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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O som da memória... e não só!

Hoje recebi os meus velhos relógios da oficina! Mais de um ano depois de os ter entregue para manutenção e reparação eis ambos, recebidos quase com pompa e circunstância.

O primeiro e que foi para reparação é um Omega Automatic Bumper de 1944 que foi pertença do meu falecido sogro e que eu, de concordância com os herdeiros, fiquei com ele assumindo as despesas da sua reparação.

É um relógio clássico de pulso para homem. Sem ser de uma beleza extraordinária, para mim terá sempre um enormíssimo valor tendo em conta o seu primeiro dono.

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Já o comecei a usar e trabalha impecavelmente... Pudera pelo preço que me custou a sua reparação...

Todavia a minha expectativa residia num velhíssimo relógio despertador e que está na família há muitos, mas muitos anos.

Dizem que esta preciosidade custou... 50 centavos! Valor hoje intraduzível para euros. Sempre trabalhou, mas como qualquer motor mecânico por vezes necessita de umas afinações.

Assim que o recebi dei-lhe corda.  

20220831_160453_resized (1).jpg

Ficou logo a trabalhar. POrém fui mais longe e dei corda ao despertador! Rodei com o ponteiro de despertar e passado uns minutos escutei isto...

Este é assim o verdadeiro som da memória. Daquele que há-de perdurar por muitos anos!

Parque infantil: liberdade para quem?

Com o crescer constante da minha neta as idas a um parque infantil tornaram-se frequentes. Ali ela procura os equipamentos de mais gosta que são essencialmente o escorrega e o baloiço.

Ultimamente o parque está mais preenchido com crianças que vão acompanhadas de pais ou avós (como é o meu caso!!!).

Mas se nos avós percebo mais cuidado e atenção, já nos pais - não em todos, obviamente – encontro algum descuido, para não usar uma expressão mais dura. Abrem a cancela do parque e largam lá as crianças que, sozinhas, vão descobrindo coisas engraçadas, mas outrossim os perigos.

Entretanto os paizinhos e mãezinhas destas crianças apenas se preocupam em falar ao telemóvel ou em fumar aquele cigarro, descuidando os seus infantes presentes.

Ainda esta semana não fosse eu estar presente e bem perto de uma criança, provavelmente esta cairia do alto do escorrega, enquanto a mãe virou as costas à filha.

Dá a ideia de que a liberdade no parque infantil terá outros alvos para além as crianças…

Marta a destemida!

A demissão da Ministra da Saúde nem é hoje um facto político porque há muito que se previa esta saída… Ainda me pergunto como se manteve tanto tempo neste novo governo?

Ser Ministro em Portugal é arranjar “lenha para se queimar”. Então se for da Saúde, Educação ou Finanças pior ainda.

A nossa saúde está doente. Como já falei aqui!

Mas se pretendermos enumerar culpados seria bom que regressássemos aos anos 70 logo a seguir ao 25 de Abril. Foi aí que iniciaram os “números clausus” que limitaram, e de que maneira, o acesso a um curso de medicina. Logo por aquela altura percebi que mais tarde ou mais cedo os médicos seriam poucos para assistir à população lusa,

A regra nunca foi alterada (apenas surgiram novas universidades) e deste modo o número de médicos activos em Portugal tem vindo a decair.

Se juntarmos à equação a entrada em força de hospitais privados oferecendo melhores remunerações aos médicos e enfermeiros temos um problema acrescido com a falta de médicos no sector público.

Percebo que criar condições para dar aulas a 2000 alunos não são as mesmas para 200. Mas até nisto poder-se-ia ter arranjado uma solução. Bastava alguém pensar e querer fazê-lo.

O resultado está agora à vista com alguns médicos em regime de internato a assumirem responsabilidades que não deveriam já que estão ainda em fase de aprendizagem.

Portanto a bola de neve cresceu exponencialmente desde os tais anos 70. Depois todos os ministros que vieram a seguir nunca tiveram nem força e essencialmente dinheiro para poderem renegociar alguns contratos laborais. Porque no fundo no fundo tudo tem sido uma questão de dinheiro!

Entretanto Marta Temido, independentemente do que foi dizendo, deu sempre a cara pelo governo, numa altura de grande e real alarmismo (leia-se pandemia). Foi atirada às feras jornalísticas, mas manteve-se firme e hirta. Aceitou o Comandante Gouveia e Melo para agora que os níveis de infecção recuam quase todos os dias, poder sair antes que entre o Inverno.

Destemidamente sai pelo próprio pé o que em termos políticos será sempre algo a valorizar.

