Talvez já não se recorde mas em 2017 maia propriamente a 15 de Outubro desse malfadado ano deflagraram uma série de incêndios que causaram 50 vítimas mortais e mais um número elevado de feridos.
Quatro meses antes na zona de Pedrogão um incêncio de enorm~issimas proporções originou a destruição de centenas de casas, a morte a 66 pessoas e muitos feridos.
Portanto no mesmo ano dois eventos horrorosos e que jamais deveriam ser esquecidos! As razõees para estes casos foram apontadas a trovoadas secas, às altas temperaturas e ao desmando florestal.
Vivemos hoje, mais uma vez, temperaturas demasiado altas para a época! O Sol às três da tarde parecia lume. O vento nem se sente. Quem paga é a horta já que as couves sofrem a bom sofrer com este inusitado calor.
Nem imagino como será na minha aldeia com alguma malta já à azeitona! Há uns anos também foi assim... demasido calor que quase causava desfalecimento.
O clima está mudado. Tão mudado, que de clima temperado em Portugal estamos já na fase pré-tropical! É certo que a chuva não fica lá em cima, mas provavelmente cairá onde fará menos falta e em quantidades quase diluvianas.
Portanto cabe-nos tentar cuidar da nossa floresta, do nooso ambiente para que os incêndios não deflagrem!
Em 2019 a bela cidade de Barcelona vivia momentos efervescentes! Por todo o lado era possível ver-se inúmeras bandeiras catalãs numa tentativa, até agora frustada, de independência daquela província, do governo espanhol.
Nesse Dezembro, já perto do Natal, revisitei a cidade. Numa das ruas que desemboca na praça onde se ergue a fantástica Sagrada Família (obra maravilhosa de António Gaudi) fotografei a seguinte porta de uma loja, com aspecto de estar encerrada havia algum tempo.
Uma fotografia que me deixou a pensar. Durante muito tempo...
Eu avisei e por este andar um destes dias só escrevo postais sobre o "Quatro desafios de escrita"! Estou a brincar, mas a verdade é que ainda hoje o meu livro foi destaque no blogue da Fátima.
Curiosamente estava espectante com a opinião desta bloguer e escritora, tanto mais que um dos desafios constantes do meu livro partiu da iniciativa dela.
Tive muito gosto em oferecer-lhe um exemplar e por aquilo que entendi deste seu postal gostou do meu livrito.
Mais a sério fico com a ideia de que esta minha forma de escrever será a que melhor corresponde ao autor e que mais agrada aos leitores. Porque escrever só por escrever sem termos a certeza de que alguém nos irá ler não me parece grande aventura. Digo eu!
Finalmente cada vez estou mais convencido que engendrar esta pequena colectânea e publicá-la foi das melhores coisas que terei feito nesta minha vida ligada à escrita.
Mais uma vez obrigado a todos quantos de forma directa e indirecta me indicaram este caminho (a maioria sem o saber).
Ontem escutei no rádio do carro que uns quaisquer investigadores ingleses divulgaram um estudo que conclui que daqui a 250 milhões de anos a Terra desaparecerá!
Eh pá fiquei deveras preocupado até porque tenho já alguns compromissos para depois dessa data e aos quais não gostaria de faltar.
Mais a sério pergunto-me qual o interesse desta notícia? Nem imagino quanto se terá gasto para ter esta informação que não interessa a ninguém!
Portanto os cientistas não conseguem sequer prever quando e onde acontecerá um abalo sísmico de grande amplitude dentro dos próximos dias, mas conseguem dizer que daqui a 250 milhões de anos não haverá nada na Terra.
Mas eu que sou burro quem nem uma porta, que nunca entrei numa sala de aula na Universidade não necessito de ter estudado para saber que daqui a umas dezemas de anos este Mundo, pela forma como caminha, desaparecerá com toda a certeza.
Eu cá não estrago pinturas nem atiro tinta a ministros para ter consciência deste Mundo idiota e pouco preocupado com o caminho que está a tomar!
Eu faço a minha parte! Os outros que façam a deles!
Ontem comentei este postal da Maria prometendo falar de um doce que uma tia minha faz com os figos.
É verdade que na aldeia dela as figueiras são imensas e boas. Falo da zona de Torres Novas cidade ribatejana amplamente conhecida pela abundância deste fruto.
Assim de vez em quando sou brindado com um frasco cheiinho destes saborosos frutos
mergulhados numa calda que é simplesmente.. supercalifragilisticexpialidoce como muito bem cantou Julie Andrews no seu conhecido filme "Mary Poppins" de 1964.
Abri hoje um desses frascos e retirei apenas dois figos.
Comer este doce é obviamente um momento único e que requer ser saboreado muito mas muito devagar. Quase com requinte de malvadez...
