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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O som das obras!

As obras cá em casa recomeçaram esta semana. Após as pinturas interiores vêm as obras exteriores. Estava projectado ser antes das pinturas, mas o empreiteiro não teve qualquer hipótese. Assim aproveita-se este sol e calor de um Verão tardio para fazer o que é devido antes das chuvas (se vierem!).

Bom... isto para dizer o quê? Que (não) sabe bem acordar de manhã com o som de um martelo eléctrico em função.

Mas o mais curioso é que a minha neta dormiu uma sesta de duas horas ao som horrível daquelas ferramentas.

As crianças são fantásticas pois adaptam-se a tudo... Até a mim!

Ainda sobre o Doutor Jorge Sampaio

Nunca gostei do Presidente Jorge Sampaio recentemente falecido. Ou melhor deixei de gostar há uns anos quando percebi que por causa dele Portugal passou a ter um outro problema chamado José Sócrates.

Sei que após o falecimento de Sampaio muitos foram os elogios públicos ao ex-PR, mas eu seria hipócrita se o fizesse por aqueles dias. Preferi deixar que o tempo passasse...

Lembro-me daquele ano de 2004. Durão Barroso abandona o governo a que preside e parte para Bruxelas sendo sucedido por Pedro Santana Lopes. Entretanto bem perto do final do ano um colega confidencia-me que o PR Jorge Sampaio se preparava para demitir PSL pois havia interesses em que Sócrates subisse a S. Bento.

Obviamente que o secreto grupo Bilderberg reunir-se perto de Sintra, naquele ano, foi uma mera coincidência.

O problema do malogrado ex-Presidente é que nunca teve funções governativas relevantes, a não ser uma mera passagem por um governo em época do PREC. O que equivale dizer que, provavelmente, desconhecia como era ser governo mesmo que tivesse sido vários anos Presidente de Câmara de Lisboa.

Acredito mesmo que Jorge Sampaio tenha sido um óptimo ser humano, mas a meu ver sempre foi mau político no sentido em que deixou conscientemente o país nas mãos de um salafrário.

E isso eu não me esqueço!

Mania de caixas!

Ou o prometido é devido!

Há uma vintena de anos passei a visitar a Feira da Ladra em Lisboa com um colega de trabalho, especialmente à terça-feira. Por aquela altura ainda se arranjavam coisas curiosas e engraçadas. Hoje há demasiado lixo.

Entretanto no início deste mês relatei aqui como adquiri uma das minhas caixas de charão que vou juntando. Acabei por prometer à Peixe Frito que um dia publicaria aqui algumas fotos de todas as minhas caixas.

Chegou hoje o tal dia até porque se não o fizesse já acabaria provavelmente por me esquecer.

Junto infra fotografias de 15 caixas de charão e não só. Numa breve explicação que requer obviamente confirmação, diria que as caixas eram maioritariamente usadas por senhoras como caixas de música e onde se poderiam guardar objectos pessoais. Parte delas têm origem na velha China e o charão mais não é que a técnica de pintura com laca. Há de diversas formas e feitios. Pintadas todas só por fora, uma pintada também por dentro, na tampa, e outras com pinturas no tecido interior.

Não diria que é uma colecção, mas tão somente um pequeno conjunto.

Caixa nº1

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Caixa nº 2

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Caixa nº 3

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Caixa nº 4

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Caixa nº 5

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Caixa nº 6

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Caixa nº 7

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Caixa nº 8

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Caixa nº 9

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Caixa nº 10

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Caixa nº 11

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Caixa nº 12

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Caixa nº 13

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Caixa nº 14

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Caixa(s) nº 15

caixas_15.jpgCaixas_15_a.jpg

Características:

Caixa nº 1 - 30 x 20 pintura em laca. Sem pintura extra no interior;

Caixa nº 2 - 15 x 15 pintura em laca. Sem pintura extra no interior;

