Voltei a noite passada ao cinema. Desta vez para ver a nova crónica de Missão Impossível.
Com Tom Cruise como protagonista, (quem mais poderia ser???) a nova aventura arrebata-nos para um nível de empolgamento fantástico.
Se juntarmos uma estória que envolve espionagem, amor, vingança e algum humor, temos a receita perfeita para um grande filme.
É mais ou menos conhecida a loucura de Tom Cruise, já que todas as cenas foram feitas por ele sem necessidade de duplo, mas neste caso creio que se terá esticado um pouco.
Fica também a forte impressão de que Tom Cruise ainda está longe do fim, ao invés que o título deste postal supõe. Diria que será quase uma missão impossível acabar com o actor americano... Nesta e em outras aventuras!
Resumindo e para quem gosta de um filme de acção, daquela boa, tem aqui um óptimo exemplo!
... o romance de João-Afonso Machado, um amigo recente, mas nem por isso menos marcante.
Há quem diga que escrever sobre livros que os amigos escreveram não será uma critica na verdadeira acepção da palavra. Mas como Graças a Deus, sei pensar pela minha cabeça não ligo a teorias de vão de escada.
Assim... adorei o romance que me transportou para uma vida que jamais vivi: a tertúlia universitária!
Gosto deste tipo de escrita (ai se eu escrevesse com metade da qualidade deste escritor...). A cada virar de página há algo que nos marca. Não imaginam os cantos dobrados com referências que irei reler com muito mais atenção.
Obrigado pelas belíssimas horas de leitura que me porporcionaste.
Só para terminar... há nesta escrita um não sei quê de queirosiano.
Já há muito que tento (não sei se tenho conseguido!!!) ter mais cuidado com o que aqui escrevo. Durante 48 anos, Portugal esteve amordaçado devido a uma política de calar quem se sentia no direito de protestar ou simplesmente dizer o que lhe ia na alma.
Dá-se o 25 de Abril em 1974 e desde esse dia cada um pode dizer o que sentia de forma livre e sem complexos. Foram anos assim... Bons anos, acrescento!
Depois e de uma forma quase camuflada foi-se cerceando a liberdade. As opiniões são muitas vezes focos de bravatas que não trazem nenhuma luz, unicamente dinheiro aos advogados e enchem os tribunais de acções.
A tal liberdade de expressão que se falava no pós-25 de Abril deixou de existir, já que cada um pode considerar que está a ser olimpicamente ofendido nos seus direitos constitucionais ou de cidadania.
Dito por outras palavras... é-me hoje vedado o direito de discordar! Pior... se ainda assim eu tiver a ousadia de publicamente falar de algo com o qual não concorde arrisco-mem como escrevi acima, a ser levado a tribunal para ser acusado de um crime qualquer, que sinceramente e em consciência nunca cometi.
Hoje a palavra está muito cara. Tão cara que muitos preferem nem a usar!
Resumindo... há uma nova e subtil espécie de censura, curiosamente num país que se diz democrático!
Claro que a classe política adora este estado de coisas... Corre muitíssimo menos riscos de ser criticada.
Depois de ter aqui divulgado os ecos que o meu livro originou na blogosfera, tive a simpatia de ser novamente refernciado num postal que aqui também registei!
Bom, pensei então para mim, já ninguém escreve mais nada sobre este livro.
Errado! Hoje tive a a gradabilíssima surpresa de ser mais uma vez foco de outros postal. Desta vez foi a Ana D. do blogue "Green Ideas" que através deste belo texto falou, ou melhor, escreveu as suas impressões sobre o enorme sucesso de vendas que está a ser este meu livro, recentemente publicado.
Retirando a brincadeira, mais uma vez sinto-me verdadeiramente um sortudo por, nos caminhos que a vida foi traçando para mim, encontrar gente assim! Não é só simpatia e carinho. É, acima de tudo, uma boa e consolidada amizade.
Tenho de admitir que estes gestos tão calorosos fazem de mim um homem bem mais feliz e com a perfeita consciência de que este projecto valeu mesmo a pena!
Nao poderia deixar de ver o derradeiro filme da saga Indiana Jones.
Foi ontem que regressei ao cinema após a pandemia. E para saudar este regresso só mesmo com o arqueologista mais célebre do cinema.
Obviamente que as minhas expectativas eram baixas, mas talvez por isso o filme surpreendeu-me. Pela positiva.
Não é como os seus irmãos mais velhos, porém continua a prender-nos ao enorme ecran.
Certamente que não irei contar o enredo, mas gostei do filme. É um pedaço de cinema que nos remete para as grandes epopeias do Professor que dizia que a cruz nunca marcava o sítio.
Harrison Ford continuou igual a si mesmo não obstante a sua provecta idade e foi bem coadjuvado.
Hoje aconteceu-me algo que me fez lembrar o filme "Os Condenados de Shawshank" quando o fugitivo dizia que ninguém repara nos sapatos de um homem.
Touché!
A meio desta manhã tive de ir a um supermercado, numa espécie de urgência, comprar uma verdura para acompanhar o peixe cozido. Peguei na chave do carro, telemóvel e carteira e eis-me a caminho. Já estava no parque de estacionamento quando percebo que saira de casa de ... crocas (nem sei se é assim que se escreve este calçado!!!). Algo que uso apenas no terraço ou na horta.
