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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A doença que é a nossa Saúde!

Muito se fala agora sobre a problemática da falta de médicos nos hospitais com a agravante de um recém nascido ter falecido por falta de assistência especializada.

Diria que em traços gerais este é um problema que há muito se previa. Basta olhar para a quantidade de novos alunos nos cursos de medicina (poucos!!!) para se perceber que mais tarde ou mais cedo a coisa teria de estoirar.

Obviamente que se em vez de um bebé tivesse sido um idoso a morrer, provavelmente ninguém faria desta situação o drama que se está a fazer. Mas isto sou eu a pensar alto!

Infelizmente nas últimas semanas deste Verão tão escaldante, as minhas idas a hospitais têm sido frequentes. Mas faz parte porque tenho na família gente com muita idade e que necessitam de cuidados permanentes.

Pelo que percebi os serviços de urgência estão cheios. Os médicos desdobram-se em atendimento a este e depois àquele para logo a seguir ser mais outro. Um verdadeiro corropio que esmaga qualquer pessoa tal é o "stress" associado.

Faltam médicos? Faltam. Faltam enfermeiros? Claro que sim! Como faltam auxiliares e muitos outros técnicos de saúde.

Mas deveria o Estado pagar melhor a esta gente, que muitos deles não optariam pelo estrangeiro e muito menos pelos hospitais privados.

Todos nós descontamos muitos impostos mensalmente. Já para não falar dos indirectos... Por isso bastaria aos consequente governos negociarem uma carreira específica para esta gente da saúde associada obviamente a uma tabela salarial compatível.

Problema! Se o que escrevi no parágrafo anterior viesse a manifestar os outros sectores do Estado (professores, administração pública, administração autárquica... etc, etc, etc) viriam logo a terreiro dizer que também queriam reformulações laborais.

Solução? Não fazer nada e pontualmente acertar uns acordos!

Até que isto um dia rebente!

Kevin Costner - aquele (mau) actor!

Ainda estou para entender como Kevin Costner chegou ao cinema. Parece aquele tipo de actor a quem lhe falta aquele bocadinho (junte-se o indicador e o polegar!) para se tornar um bom interprete da 7ª arte.

Nunca percebi bem se a falha é dele, se dos filmes para que é escolhido ou ele escolhe interpretar. De uma coisa tenho a certeza: não é certamente um bom actor!

É certo já ter ganho dois Óscares com o "Dança com lobos" - um como realizador e outro como interprete - que eu vi no cinema mas considerei pobre, fraco e sem chama. 

No entanto é um daqueles actores/realizadores que muita gente aprecia pois faz daqueles filmes para serem vistos ao serão com uma chávena de café/chá - o que considerarem melhor - entre as mãos.

Chamo-lhes filmes para preguiçar como são o Guarda-Costas, Robin Hood ou Waterworld. Talvez o melhor dele seja mesmo O Mensageiro, já que em Os Intocáveis com a companhia de Sean Connery não conseguiu superar-se.

Outro número redondo!

Desde que comecei a receber comentários nos meus blogues logo percebi que deveria criar um pasta onde arrumasse as respostas aos meus postais.

Foi por isso que criei na caixa de correio electrónico uma imensidão de pastas cada uma delas referentes aos meus diversos blogues e também aos blogues onde vou comentado.

Todos os dias vou arquivando. E já me têm valido de muito...

Mas hoje após arrumar alguns comentários recebidos dei conta deste número redondo,

15000 comentarios.jpg 

Pode parecer só mais um número (e é!)... mas 15 mil comentários parece-me já muita coisa. Com toda a certeza muitos de vós que aqui vêm terão muuuuuuuuuuuuuitos mais comentários que eu, mas como dou sempre muito valor ao que tenho, parece-me até bastante!

Obrigado a quem aqui vai deixando uma palavra. Sabem sempre bem!

Bom fim de semana e a gente lê-se por aí!

As férias!

Oficialmente já estou de férias.

Férias? Como é que um reformado tem férias? Perguntar-me-ão vocês.

Ora bem... a vossa questão faz sentido, porque oficialmente só se deve falar de férias aqueles que ainda se encontram no activo. Certo? Errado... já que não é por se estar aposentado que não se direito a uns dias fora do ususal.

Na verdade este ano necessito descansar, mas serão poucos os dias para tal. A neta vai lá aparecer e se com ela, como dizia a publicidade tudo melhora, é certo que aqueles dias de ripanço serão ínfimos.

Portanto amanhã será doia ade atravessar a ponte, chegar a casa, descarregar, vestir num fôlego a indumentária de veraneante e partir para a praia tentando chegar ainda cedo.

A ver vamos.

Só um breve pormenor... não irei de férias da escrita!

 

Dez coisas que ainda gostaria de fazer...

De vez em quando dá-me para pensar! E quando penso nunca sai coisa boa, garanto-vos. Talvez neste caso não seja assim tão mau, pois apenas desenrolo dez pequenas coisas que eu sinceramente gostaria de fazer, organizar, assistir antes que "A Ceifeira" me chame. Ei-las:

1 - Uma viagem de balão;

2 - Atravessar Portugal na célebre estrada 2;

3 - Visitar as baleias nos Açores;

4 - Ter umas férias na neve;

5 - Ir a pé de Lisboa a Santiago de Compostela;

6 - Fazer uma viagem num veleiro;

7 - Ver um jogo de futebol em Inglaterra;

8 - Poder agradecer pessoalmente  a algumas pessoas a ajuda que me deram:

9 - Juntar todos os meus amigos da blogosfera num almoço convívio;

10 - Gostaria de viver os anos suficientes para ver os pequenos crescidos.