Não tenho a receita deste doce, mas o mais importante será sem qualquer margem para dúvida o próprio figo. Este é, certamente, o culpado desta mistura ser tão boa, tão doce e tão... pecadora!
Como todas as armas é necessário saber usar o humor. Com assertividade, mas também com cuidado. Porque o humorista é responsável pelo que diz, não por aquilo que o outro pensa.
Vem esta abertura entroncar na polémica criada à volta de um conhecido humorista de televisão e ao que parece envolvendo o actual Presidente da República.
Confesso que não soube o que aconteceu até vir a lume esta demanda. Assim peguei no computador e foi tentando perceber todo o problema (mais ou menos) até porque como não vejo televisão ficará sempre o contexto para... dar mais cor!
Vi então com atenção o video do senhor Presidente no Canadá a cuidar dos seus súbditos fora de portas (poderia ser muito bem evitado aquele dichote) e a parte do humorista ao brincar com a situação.
Em termos meramente artísticos o video do humorista tem a sua piada. Todavia percebo que poderá ter ultrapassado aquela linha ténue da ofensa.
E é nesta linha invisível que tudo afinal balança.
Há uma máxima popular que diz: quem não quer ser lobo não lhe vista a pele! O que equivale dizer que, como escrevi acima, somos sempre responsáveis por aquilo que dizemos e muito mais deveria ser o senhor Presidente da República. Ainda por cima num país estrangeiro.
Sabemos como o Professor Marcelo é espontâneo e emotivo. E isso leva-o a dizer, muitas vezes, o que não deveria, mesmo que seja o que realmente pensa.
É verdade que este será o seu último mandato, mas seria seriamente importante que o actual PR saísse da cena política pela porta grande.
Gosto dos meus amigos! De todos eles sem excepção. Amigos que encontrei neste meu já longo caminho da vida. Uns conheci na escola, outros no trabalho, mais alguns noutras aventuras e até aqui na blogosfera desvendei verdadeiros amigos.
Alguns já não vejo há mais de trinta anos. Depois há aqueles que nunca conheci de forma pessoal, especialmente os que fui angariando por estas paragens. Há ainda os do trabalho que sendo poucos são férreos e fiéis. Como todos os outros, aliás!
Tudo isto para dizer que costumo ter saudades deles. E se alguma vez fosse estupidamente rico teria um enorme prazer em juntar todos numa enormíssima festa. Mas deixemo-nos de sonhar alto porque tal jamais irá acontecer até porque alguns que já não contacto há demasiado tempo, poderão ter partido deste Mundo sem dizer nada!
Entretanto hoje falei com uma dessas pessoas amigas, daquelas que sabemos de antemão nos são queridas. Não falámos muito, mas foi intenso, pelo menos da minha parte! Desabafos de parte a parte, estórias de vida a escorrer pelas nossas mãos.
Depois de desligar senti-me tão bem como se alguém me tivesse oferecido algo espectacular. E, se calhar, ofereceu mesmo!
Neste meu postal na resposta a um comentãrio havia prometido à minha amiga Olga autora deste belíssimo blogue tirar umas fotos de rosas de cor vermelha que florescem no meu jardim.
Ora como não gosto de ficar pelas promessas à boa moda dos políticos lusos, eis-me aqui a reproduzir algumas das minhas roseiras vermelhas.
Problema: a hora a que tirei as fotografias, a juntar o ângulo e quiçá demasiada luminosidade não mostram a verdadeira cor das rosas.
Pode ser que amanhã com mais tempo e paciência consiga melhorar. A ver vamos...
Tendo eu chegado ao Outono da vida (o Inverno espero que chegue mais tarde!!!) fico a olhar para aquilo que foi a minha Primavera e o meu Verão.
Sinto-me um privilegiado! Creio que será primeira conclusão a tirar destes mais de 60 anos.
O nosso caminho nem sempre é fácil, acrescento que nunca é!
Tive uma Primavera enfadonha e triste, um Verão com muitos desafios complicados, mas outrossim com muitas venturas.
Entretanto este Outono que vou agora desfiando está repleto de diferentes sensações e emoções. Filhos homens, netos, livros, reforma... um ror de momentos que vão serenamente preenchendo o meu coração.
Veremos então até onde consigo levar este monte de carne porque o Inverno pode ser já amanhã!
Desde que os meus avós partiram já lá vão muitos anos, houve um palheiro que nunca mais foi cuidado. Durante muuuuuuitos anos ali foram criadas muitas vacas e bezerros alguns cuidados até por mim. Lá moraram cavalos, burros e mulas e foi mais recentemente garagem de um velho tractor do meu pai.
Mas agora... Bom agora não estando em ruínas (eu não deixaria) em alguns espaços os barrotes que seguram as tábuas da parte de cima apresentam esta imagem.