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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Estado civil: pré-peregrino!

Partirei amanhã de madrugada para a peregrinação de 2022. Após dois anos sem direito a tal é com um misto de alegria e algum receio que amanhã de madrugada, partirei para Fátima a pé.

Serão aproximadamente 150 quilómetros entre muita gente (menos do que é costume), muitas estradas, caminhos e trilhos. Muita fé no coração, mas sempre com a certeza que Deus e Mãe Santíssima velarão por nós.

Prevê-se tempo quente para estes dias. Demasiado quente se bem que as manhãs sejam já bem frescas. Veremos como correrá!

Nestas horas que me restam até à partida tento reposicionar-me mentalmente para aquilo que posso a vir a ter necessidade nos próximos dias, se bem que não seja a primeira vez que peregrino há sempre aquilo que nos esquecemos.

Para quem por aqui fica, tenha um óptimo fim de semana. E se porventura forem crentes rezem por nós. Também necessitamos.

Eu pelo caminho rezarei certamente por todos vós, crentes e não crentes!

Irei, na medida do possível, tentar escrever alguma coisa sobre a caminhada. Mas se não virem nada publicado não se admirem... é porque não tive rede ou fiquei sem bateria no telemóvel.

A gente lê-se por aí!

Dois anos de ti!

Faz hoje dois anos que recebi pela primeira vez a incumbência de ser avô a tempo inteiro. Estávamos em 2020 e a pandemia alastrava-se a tudo e todos (ainda haveria de ser pior, como todos sabemos).

A boneca entrou nesta casa sorridente e por cá ficou. Certo é que a nossa vida alterou-se toda... todinha! Os horários certos de comer, as horas de dormir, as fraldas e mais importante que tudo as brincadeiras.

A menina tinha então quase 9 meses, mas nada que nos atemorizasse! Agora tem quase quase três anos.

Dois anos decorridos a bebé é agora uma princesa... destemida e de resposta pronta (não imagino a quem sairá!!!). Fala tudo num discurso coerente e assertivo. Sabe o que quer e percebe quando esticou em demasia a corda da tolerância. Aí aproxima-se e diz com aquela vozinha e melosa:

- Desculpa avô!

E eu derreto-me...

Os meus filhos sempre se relacionaram bem com os avós, tal como eu me relacionei com os meus que pude conhecer mais a fundo. Hoje sou eu que estou do outro lado da estrada da vida e que busco ser exemplo de cuidado, carinho, ternura e exemplo para a mais nova da família.

Safa que o tempo passa (demasiado) depressa!

Nunca fui de modas!

Hoje lembrei-me dos inos anos 70. Nesse tempo vivia e estudava (nem sei naturalmente se alguma vez estudei, mas isto agora não interessa para o caso) em Almada.

Aqueles anos a seguir ao 25 de Abril de 1974 foram tempos de descoberta especialmente para quem, como eu, era jovem e estava demasido fechado ao mundo. Desde a descoberta de filmes mais ousados (o Último Tango em Paris é disso um bom exemplo), à relação com o eterno feminino (até ali quase proibido em anos mais novos) através das implementação de turmas mistas, tudo parecia ser demais para absorver.

Mas o homem tem uma capacidade inata de poder facilmente adaptar-se à velocidade dos acontecimentos. Entretanto daquele tempo recordo algo sobre a qual eu havia criado uma enormíssima espectativa e que mais tarde quando experimentei foi uma... desilusão.

Falo da celebérrima Coca-Cola (passe a publicidade) que não tendo qualquer culpa no cartório foi bebida que nunca apreciei. Mesmo acompanhada, como era naquela alrura por uma rodela de limão. Cheguei mesmo a pensar que preferia o limão à bebida castanha!

Ainda hoje não a bebo! Nem a sua concorrente!

Naquele tempo bebia-se aquele refrigerante porque... todos bebíamos. Ai a moda!

