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LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O caminho que jamais farei!

Na última peregrinação que fiz a Fátima em Outubro do ano passado decidi que seria a última! Talvez por isso tenha aproveitado todos os momentos, palavras e leituras. Silêncios e alegrias...

Pois bem amanhã bem cedo um conjunto de peregrinos voltará à estrada, desta vez sem a minha presença. Não imagino quantos serão a caminhar, mas acredito que muitos... Como quase sempre!

Quando me perguntavam porque ía a uma peregrinação respondia invariavelmente: não sei porque vou, mas Deus saberá! Para no fim muitos dos caminhantes virem ter comigo dizendo que fui um estímulo e uma força na caminhada!

Não serei mais peregrino de estrada porque na vida é necessário perceber quando chegou o tempo de parar!

Obviamente que mora em mim uma enorme tristeza. Mas há que aceitar o que Deus nos dá!

Rezarei pelos caminhantes que eles certamente rezarão por mim! Que façam bom caminho. Arrisco mesmo a dizer que o farão certamente sem a minha presença!

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

ross_pynn.jpg 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Acontece aos melhores!

Soube há pouco que o Papa Francisco se encontra internado devido a uma infecção respiratória. Já não bastava aqueles conhecidos problemas com os joelhos e pernas e tinha de lhe surgir mais esta situação.

O Sumo Pontífice é um homem corajoso e tenaz. Quero acreditar que irá uma vez mais ultrapassar este desafio. Se pensarmos e pesarmos bem as palavras e acções do Papa Francisco desde que foi designado como sucessor de S. Pedro, teremos de concordar que dificilmente houve um homem tão digno do lugar como Jorge Mario Bergoglio.

Gostei muito do Papa João Paulo II pois sempre me pareceu ser um Santo homem, mas talvez incapaz de contrariar, dentro do Vaticano, muitas das forças contrárias ao seu pensamento.

Recordo com alegria as primeiras palavras do Papa Francisco naquela janela papal. Disse simplesmente: Irmãos e irmãs, boa noite!

Um exemplo de humildade perante um Mundo cada vez mais egoísta.

Finalmente envio daqui um abraço a Sua Santidade para que ultrapasse mais esta crise num instante. O Mundo necessita de um Papa Francisco... E muuuuuuuuuuuuuuito.

Rezarei pelas suas rápidas melhoras!

Dar sangue!

Não me compete fazer qualquer campanha para as dádivas de sangue, mas entendo que é um recurso escasso e que necessita de permanenente incremento de reservas.

Durante alguns anos fui também dador. A empresa onde trabalhei tinha um acordo com o Instituro Português do Sangue e de seis em seis meses lá aparecia uma enorme carrinha transportando um conjunto de equipamentos para recolha. Eu e os meus colegas tinhamos uma manhá dedicada à iniciativa.

Hoje por motivos clínicos jã não o posso fazer, mas tenho muita pena!

Esta é uma daquelas iniciativas que deveriam ser mostradas, elucidadas e fomentadas nas escolas. Não na idade infantil, mas um pouco mais tarde. Se a juventude está tão capaz para fazer e decidir tanta coisa na sua vida, também acredito que seriam capazes de se tornarem dadores de sangue.

Formar bons cidadãos não corresponde somente a ensinar o que foi o 25 de Abril de 74 nas escolas, mas explicar que aquele acontecimento histórico serviu para nos tornarmos melhores cidadãos.

Cansado!

Por vezes ainda julgo que tenho 20 anos.

Após a viagem à Beira Baixa eis-me de enxada na mão a cavvar o quintal.

As couves de inverno,,, já foram! Agora serão os tomateiros, curgetes e se houver espaço... o feijão!

O problema é que o calor dos últimos dias secou de tal maneira a terra que é com dificuldade que os bicos da enxada penetram na terra fecunda.

Assim tenho de fazer mais força tanto a cavar como a tentar soltar a terra. Depois tive de desmanchar o compostor que enchi durante o inverno e que irá servir para estrumar os próximos tomateiros.

Fiz uma cova e enterrei algum do esterco, mas ainda falta um bom pedaço de quintal para ser cavado e o tal monte de estrume.

Parei já depois das oito da noite. Completamente rebentado.

Agora só quero descansar. è que a próxima semana não irá ser nada fácil.

Descansemos pois...

Crónica nocturna!

Estou mais uma vez na Beira Baixa onde a família veio tratar de assuntos mais ou menos florestais e outros.

Vim ontem e partirei amanhã!

Porém esta noite fui ao café para falar com um homem a quem pedira para fazer um trabalho. Como cada um tem direito ao descanso e acima de tudo à sua privacidade não é costume incomodar ninguém em casa e assim procuro no café as pessoas com quem necessito falar.