 

E tu que gostarias ainda de fazer?

Inventar o (im)possível!

De vez em quando ou quando convém, o mundo acorda para a realidade ambiental. Na maioria das vezes só acontece quando há uma seca como a que vivemos actualmente ou cheias que tudo levam na frente.

Mas falemos então da falta de água.

Este tão precioso líquido parece escassear cada vez mais por todo o lado. A temperatura média do planeta tem vindo a subir o que naturalmente causas efeitos catastróficos por toda a Terra.

A ameaça da subida dos oceanos deixou de o ser, para se tornar uma triste realidade. E por aquilo que li é provável que até ao fim deste século algumas ilhas deixem de existir. Todavia a maioria das pessoas não querem acreditar...

Entretanto há uns dias lembrei-me duma exposição que vi em Belém envolvendo veleiros da conhecida regata Ocean Race. Nessa mostra, apercebi-me, entre outras coisas, que a água doce que bebiam e usavam teria a sua origem no mar. Mais... li também que para se obter um litro de água doce eram necessários mais de 40 litros de água salgada. E levava ujma imensidão de horas a... dessalinizar.

É por todos sabido que o homem evoluíu muito nos últimos 100/120 anos. Consegue em várias disciplinas fazer coisas que há um século era somente mera ficção científica. Talvez por tudo isto pergunto-me se ainda não houve um cientista a aproveitar-se da água salgada para a transformar em água doce, em pouco tempo, evitando com isso que a seca se prolongue ou então a simples invenção de um motor à base de água.

Provavelmente até já houve quem inventasse, mas com actual estado político do Mundo não terá sido possível a passagem da teoria para a prática, pois calculo que haja demasiados interesses na produção de "Ouro Negro".

Um passo de independência!

Hoje foi dia de colocação de paineis fotovoltáicos. Isto é durante o dia deixei de gastar da operadora de electricidade. Mais esta é que irá ganhar tendo em conta que aquilo que eu não gastar em termos de corrente eléctrica reverterá a favor da empresa distribuidora.

Tal não me preocupa.

O que me apraz registar é que cada vez estou menos dependente das empresas distribuidoras de electricidade, nomeadamente durante o dia. À noite a coisa já não corre este caminho porque optei por não ter (ainda) baterias que aguentem toda a noite. Em primeiro lugar porque são extremamente caras e em segundo porque as baterias, quer queiramos quer não, estão muito longe de serem amigas do ambiente. Tanto na sua elaboração como quando chegam ao seu fim de vida.

De uma maneira suave e com pequenos passos caminho para a independencia energética.

Depressão: a morte que vem de dentro!

Lidei com uma depressão há perto de vinte anos. Não fui eu a vítima, mas alguém muito próximo. Durante perto de três anos vi a que ficou reduzida uma pessoa que sempre fora (quase) hiperactiva.

As caixas de ansiolíticos e antidepressivos gastavam-se a uma velocidade estonteante, para no fundo o problema persistir.

Temos de ter consciência que as doenças mentais matam mesmo! E não só por fora, mas acima de tudo matam por dentro. Ou apresentado por outro prisma vão corroendo o interior da pessoa até chegar ao lado de fora.

Não sou psicólogo nem psiquiatra, mas tenho a ideia de que a maioria dos doentes mentais têm uma enorme dificuldade em assumir publicamente a sua doença. É costume dizerem quando perguntamos se estão doentes: eu doente? Nem pensar…

Porém quanto mais o negam mais se enterram e mais se afastam da resolução do problema.

Se esta doença tem cura? Como leigo nestas coisas do foro mental, mas com alguma experiência de cuidador, diria já que não… Pode, se o doente interiormente o desejar, conseguir lidar com as crises que vão surgindo, obviamente sempre com ajuda medicamentosa.

Diariamente constato cada vez mais pessoas afectadas com esta terrível doença. Estranhamente (ou talvez não) a começar em gente cada vez mais jovem! Seria talvez bom perceber-se o porquê!

De vez em quando há uma figura pública que agita as águas da sociedade através de um acto fatal. Fala-se e escreve-se muito na altura para passado uns dias, tudo ficar na mesma.

Filosofia de fim de semana

Há momentos na minha vida em que fico a pensar se não estarei, por vezes, a exigir demais dos outros, especialmente daqueles que me rodeiam. Esqueço-me que cada uma das partes que fazem de mim um todo são também um todo feito de outras partes. Parece confuso mas é muito simples.

O problema é que a velhice não é somente uma espécie de filosofia de vida (só é velho quem se sente realmente velho, dizem!), mas acarreta consigo algumas bravuras, tristezas e incapacidades de lidar... com o inesperado. Ou como costumo ouvir dos mais idosos cá de casa: "isso é já muita confusão para a minha cabeça"! No fundo este é que é o verdadeiro buzilis dos idosos.

Também já cheguei àquele momento em que gostaria de ter uns dias mais serenos, observar mais ao meu redor e receber dos meus aquele carinho tão especial.

Mas a vida nem sempre (nunca é!!!) como nós gostaríamos que fosse e assim só há que aceitar e sorrir ao ver o Sol de manhã, mesmo que este traga um inclemente calor.

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