ser um povoado não destoa da paisagem,

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ainda pensei em passar pelo povoado, mas não calculava quanto iria gastar na próxima visita, decidi seguir emn frente.

O gps ajudou a encontrar o parque de estacionamento das Piocas de Cima das Fisgas, porque o resto do caminho foi um tanto à sorte. Valeu ter encontrado este rebanho,

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de bonitas cabras para depois perguntar ao pastor pelo melhor caminho, Apaisagem maisngran´tica e rov´chosa dava a entender que não estaria longe. O problema é qu o longe e o perto estãp naturalmente associados aos caminhos. E cem metro aqui custa muuuuuuuito mais de quilómetros em vias direitas. Assim a trilho começa a descer. Ouve-se já a +agua mas ainda faltava um bom pedaço de caminho e esforço a descer.

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Finalmente o rio Olo com um caudal razoável.

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Alguns banhistas, alguns peixes e muita pedra.

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Antes de prosseguir e como não sou hipócrata tenho de dizer que este local é muito bonito, mas estará a léguas de um outro que conheço muuuuuuuuito bem na Fajá Grande da Ilha das Flores.

Bom agora faltava regressar! Pois é... o calor começou a apertar e senti-me um tanto apoquentado pelo meu estado físico no fibal da íngrene subida, que muitas vezes tem de ser feita de gatas. Ah pois é!

Finalmente na estrada segui para Mondim de Basto onde desejava ver um conhecidíssimo Santuário situado no monte Farinha, que foi dedicado a Nossa Senhora da Graça. Desde cá de baixo até ao topo são seis quilómetros em subidas ingremes e assaz perigosas, se bem que a estrada seja larga.

Lá em cima tem-se finalmente uma perspectiva fantástica sovre o vale que rodeia aquele Monte. O problema mesmo foi escolher a fotografia para ilustrar...

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Depois a estrada até à vila transmontana onde almocei rojões, acompanhado por um belo verde minhoto!

Seguidamente após uma volta à vila com uma praça muito engraçaga,

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Era hora de regressar a Vila Real pela estrada 304 que nos leva por paisagens fantásticas, mas das quais não tirei fotod porque não vi um único local de miradouro (uma falha que deveria ser resolvida pela edilidade).

Já na capital de distrito mais um passeio onde estou alojado e um jantar invulgar: empadas de carne com salada de tomate e pepino acompanahado de cerveja feita de uvas.

Amanhã regresso a casa, mas ainda irei parar pelo caminho.

 

Em viagem! #2

O dia de hoje principiou muito bem com um pequeno almoço fantástico. Só acepipes que comi com gosto e vontade.

A estrada esparava-nos e lá fomos visitar o ex-libris da cidade: a Fundação da Casa de Mateus! Um local muito bonito e que eu andava desejoso de visitar.

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Todo este local é fabuloso, não só pela localização, mas acima de tudo pela conjugação de diversos factores donde se realça obviamente o lindíssimo edifício e os arranjadíssimos jardins,

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se bem que esta época do ano não seja a melhor para este tipo de jardins, acima de tudo pelo imenso calor que por aqui se vai sentindo.

Acabei também por visitar a casa no seu interior onde entre mobiliário antigo, loiça, quadros e livros realço uma edição de "Os Lusíadas" em pergaminho que José Maria, 5º Morgado de Mateus, mandou imprimir pouco mais de 200  cópias e ofereceu-as às reais casa da Europa, sendo hoje uma obra de valor incalculável.

Doversos móveis com diferentes origens donde se destacam os lindíssimos contadores.

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Feita a visita foi o momento de entrar na Capela que me pareceu ser pobre, não estando ao nível do restante palácio.

Segui, após muito tempo no palacete, para Murça. Outra vila que estava na minha ideia um dia visitar. A tal que tem no meio da praça principal uma tosca estátua de pedra com a aparência de uma porca. Contam-se sobre esta pedra/animal/estátua uma série de fantasias, mas eu não cheguei a escutar nenhuma.

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Cá para mm, que percebo pouco daquilo, parece-me mais um javali, mas isto sou eu...

Após um almoço de posta barrosã, óptima por sinal, fui calcorrear as Caves da Adega Cooperativa de Murça, devidamente acompanhado e onde tive a oportunidade de perceber como as uvas chegam às nossas mesas transformadas em bom vinho.

Fica aqui apenas o armazém dos barris.

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Quando saí desta vila o carro marcava 40 graus e eram ainda três e meia da tarde.

Pela estrada de regresso a Vila Real pude ainda perceber muito que os incêncios devem ter destruído nesta zona. Pinhais e castanheiros em profusão que é parte do parque do Tua.

Já na capital de distrito e após um breve descanso parti para fazer os passadiços do Rio Corgo. São curiosos, mas e mais uma vez este circuito deve ser muuuuuuuuuuuuito mais bonito no inverno ou na primavera essencialmente pela água que o rio deve levar. Mas não é desengraçado.

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De regresso à praça principal de Vila Real fiquei com a certeza de ser uma cidade bem acolhedora e muito simpática.

Amanhã teremos novas aventuras.

Até lá a gente lê-se por aí!

Em viagem!

Bom por aqui o calor aperta. Após mais de 400 quilómetros percorridos sob um Sol inclemente eis-me chegado ao destino: Vila Real!

A bonita cidade sobre o rio Corgo calhou-me em sorte para uma escapadela de fim de semana.

Mas antes de chegar ousei entrar na Batalha, mas as festas deste feriado não deixaram. Resultado: andei às voltas até voltar ao caminho para Trás is Montes. Mas como sou anormalmente teimoso decidi sair um Condeixa e procurar as ruínas de Conimbriga. Bela aposta já que não sendo a primeira vez que as visitava, ainda assim fiquei espantado com o que ali pude observar e aprender.

Ao invés do que diz Óbelix nas suas aventuras gaulesas, os Romanos não eram doidos e deixaram coisas fantásticas para a posteridade. Que se podem observar neste belíssimo espaço. Vida e actividades com perto de 2 mil anos e que ainda conseguimos imaginar sem grande esforço.  O Museu Monográfico está muito completo e ajuda a perceber melhor o que foi a vida nesta povoação romana.

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Seguiu-se o belo de um almoço e finalmente o regresso ao verdadeiro caminho. Muitos quilómetros palmilhados e entrei em Peso da Régua, mas azar dos azares também estava em festa e desta vez entrei e saí da bonita vila ribeirinha ao Douro sem sequer parar.

Finalmente Vila Real. Às seis da tarde o termómetro marcava 34 graus, sem vento e um ar abafado. 

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Uma volta rápida pelo centro da cidade e umas compras para a ceia chancelaram definitivamente este dia. E fui dormir num quarto deste casa!

Amanhã haverá mais.

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