Isto de estar reformado só me trouxe foi... trabalho!
Imagino a vida de alguns dos meus antigos colegas: levantam-se a desoras, ligam a televisão para saberem sobre o que irão discutir na parte da tarde e saem calmamente de casa em busca de excitação (que nunca surge!):
Já eu... bom eu desde que me levanto até à noite ando numa roda viva. Hoje foi dia de ir com o meu nonagerário pai até a uma consulta no Hospital de Torres Novas. Todavia no caminho recebi a chamada de que o carro dele havia avariado assim eis-me a caminho de uma estrada para encontrar o meu antecessor, levá-lo à oficina e finalmente regressar a casa para logo valtar a sair para a consulta.
Regressamos a casa já tarde, almoçamos calmamente (ufa!) para logo acordar a neta e partir para a cidade. Um calor abafado pairava no ar, mas pasme-se, até uma trovoada de água apanhei na auto-estrada.
Até à noite ainda fiz tanta coisa que já nem me lembro, para perto das nove da noite me sentar para escrever perceber que nem uma ideia havia para escrever para hoje.
Segue este postal, esta crónica que não sendo fulgurante em qualidade, diz-me que um destes dias dá-me um fanico! Eheheheheheheh!
Espero bem que não! Os tomateiros ainda não estão todos arranjados!
Em conversa com uma senhora amiga, acabei por lhe formular uma questão que no fundo estava a fazer a mim mesmo: Porque será que tudo aquilo que gosto me faz mal? E acrescento agora: ou me engorda?
Terei de recuar muitos anos... Dezenas deles para aterrar nos anos 80 onde durante cinco anos nunca me cuidei.
Comia alarvemente e bebia ainda mais. Já para não falar do tabaco que fumava. Dormia pouco e trabalhava sempre sob stress como era um caixa de um banco, ainda por cima aquele em que o volume de dinheiro era sempre muito superior aos dos outros bancos!
Entretanto fui tomando consciência que deveria evitar algumas coisas, começando obviamente pelo tabaco. Mas aqueles pratos fantásticos... não conseguia evitar. E sempre bem acompanhado, não só por pessoas, mas outrossim por umas botelhas vinícolas.
As noites eram sempre carregadas de cerveja... Muita!
Quando decidi casar (diz o povo que quem casa não pensa!!!) já havia deixado de fumar, mas continuei a comer sem cuidado.
Bom era inevitável... e hoje estou a pagar "com língua de palmo" as asneiras feitas naquela remota época.
Isto está de tal forma nos limites que neste fim de semana que passou abri uma garrafa de vinho branco para acompanhar uma galinha à goeza feita por mim, bebi simplesmente um copo pequeno de vinho para desde ontem os meus pés darem sinal de... gota. Tudo por causa da pinga... mesmo que ínfima!
Também não posso comer carnes vermelhas (porco, vaca e enchidos), mas aqui tem a ver com uma coisa chamada ferritina e que eu tenho a mais!
Portanto irá ser pela boca que irei desta para melhor. Se não for com a gota, será de coração por alguma comida com mais colesterol.
A pergunta que faço é mesmo assim! Se em vez de cravos naquela manhã de Abril a senhora tivesse comprado rosas?
Nesta altura as belas das rosas, principalmente as vermelhas, estariam por todo o lado e eu provavelmente ou não teria nenhuma no meu jardim porque mas roubariam ou então seria um homem rico!
No meio desta brincadeira apresento um cacharolete de rosas vermelhas do meu jardim. Ontem, disseram-me, que estavam mais bonitas, mas como só hoje tive tempo de fotografar, eis as ditas rosas.