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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Eutanásia: uma decisão complicada!

O senhor Presidente da República voltou a vetar o diploma sobre a eutanásia.

Pelo que escutei e li alguns partidos apressaram-se a colar esta decisão presidencial à visão pessoal do PR, que nem sei realmente qual é.

Por este lado direi que o tema, como tudo na vida, tem sempre diversas interpretações dependendo estas de cada um de nós.

Já fui testemunha de muitos sofrimentos de pacientes e das respectivas famílias que diariamente tiveram e têm de lutar e conviver com uma irreversabilidade. Paralelamente há as questões éticas dos médicos que devem defender a vida a todo o custo e até algumas religiosas que correm também nesse mesmo rio.

Há entretanto a visão oposta ao defender-se que uma pessoa deve ter até na sua própria morte a dignidade devida não sofrendo nem fazendo sofrer.

Aceito as diferentes interpretações porque todas são válidas e fazem sentido. Mas uma decisão sobre este tema não se resume somente a estas diferentes visões e ao peso que estas contêm.

Há factores paralelos que devem outrossim ser tomados em conta. Daí ser uma decisão no mínimo deveras complicada!

Por este lado não gostaria de estar no lugar de quem pode validar este diploma!

Dilema pandémico!

De um momento para o outro o país caiu (novamente) num regime limitado. A partir do próximo dia 1 novas regras para restaurantes, bares, lares, hospitais, ginásios etc, etc, etc.

Tudo por causa de um crescente de casos em Portugal. FDe tal forma que estamos novamente na zona vermelha.

Se juntarmos a isto a nova variante oriunda, ao que dizem, da África do Sul, palpito que daqui a umas semanas, mais ou menos por altura do Natal, vamos estar ainda mais fechados. Nada que já não estejamos habituados!

Entre avanços e recuos de medidas apresentadas pelo governo fica a ideia de que este não sabe muito bem que terrenos deve pisar. E acima de tudo a quem realmente agradar: se ao povo para ganhar mais uns votos e umas eleições se às diversos forças económicas para ganharem lugares futuros...

Perder peso...

sem fazer grande dieta!

Hoje tive de fazer mais um furo no meu cinto que deveria segurar as calças. É que desde Outubro já perdi alguns quilos e ainda não os consegui encontrar...

Na verdade nunca fui grande apologista daquelas dietas meio parvas e imbecis, com quantidades de alimentos, horas das refeições e um número para estas.

Deste lado apenas deixei de comer carnes vermelhas (tenho, ao que parece, um problema oposto aos anémicos e do qual já aqui havia referido!) e evitei beber bebidas álcoolicas (no meu caso não bebo uma gota etílica desde Outubro). O resultado está à vista e já me abandonaram muitos quilos que nem as caminhadas antigas de muitos quilómetros retiravam.

Provavelmente e num futuro mais ou menos próximo terei de comprar roupa de números inferiores ou então buscar nalgum roupeiro vestes com muitos anos... quando era jovem e magro. O problema é que, provavelmente, estarão fora de moda.

Entretanto talvez seja melhor ir fazendo furos no cinto!

Simplesmente vergonhoso!

Portugal é (demasiado) fértil em brindar o mundo com bizarrias.

Esta noite ofereceu mais uma. Oriunda do nosso triste e paupérrimo futebol.

Uma equipa (que nem deveria estar na 1º Divisão sendo outra das bizarrias!!!) entra em campo com 9 jogadores, repito 9 porque tem 17 atletas infectados com Covid-19 e todos acham normal?

Resultado... o nosso futebol está neste momento a ser gozado em grande escala por essa Europa fora. O que mais estranho é que este caso tenha sido validado por um clube que já foi campeão europeu e que deu e continua a dar ao futebol grandes atletas.

Há muito que percebemos que o futebol luso é um manto de gente muito pouco séria e onde os interesses desportivos não contam nem interessam nada desde que o nosso clube ganhe... Mesmo que para isso sejam 11 contra 9...

Uma vergonha perfeitamente desnecessária!

Aquele postal (nunca) adiado!

Não me recordo de alguma vez ter pensado e escrito um texto e não o ter publicado. Sei que há quem adie ad eternum aquele postal onde assume uma opinião quiçá controversa ou, no mínimo, sensível, acima de tudo com receio de consequências e represálias!

Por este lado faz tempo que deixei de ter medo do que escrevo, já que os meus textos só a mim responsabilizam e são puramente opiniões e nunca a assumpção de eventuais ou estranhas verdades.

Penso pela minha cabeça e sou capaz de ter hoje uma ideia sobre um determinado assunto e amanhã a ideia ser assaz diferente. Já me aconteceu e não tive pejo em assumir essa alteração. Porque somos animais em evolução... até naquilo que pensamos e não somente no periférico informático

Portanto e para finalizar nos meus rascunhos não há um texto adiado. Por enquanto!