Bis de Santana Lopes

Mais uma vez o actual Presidente da edilidade da Figueira da Foz deixou a televisão pendurada. Já o havia feito há uns anos quando no estúdio o interromperam para passar a emissão para o Aeroporto onde chegara José Mourinho após a saída deste do Chelsea de Londres.

Digam o que disserem Santana Lopes ainda será dos poucos políticos que tem coragem para enfrentar as televisões. Não se acobarda e diz o que tem a dizer sem receios, assumindo os custos e os proveitos de tal atitude.

Esta postura frontal não é muito do agrado dos canais televisivos pois preferem aqueles políticos brandos e que não criem ondas.

Porém percebo e admiro a postura de Santana Lopes…

Este bisar de saída extemporânea em directo deve ser suficiente para nunca mais ser convidado para falar na televisão, mas também acredito que tal não o afectará até porque a bela cidade da Figueira da Foz deve dar-lhe imensa "água pela barba"!

Em 2007, quando ocorreu a primeira situação li muitos aplausos à atitude corajosa de Santana Lopes, da Direita à Esquerda da nossa política. Agora não vislumbrei qualquer comentário… Quiçá porque uma envolvia futebol (e sabe-se como há uns fundamentalistas contra este desporto), enquanto no segundo caso falava sobre o direito à privacidade dos políticos e de uma promessa que lhe haviam feito pelo próprio canal e que não fora cumprida.

Resposta nº 35

... a este desafio da Ana

Tema: 5 bênçãos na tua vida

O problema dos números limitativos é que raramente temos o certo para responder a estes desafios. Ou a mais ou a menos! Eu diria que tenho a mais... 

Talvez fazendo um esforço consiga resumir a 5 bençãos:

- a primeira será a de estar vivo, repleto de fé não obstante algumas mazelas;

- a segunda corresponde à benção de ainda ter os meus pais velhotes;

- a terceira é a minha família mais próxima (mulher, filhos e netos);

- a quarta abrange os meus amigos todos, desde a escola, trabalho e ultimamente na blogosfera;

- a quinta benção respeita à minha capacidade de poder pensar e com isso poder também escrever.

Teria mais algumas, mas tive de escolher e a ordem não é da importância. São estes os cinco pilares da minha vida! Ou bençãos como lhe queiram chamar.

Telemóvel... esse omnipresente!

Os telemóveis entraram nas nossas vidas e alastraram-se qual virus a quase tudo que fazemos. Não há sítio onde esses aparelhos não estejam presentes.

A verdadeira questão nem é a presença dos aparelhos, mas a sua permanente utilização, ao ponto de ser quase doentia. No trabalho, nos transportes públicos, nos restaurantes, em casa, nas lojas, na rua... portanto em todo o lado, basta para tal haver um ser humano.

Já referi algures que não entendo quem, por exemplo, vai ao futebol e passa o tempo a enviar mensagens através do seu equipamento, em vez de ver o jogo que decorre no relvado. Ou quem esteja no cinema a interagir com alguém em vez de ver o filme.

Também notei estas férias na praia algumas crianças já não brincam com a areia ou à beira-mar sendo estas brincadeiras substituídas pelos pequenos equipamentos.

Entretanto esta manhã fui à missa. Ao meu lado sentou-se uma senhora que passou o tempo de culto a enviar mensagens e provavelmente a recebê-las. Não poderia ter simplesmente desligado o equipamento? O meu ficou simplesmente no carro! Mais à frente um outro equipamento tocou... 

Contudo reconheço no telemóvel uma grande utilidade para o dia a dia, mas seria conveniente alertar e cuidar daqueles cuja vida está dependente de equipamentos e não percebem que aquele não é nenhuma pessoa, não tem sentimentos, nem é um verdadeiro amigo, não obstante a sua omnipresença!

Há um novo "Ministério"

Foi hoje lançado um novo Ministério! Não desses que nos atentam a vida e sugam o pouco graveto que vamos auferindo, mas daqueles em que a beleza e o sonho se juntam numa perfeita conjugação.

Desta belíssima união nasceu o "Ministério das Criaturas Fantásticas" da autoria de Olga Cardoso Pinto, ilustre bloguer e ilustradora.

Um livro que nos leva a enveredar por outros caminhos, onde a imaginação voa a grande velocidade.

Foi na Feira do Livro de Lisboa que foi hoje lançado este fantástico livro para miúdos e graúdos. Com a presença da autora, que assina a história e a belíssima ilustração, diversos familiares, bloguers e amigos o lançamento foi um momento muito bonito.

A determinada altura alguém perguntou à autora:

- Este livro será o primeiro de muitos?

A resposta veio célere e assertiva:

- Desejo que seja o primeiro de muitos!

Felicidades Olga e sucessos nesta nova aventura!

OCP.jpg

Quando “os olhos também comem”!