Entrei no café eram quase oito horas da noite. Lá dentro apenas a dona e mais um cliente, que não conhecia. Pedi um sumo para logo ser interpelado pelo cliente, dando logo conta que estava "salutarmente" ébrio.

Dito de forma popular "trazia uma bebedeira naqueles queixos" que até lhe custava a falar. As palavras saiam quase sem forma e pareciam todas as mesmas. Não consigo por palavras dar conta do seu estado etílico, mas tentarei reproduzir o diálogo que consegui.

Ele:

- Boa "doite"!

- Boa noite!

- Não "de" conhece?

- Não.

- Sou o "daranjinha"!

- Prazer.

- Não "der" beber nada?

- Não obrigado...

A conversa continuou num interrogatório extenso, para finalmente:

- Sabes quantas "durvas" há "dadi" até à póvoa?

- Não imagino.

- Duas... uma "pada" a "esderda" e outra para a "direida".

Deu-me uma imensa vontade de rir, mas contive-me não fosse ele ficar a pensar que estava gozar. Entretanto entrou outro cliente que passou a ser a nova vítima.

Triste e melancólico com tão desgraçada degradação humana, acabei para vir para a rua. Azar... Veio atrás de mim. Por isso considerei oportuno dizer-lhe para se ir deitar. Respondeu-me:

- Vou "pada" a caminha! Sabe onde é?

- Sei!

- É lá longe... - e fez um sinal com a mão indicando enorme distância.

Chega outro compincha que o conhece bem e toca de ralhar com ele, vendo-o naquele estado. O bêbado aceita. Mas volta para dentro do café. Entro no estabelecimento na tentativa de o não deixar beber. Tarde demais pois já está de cerveja na mão.

Ao fim de um bocado porque já ninguém o escutava sai e entra no carro. A distância até casa rondará uma dezena de quilómetros e este homem ao sair passa a ser um perigo na estrada. Vimos todos à rua perceber se consegue conduzir.

Consegue pôr o carro a trabalhar e arranca devagar. Parece que aparentemente o carro vai direito. Voltamos ao café para minutos depois o bêbado voltar a entrar. Dera apenas a volta ao quarteirão.

É a minha deixa para sair dali. Detesto ver esta degradação humana.

Um quotidiano triste de muitos por essas terras fora!

Seguidores

Desde 2021 que um neto do Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro assumiu a liderança do Grupo Delta (passe a publicidade) com o sucesso e reconhecida competência. Um bom seguidor...

Na aldeia onde ontem cheguei há uma padaria que faz pqara além do pão diversa pastelaria que escoa através de venda no local e principalmente num estabelecimento que tem numa povoação próxima.

Gosto especialmente deste local que visito sempre que posso, em busca de uns croissants fantásticos e uns borrachões crocantes, já para não falar das cavacas e claro está do próprio pão. Tudo feito em fornos de lenha.

No entanto para que possa comprar as coisas como quero e gosto tenho de me levantar muito cedo, geralmente perto das seis da manhã. Na fábrica, para além do pessoal pasteleiro está sempre o patrão Manuel. Homem de estatura mediana, seco de carnes é um verdadeiro artista na pastelaria. Mas o que mais me admira é que ao fim de semana o Manuel tem sempre a presença da esposa e... da neta!

Uma menina que vi aparecer com a avó ainda muito criança, teria seis ou sete anos e que hoje já foi ela que me atendeu sem qualquer intervenção dos antecessores.

Diz o povo "é de pequenino que se torce o pepino". Nem mais!

Os seguidores devem ser estimulados principalmente dentro da família para que não se percam empresas, negócios e filosofias.

Há muita coisa que não se ensina nas escolas, mas aprende-se com a vida.

Atitude!

Velhice não é idade... somente (má) atitude.

Esta minha ideia resulta de muitos anos de vida, de demasiadas vicissitudes e de muitos exemplos que me são oferecidos ver!

Na verdade há gente jovem provavelmente mais velha que eu. Da mesma maneira que se poderá encontrar pessoas com muita idade bem mais novos que eu!

Um destes dias em conversa percebi que a minha mãe, com 84 anos, aceita pacificamente as opções que cada pessoa faz na sua sexualidade. O que tendo em conta a idade que tem e acima de tudo a sua educação religiosa (diria que roça a beatice!) que exibe, parece ser um caso raro de aceitação.

Portanto saio à minha mãe que por sua vez herdou os genes estranhos da minha avó, que sempre foi uma mulher muito à frente do tempo em que viveu.

Voltando à ideia da velhice gostaria de manter este meu espírito sempre aberto a aceitar aquilo que é mais jovem que eu... especialmente as ideias!

Bom fim de semana.

A gente lê-se por aí!

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