Filhos ontem, pais hoje!

Tenho alguma dificuldade em perceber os pais desta geração. Habituados que estão a todos os tipos de periféricos com acesso a uma panóplia de informação sempre "on-line", acabam por confundir alhos com bogalhos acrescentando aos seus educandos demasiadas confusões.

Sou pai e criei dois filhos. Tentei sempre escolher o melhor para eles, usando para tal do bom senso. Não li livros, não busquei enciclopédias e muito menos duvidei do que diziam os médicos competentes.

Daqui a tal dificuldade em entender um jovem pai ou mãe quando duvida do que diz um médico especializado só porque leu... algo diferente naquele sítio da internet. Talvez por isto nunca utilizei esta para me informar de qualquer doença, já que ficaria certamente muito mais doente com a leitura do que com a própria maleita.

Ser jovem é essencialmente ser irreverente, mas no que diz respeito à educação dos filhos escutar quem os criou e educou antes de serem pais, talvez não fosse uma má opçáo.

Quiçá mesmo a melhor!

Inesquecível!

Chamaram a Elvis Presley o rei do Rock. Aceito. Mas então o que chamar a Freddy Mercury? Imperador, Deus ou somente alguém que cantava como ninguém?

Faz 30 anos que o vocalista eterno dos Queen nos deixou, vítima de uma doença conhecida, mas pouco tratável na altura.

Desde muito cedo aprendi a gostar daquela voz, daquele timbre e da força que transmitia. Simplesmente inesquecível!

Com o desaparecimento precoce de Freddy Mercury mais cresceu a dúvida do que seria a música hoje, se ele se mantivesse vivo.

A morte é uma realidade com a qual temos de viver e há poucos exemplos de pessoas que deveriam ser eternas. No entanto se tal fosse possível Mercury deveria ser uma delas.

As saudades que ele nos deixou...

Contas às costas!

Em Fevrereiro deste ano coloquei aos leitores neste postal uma questão que me pareceu pertinente, tendo em conta o que me acontecera nesse dia.

A realidade é que continuo a achar moedas no chão, essencialmente cêntimos, o que equivale dizer que as pessoas olham para esta moeda com algum desprezo e quiça mesmo descuido.

Aproveito este tema para fazer a ponte para o que aqui me trás hoje e que se prende com a ileteracia financeira (expressão ora tão em voga!!!).

É certo que durante muitos anos ninguém falou ou escreveu sobre a (in)capacidade de muitos em lidarem ou gerirem os seus dinheiros. Este total desconhecimento acabou por criar num futuro mais ou menos curto, graves problemas às pessoas e respectivas famílias.

O "gastar vamos" surgiu assim como catapulta para muitas falências familiares, com as respectivas consequências de perda de casa, carro e até emprego.

Hoje há uma maior preocupação por parte das entidades reguladoras em chamarem à atenção aos que olham o dinheiro como algo que existe para esbanjar em vez de poupar. Até as instituições financeiras tentam salvaguardar-se obrigando os devedores a apresentarem reais garantias de pagamento em vez de meros jogos de intenções como foi outrora.

Ser "maltês de bronze, ganhar dez e gastar onze", como soi dizer-se, é muito fácil. O que custa é pagar as dívidas e honrar os compromissos. Para isso é necessário ter consciência que não se pode gastar mais do que se ganha ou recebe!

Seria bom que ensinássemos já as nossas crianças a gerirem os seus próprios e parcos dinheiros! Talvez assim um dia possam também gerir melhor o nosso país!

Os meus 44 anos de muitas palavras!

Quando em 2008 decidi registar-me na plataforma SAPO para abraçar a ideia de lançar este blogue coloquei no meu perfil a data de 22 de Novembro de 1977 como o momento do meu nascimento. 

Na verdade não menti... pois nesse dia sinto que nasci para a escrita pois foi publicado o meu primeiro texto num jornal. Umas linhas singelas e mal alinhavadas, todavia escritas com o coração.

Para um miúdio de 17 anos ver o seu nome a assinar um texto mesmo pobre foi um sonho tornado realidade... 

Desde esse longinquo dia até hoje publiquei mais de 4500 textos espalhados por dois blogues pessoais (a maioria), um outro colectivo onde participo com alguma assiduidade, alguns convites e diversos jornais.

Já para não falar de outros projectos em mente e em mãos.

Assim espero por aqui continuar mais uns tempos. Até quando não sei nem ninguém sabe. Mas enquanto tiver uma gota de força aqui estarei a esgalhar uns nacos de prosa.

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