Cavalos de Tróia da era moderna

Sei que a Internet é uma porta enorme para os que querem viver... à custa da seriedade dos outros. Então se falarmos de bancos... a coisa tende a ser ainda pior.

Todos os dias a minha ccaixa de correio electrónico recebe dezenas de mensagens com inúmeros convites para encontros certamente muuuuuuuuuuuuuito duvidosos. Como a oferta de 700 mil coisas e actividades ao preço da chuva.

Geralmente esta correspondência virtual cai logo na caixa do lixo para mais tarde desaparecer de forma definitiva.

De alguma forma estou atento a todas estas estranhas maningâncias para me sacarem dinheiro sem que eu saiba, mas o pior é quando envolvem instituições financeiras. Parece ser mais grave, até porque se eu estou atento há quem não esteja e basta um toque e entram por ali dentro sem pedir permissão.

O que estranho é receber mensagens de Instituições financeiras onde não tenho um cêntimo! Sinceramente não entendo estes invasores de vida privada... Tentarem abichar algum dos ricos até entendo... agora de mim que sou (e ainda bem) pobre?

Portanto... tomem muito cuidado com o que vos aparece na caixa de correio electrónico. Duvidem primeiro. Quem vos bate à porta por esta via não será para dar nada. São autênticos cavalos de Tróia.

A selecção que não é de todos nós!

Ainda estou para perceber porque o engenheiro Fernando Santos não convocou os melhores jogadores portugueses em actividade, para esta competição.

Provavelmente até percebo, mas não quero acreditar. A ideia que corre é que a maioria dos jogadores são geridos por um certo empresário de futebol e nesse sentido pretende este, com a chegada dos seus jogadores à selecção uma valorização para "abichar" mais algum numa eventual transferência futura.

Não me parece que este seja um princípio justificável para convocar jogadores, mas quem sou eu para contrariar esta ideia.

Também já deu para perceber que alguns dos jogadores convocados não se encontram nas suas melhores condições físicas e atléticas, mas ainda assim foram chamados. Sinceramente e repito o que disse no início, não entendo as escolhas do seleccionador português.

E nem quero abordar a ideia absurda de que Fernando Santos chamará jogadores só para terem visibilidade europeia seguindo interesses de alguns clubes.

A não convocação de Pedro Gonçalvers ou Gonçalo Inácio, atletas do Sporting são exemplos do que escrevi acima, originando desconfiança na escolha.

Mas enfim é o futebol português no seu pior.

O que hoje fui encontrar!

Sempre gostei de andar de pasta no dia a dia. Dentro incluía para além da carteira e demais documentos, livroas papéis rabiscados e diversos blocos. Já para não falar de um incontável número de lápis e canetas.

Tive muitas... de diversos tipos cores e tamanhos.

Hoje uso menos até porque em casa não necessito dela, mas sempre que saio para longe, especialmente de carro, levo a minha actual pasta.

Numa busca que fiz (quando será que posso usar o Google para procurar "cenas" em casa?), acabei por encontrar duas pastas usadas mas ainda em bom estado.

A primeira estava vazia, já a segunda tinha ainda papéis e correspondência antiga que guardei. Pois... mas a segunda remonta aos anos 70 e chamava-mos uma mala à James Bond que eu levei diariamente para a escola.

Igualzinha a esta.

mala_JB.jpg 

Foto retirada da rede

As coisas que eu guardo.

Ai, ai, ai... e as saudades que tive deste tempo de escola (o único que realmente gostei!!!)

Resposta nº 39

... a este desafio da Ana

Tema: coloca a música em aleatório e escreve o que sentes ao ouvir essa música

Não tenho por hábito escutar música enquanto trabalho (leia-se escrevo). Oiço muito rádio e alguns cd's e sempre no carro. Todavia tenho por toda a música o mesmo... sentimento e não há diferenças entre temas e/ou cantores.

Assim calculo ou provavelmente imagino que a música deve ter sido inventada por anjos... Só pode... Mesmo que toque Rammstein!