Caixa nº 3 -  20 x15 pintura em laca. Caixa de música, forrada a tecido, com espelho e divisórios interiores com tampas pintadas;

Caixa nº 4 - 10 x 6 pintura em laca todavia um desenho bordado em tecido e incluído sob um vidro;

Caixa nº 5 - 50 x 20 pintura em laca. Uma belíssima caixa de música muito bem estimada e com uma característica rara: tem chave para a fechadura;

Caixa nº 6 - 30 x 25 não sendo uma caixa de pintura em laca ainda assim tem uns embutidos em marfinite muito curiosos. Mais uma caixa para a beleza feminina;

Caixa nº 7 - 20 x 15 pintura em laca. Caixa de música, forrada a tecido, com espelho e divisórios interiores com tampas pintadas;

Caixa nº 8 - 25 x 14 pintura em laca. Caixa de música faktando todavia a bailarina. Uma caixa bem feminina;

Caixa nº 9 - 25 x 15 caixa de madeira com embutidos em estanho. O interior foi recuperado náo correspondendo ao original que desconheço qual seria;

Caixa nº 10 - 25 x 30 pintura em laca. Caixa de senhora forrada a tecido, com espelho e divisórias interiores;

Caixa nº 11 - 20 x 15 pintura em laca. Caixa de música, forrada a tecido, com espelho e sem bailarina;

Caixa nº 12 - 13 x13 pintura em laca. Sim pinturas extra no interior. De todas esta é a única de quem sei a história.

Caixa nº 13 - 15 x 15 pintura em laca. Tem uma bonita característica pois não tendo divisórias nem espelho ainda assim a tampa está pintada. Poderia ter servido como caixa de chá;

Caixa nº 14 - 20 x 7 pintura em laca. Sem pintura extra no interior;

Caixas nº 15 - conjunto de 4 pequenas caixas pintadas, mas sem ser em laca. Calculo que sejam caixas recentes.Todavia bonitas.

Quem ganhou as autárquicas? A abstenção!

Tal como havia aqui previsto não fui votar. Farei parte de uma estatística negativa, a exemplo de quase metade da população portuguesa.

Fiz uma rápida pesquisa e descobri que no novo milénio e para as autárquicas a abstenção tem subido. De 39,97% em 2001 para 43,16% nas eleições de ontem com a passagem por uns 49,99 em 2009.

Não serei um daqueles analistas políticos que olham para estes números e avançam logo com alarmes políticos. Mas não posso deixar de ficar preocupado com esta evolução... negativa.

Então porque não foste votar? Poderão perguntar.

Na verdade não fui votar porque não conhecia nenhum dos candidatos, porque só vi obras de intervenção na rua e na sociedade por ser obviamente ano de eleições e acima de tudo porque estou cada vez mais triste com o estado da nossa política. Mesmo aquela que começa ao nível mais baixo (leia-se freguesias).

Acho curioso que os líderes de vários partidos assumam publicamente que é um dever votar, mas façam muito pouco ou se calhar nada para que os eleitores tenham naqueles alguma confiança.

Obviamente que haverá sempre os que foram votar só porque sim e por isso votam no partido da sua preferência independentemente de quem for o candidato. Eu gosto pouco disso e prefiro ficar em branco ou não votar do que eleger alguém sem ser em verdadeira consciência.

Oiço obviamente espantado a ideia de alguns comentadores ao afirmarem de que o voto deveria ser obrigatório. 

Definitivamente só espero que ninguém aprove esta absurda ideia... 

 

Nota: as percentagens aqui referidas foram retiradas do Portal do MAI exceptuando as de ontem (ainda em actualização)

Viajar sem bagagem!

A imagem infra é muito sugestiva. Surgiu-me num desses grupos de redes socais a que pertenço e faz muuuuuuuuuuuuuuito sentido.

IMG-20210922-WA0006.jpg

Não importa o quanto temos neste mundo, não importa o quanto se ganhou nesta vida, não importa o quanto se amealhou durante o tempo que vivemos, a verdade é que quando a "Ceifeira" surge a única coisa que levamos é a roupinha. E é mais do que aquilo com que nascemos que foi... nada!