Envergonhado nem puxei as calças para cima, deixando que aquelas tapassem a minha vergonha. A verdade é que fiz as compras, vim para casa e creio que ninguém reparou no meu estado lastimável.
Cantou Liza Minelli num filme de Martin Scorcese, mas foi superiormente imortalizada por Frank Sinatra uma canção sobre a cidade que "nunca dorme" e que se chama Nova York!
Este "nunca dorme" sempre alertou em mim uma certa consciência de que as grandes cidades são locais de vida... permanente.
Esta madrugada tive de levar um dos meus filhos ao Aeroporto. O vôo era muito cedo e vai daí saímos de casa pelas quatro e meia da manhã. Àquela hora o movimento na estrada era diminuto, mas conquanto me fui aproximando da capital aquele foi crescendo.
Quando cheguei ao Aeroporto a fauna de carros e pessoas era tanta, que quase se assemelhava a uma hora diurna. Viaturas, pessoas tudo numa amálgama que me fez lembrar a tal letra da música de John Kandar, sobre a cidade dos Estados Unidos.
Há diversas zonas de Lisboa que parecem nunca dormir. O aeroporto parece uma delas.
Constatei que a população portuguesa está cada vez mais obesa. Antigamente havia gente magra, gorda e obesa! Actualmente os magros não existem (nem nas crianças) para só surgirem gordos, muitos gordos e obesos.
Parece que temos um problema na alimentação. Ou isto ainda será cosnsequências do confinamento "covídeo"? Não sei dizer...
Mas o curioso é que há cada vez mais gente a fazer longas caminhadas na praia.
A nossa população entrou naquela fase "amaricana" de ganhar peso e no sentido inverso a perder inteligência! Depois as lojas de comida rápida, os petiscos e as comidas estranhas. Tudo acompanhado de muito álcool e daquele bem destilado.
Sempre que chego cedo à praia (não foi o caso de hoje) é frequente encontrar à beira bar os restos das noites bem bebidas.
Faz-se tanta campanha por minudências quando estes casos de obesidade social grassam pela nossa população em geral!
Quanto a mim, que também tenho peso a mais, estou numa fase de perder algum. Sem ginásticas nem remédios milagrosos, somente pela boca!
Hoje de manhã quando fui a pé ao pão deparei com uma quantidade anormal de pequenas moradias, que até há pouquíssimo tempo transbordavam de vida. Hoje, quase todas, apresentavam um catrapázio com a seguinte palavra em tamanho garrafal: vende-se.
Associado à palavra uma qualquer imobiliária. Tristemente óbvio!
O número de habitações à venda nesta zona cresceu exponencialmente e quase de uma dia para o outro. Ainda há pouco tempo alguém passou na rua e perguntou-me se estaria interessado em vender a minha casa. Isto é a procura parecia maior que a oferta.
Hoje leva-me a crer tudo estar relacionado com as recentes e outrossim contínuas subidas das taxas de juro emanadas pelo tal de BCE! Portanto se juntarmos a amortização, mais os juros e demais alcavalas que os empréstimos obrigam, temos que a despesa com uma habitação cresceu muito mais que os rendimentos.
Daí perceber um número anormal de habitações, em segunda mão, à venda.
Reconheço que sou um privilegiado pois pago uma taxa de juro muito abaixo daquela que é apresentada pela banca comercial. Mas mesmo assim em menos de um ano, tendo amortizado perto de 5 mil euros, o valor mensal do meu juro não parou de subir. Dos 10 euros que paguei em Agosto de 2022 passei para mais de 60 euros em Junho deste ano. E pelo que sei continuará a escalar!
Imagino então as pessoas com orçamentos muito limitados, filhos pequenos a necessitarem de infantários ou escolas. A ginástica que não devem fazer para que o orçamento não derrape.
Um problema na actual sociedade lusa e para a qual não vejo uma solução a contento de todos.
Toda a minha vida escutei que os homens, em geral, são muito piegas, com qualquer coisita ficam quase a morrer.
Dizia a minha velhinha avó que se os homens pudessem ter filhos cada família só teria, no máximo, três descendentes: o primeiro teria a mulher, o segundo o homem, o terceiro novamente a mulher, mas o homem não teria mais nenhum por que não estava para passar novamente as mesmas dores.
Olvidando esta cultura popular demasiado antiga diria que como homem sou pouco piegas. E já passei o meu bocado. Mas a dor é algo que não me intimida.
No entanto tenho alguma dificuldade em lidar com a febre. É algo que facilmente me derruba e me deixa prostrado, mas que tento logo combater com comprimidos para o efeito.
A assumpção da pieguice masculina feita pelo eterno feminino pode acabar por se tornar um paus de vários bicos e não somente dois.
Imaginemos que eu sou proprietário de uma valente dor numa perna. Se me queixar escutarei: ai tão piegas que ele é, qualquer dorzita e parece que vai morrer amanhã. Todavia se sofrer em silêncio até a coisa descambar, ouvir-se-á perante o facto: porque é que nunca se queixou? tem a mania que aguenta tudo...
Resumindo: a pieguice não existe por parte de quem se queixa, mas unicamente por aqueles que vivem com. O certo é que há pessoas com maior e outras menor capacidade para aguentar uma dor. Ou diversas!
Como diria alguém lá em casa: cada um sente as suas!