Desconheço se noutras culturas também existirá o dito supra. Quero acreditar que sim, mas em Portugal é normal usar-se, nomeadamente quando nos referimos aos alimentos.

Certo é que a visão agradável de um prato é mais apelativa que o seu inverso. Mas não significa que seja mais saboroso.
Há mais de vinte anos, quando fui a primeira vez a Barcelona (cidade que adoro!!!) entrei no celebérrimo Mercado de São José ou La Boqueria, bem no meio das Ramblas. Neste mercado dei conta da beleza dos expositores de frutas… Algo digno de se ver! Os contrastes das diversas cores e frutos davam ao local uma vida e luz que nunca vira.

Nesse dia comprei meia dúzia de ameixas lindas, maravilhosas, fantásticas… até lhe meter o dente! Pois é… muito bonitas por fora, mas nem gosto tinham!

Bom… hoje fui fazer umas breves compras de fruta e legumes. Haviam-me indicado uma frutaria que não sendo nova tinha fruta boa e a bons preços.

Não interessa agora o que comprei, mas tão somente a ideia de que aquela loja não é nada recomendável. A confusão lá dentro é tamanha com demasiadas pessoas num espaço pequeno. A fruta espalha-se sem critério e sem gosto, o lixo repousa no chão e no final quando pagamos nunca nos é dado um talão com o peso, preço e valor a pagar.

Fui uma vez… não volto a ir!

Por fim a fruta que comprei até era boa… mas é neste caso que se aplica a expressão do título.

Sanna Marin: uma PM (a)normal?

A polémica ao redor de uma festa onde a Primeira Ministra da Finlândia, Sanna Marin, participou parece ser mais uma daquelas confusões estúpidas e parvas com o único intuito de retirar da situação parcos dividendos políticos.

Se o caso tivesse passado na zona sul da Europa, muito mais sensível a estas situações do faz-de-conta ainda (quase) que aceitava. Só que na Finlândia a cultura política e social é, ao que sei, diametralmente oposta… Ou era, digo eu!

De uma forma desapaixonada diria que a PM finlandesa terá direito à sua normal privacidade enquanto cidadã. Não é por chefiar um governo que nos seus momentos de lazer deverá manter uma postura demasiado formal. Bem pelo contrário…

Acrescento o que fez nem foi crime, mas pura e simplesmente um acto de libertação pessoal numa festa de cariz privado, pois imagino que ser PM num país tão geograficamente próximo da Rússia não deve ser fácil. Ainda por cima com o processo de adesão à NATO a decorrer!

Entretanto e por aquilo que tenho lido, Sanna Marin parece ter “os ditos-cujos” no lugar, onde muuuuuuuuuuuuuuuitos homens não os têm! Talvez por isso e não só, ande muita gente a tentar estragar a sua imagem. Nem mesmo uma foto mais ousada de outras damas num acto mais íntimo me parece ser um caso relevante.

Recordo a alguns esquecidos da nossa praça, sempre tão ávidos a apedrejar os outros, que em Portugal já vi o actual deputado e líder do PCP, Jerónimo de Sousa, a dançar (e dançou até bem!) numa campanha para a Presidência da República, assim como vi o actual PR a colaborar também numa dança em Moçambique. Ambos fizeram-no no âmbito das suas funções políticas.

Tenho perfeita consciência que a senhora PM da Finlândia nunca lerá este meu texto, mas deixo-lhe uma frase de profunda solidariedade e que reza assim: os cães ladram, mas a caravana passa!

O drama e o horror... nas compras!

Se há local onde eu não aprecio ir é ao supermercado, vulgarmente denominado de grande superfície. E não gosto por diversas razões.

A primeira prende-se com a forma como tentam ludibriar o consumidor, já que aquele esquema de mudar as coisas de lugar não é feito por questões logísticas de espaço, mas unicamente para o cliente andar em busca do que quer e acabar na maioria das vezes por comprar produtos dos quais não necessita só porque… passou por eles.

A segunda razão baseia-se na quantidade de produtos com a “marca da casa” em vez daqueles que costumo usar e que são obviamente de outras marcas, mas sei de antemão qual a qualidade. Irrita-me a atitude do tentar impingir o que não queremos.

A terceira revela-se nos clientes que passeiam por entre carros vazios de compras e prateleiras repletas desejosas de ocuparem o espaço no carro. Mas o pior de tudo é a quantidade de pessoas que entram num supermercado para acompanharem um só comprador. Aquilo é a árvore genológica toda presente, começando no idoso e rabugento avô, acabando no também rabugento bisneto acabado de nascer.

Os supermercados são locais para fazer compras e sair, não é o Museu de Arte Antiga!

Já nem falo dos nossos sempre tão "jolies" emigrantes...

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