Doi-me a cabeça, o "nadiz" não pára de pingar, os olhos querem a toda a força fecharem-se e há a acompanhar tudo isto uma ligeira tosse, que de vez em quando se torna muito aborrecida.
Pois é... estou olimpicamente constipado. Algo que apanhei quando fui, nestes dias de calor tórrido, ao supermercado e passei pela zona dos frescos. Logo ali senti um arrepio e disse para comigo: espero não me constipar.
Pumbas... já está!
Agora é aguentocaína e comprimidos para a frente.
Portanto hoje vou só escrever isto. Amanhá já na Beira Baixa pode ser que me sinta com coragem para escrever mais.
Hoje fui a um desses hipersupermercados onde vendem tudo e mais um par de botas... de montanha. Andei por ali a cirandar e dei por mim a olhar para uma quantidade de apetrechos que me evocaram outras actividades.
A primeira delas será sem dúvida andar de bicicleta. E tendo eu duas perguntar-me-ão, e com razão, porque não dou umas voltas? Primeiro porque o meu corpo há muito se deixou desleixar (ou terá sido eu?) de forma que andar de "bicla" seria um enorme esforço a que o coração provavelmente poderia não resistir.
A segunda foi... jogar à bola. Reconheço que nunca fui um mago da bola nem um reles aprendiz, mas ainda assim gostava de jogar. Normalmernte futebol de salão! Mas com a bolada que levei mum dia na cara que terá originado o descolamento de retina acabei por desistir de jogar.
A terceira actividade que também deixei de fazer foi... correr. Durante anos ia do Laranjeiro, onde vivia, até à Costa de Caparica a correr e vinha. Aproximadamente 25 quilómetros. Hoje seria quase impossível!
Finalmente algo que deixei recentemente: longas caminhadas. Mas estas ainda provavelmente poderia fazer, só que falta-me tempo e acima de tudo companhia!
O título deste postal sugere que fale da plantação de árvores que um dia darão... dióspiros. Porém estão longe da verdade.
O meu dióspireiro após um Verão muito ventoso aguentou nos seus ramos três dúzias de belos frutos, que já amadureceram.
Este fruto fez-me lembrar um estranho artista plástico/sonoro João Ricardo Oliveira que teve num dióspiro que caiu duma figueira, quando o agora artista era jovem o seu momento de descoberta para a arte.
Em 2012 a cidade de Gumarãos foi a Capital Europeia da Cultura... mas não só de dióspiros (ver minuto 9.20).