Por isso o som da música, seja ela qual for, apazigua-me o espírito e acrescenta-me força de viver.

Parece um daqueles jogos dos computadores antigos: quando alcançávamos um objectivo crescia a nossa vida!

O síndrome da segunda-feira!

Enquanto estive no activo nunca sofri do síndrome da segunda-feira. Era mais o inverso... sofria pelo aproximar do fim-de-semana.

Passo a explicar.

Vejo e leio muita gente desertinha para chegar ao fim de semana. Ainda estou para perceber para quê esta pressa, pois quanto mais rápido chegarem à sexta mais próximos estarão da tal segunda-feira.

Agora que estou reformado os dias são mais ou menos iguais. Mas quando tinha horários a cumprir... adorava as segundas-feiras já que era o dia em que iniciava o meu descanso... do fim de semana! Este geralmente era recheado de inúmeras actividades que não me permitiam um minuto de repouso. Algo que no emprego conseguia amiúde.

Daí nunca apreciar as sextas e gostar sempre das segundas.

Pronto podem dizê-lo com toda a naturalidade: cada maluco tem a sua mania...

A fama passa, a importância fica!

Hoje deveria ter estado num churrasco com antigos colegas do último Departamento onde trabalhei. Mas uma série de condicionantes retiveram-me em casa sem poder sair.

Entretanto ontem à noite e após ter escrito este postal, encontrei algures a frase em entitula este texto. No fundo é um seguimento do texto anterior, pois após a morte física de alguém, deveria perdurar uma saudade ou no mínimo uma memória.

Só que há quem não deixe memórias quanto mais saudades... A sua passagem pelo Mundo foi uma longa travessia marcada por momentos e acções sofríveis para não dizer medíocres. São pessoas que quando partem levam consigo o corpo e não deixam rasto. São facilmente olvidadas e desaparecem em menos de nada da lembrança de quem com eles conviveu!

Entretanto e voltando ao início desta minha prosa fiquei deveras contente por ter sido (novamente!) convidado para um convívio com ex-colegas. Sinal evidente de que não me esqueceram, mesmo que já tenham passados dois anos desde que me reformei e acima de tudo que (ainda) gostam da minha presença.

Sempre disse a quem me quis ouvir que um dia quando saísse da empresa bastaria uma pessoa só lembrar-se de mim uma vez num ano que eu, mesmo não sabendo, ficaria feliz. Esta ideia pode ser também transposta para quando formos na derradeira viagem.

Assim podemos ser famosos, sermos imensamente ricos, mas se ninguém se lembrar de nós após a nossa morte, revela que fomos pouco ou nada importantes nesta vida.

A pobreza não é não ter, mas tão-somente ... não ser!

A gente lê-se por aí

Morrer antes de... morrer!

Sempre que vou ao lar onde vive agora a minha demente sogra venho de lá muito triste. Vou olhando aqueles idosos que por ali deambulam e fico a imaginar como estarei eu daqui a dez ou quinze anos... se lá chegar!

Farei também parte desta malta ou conseguirei ainda aguentar este conjunto de ossos de pé? A resposta não está no vento que sopra como escreveu e cantou Bob Dylan, porque feliz ou infelizmente ninguém é dono do seu futuro antes de lá chegar.

Temo, não as doenças ou as dores (já cá moram algumas e que são devidamente tratadas com aguentocaína!!!), mas a falta de discernimento e juízo. Estar vivo, mas não ser vivente é algo que me aflige profundamente. Antes a morte que tal sorte diria a minha avó e que uma vez bem antes de partir me disse:

- Deveríamos morrer sempre novos!

Na altura considerei quase uma blasfémia, mas hoje e perante o que vou assistindo ao meu redor compreendo tão bem a ideia! O pior que pode acontecer a qualquer um de nós é desejarem a nossa morte para não nos verem mais a sofrer!

Enfim... aguardemos o que a vida terá para me oferecer!

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