Muitas vezes venho aqui referindo que não merece a pena alinharmos em bravatas que tenha o vil metal como foco. Repito não vale mesmo a pena!

Porque nada se leva para o outro lado tal como a imagem indica... fica tudo cá. Na maioria das vezes para criar ainda mais demandas do que aquelas que já existem, especialmente nas famílias que cá ficam.

A minha série de sempre!

Nem mesmo quando via televisão fui muito adepto das séries. A maioria são enlatados que mudam o rumo dos enredos conforme nos países de origem as audiências vão subindo ou descendo.

Todavia houve uma excepção e chamou-se 24 e teve, ao que me lembro, 5 temporadas. Dava na RTP 2 às quartas feiras a partir das 22 e 00, se não estou em erro. Assim todas as semanas o meu filho mais novo e eu próprio sentávamo-nos ambos na sala para ver um novo episódio.

Hoje com as novas plataformas de séries, podem-se ver os episódios todos de uma só vez sem parar. E de não sei quantas temporadas.

Digam o que disserem gosto de ver um episódio, digeri-lo calmamente e passados uns dias voltar a ver o aeguinte. Tem muito mais... charme!

Já agora sabem em que ano foi emitido o primeiro episódio desta série de origem norte-americana? Eu digo, eu digo... 2001. Mas só dois anos depois é que a RTP transmitiu a primeira série.

Finalmente ainda hoje tenho no meu telemóvel o toque de telefone que a série usava pois esta será sempre a minha série preferida.

A gente lê-se por aí!

Hoje fui "à bola"!

Há meio século "ir à bola" era coisa de homem macho... hoje denominado "alpha".

Só que a sociedade mudou muito (e as mentalidades!), e ainda bem acrescento, originando que actualmente "ir à bola" deixou de ser coisa só de homem, mas de ambos os sexos.

Deste modo vêem-se cada vez mais mulheres nos estádios não só como acompanhantes de maridos, pais ou irmãos, mas como ferrenhas adeptas do futebol e do clube do seu coração com as vestimentas a rigor (tshirt, cachecol e demais apetrechos). 

Após muitos meses sem gente no futebol gostei de ver o estádio do Sporting bem composto não obstante as limitações e fiquei plenamente convencido que as mulheres leoninas são um capital humano a ter em conta para o futuro da instituição.

O futebol, esse, é somente um desporto, mas os clubes serão eternos.

Idade: saber tê-la!

Há quem náo viva bem com a idade que tem. Uns são novos e queriam ser mais velhos (também me aconteceu!!!) outras são mais velhos e julgam que ainda são novos (ainda não me aconteceu!!!).

Sempre achei que cada idade tem os seus momentos mais tristes. mas também momentos fantásticos. Talvez neste último caso esteja a capacidade que os mais velhos têm em antecipar os problemas.

Os mais novos geralmente sentem os dias de uma maneira mais eufórica o que equivale dizer que agem mais com o coração que com a cabeça. Faz parte!

Entretanto os mais velhos são geralmente mais pausados e reagem de uma forma cuidada aos estímulos que surgem. Só que nem toda a gente mais vivida pensa assim. Esquecem-se da idade que têm e pretendem, com a idade que têm, exibir das mesmas aptidões que os mais novos, olvidando muitas vezes o ridículo a que se propõem.

Chegando eu a esta idade, rapidamente percebi de algumas limitações com que fui brindado. Não me alimento com as quantidades de antigamente, bebo muito menos, tenho diversas dores ortopédicas e visto-me com roupas discretas próprias para esta idade.

Posto tudo isto assumo que gosto de ter a idade que tenho, sentir que perdi algumas competências, mas ganhei muitas outras.

A paz comigo mesmo é uma delas. E com os outros também!

O melhor do mundo são as crianças!

Serão mesmo?

Mas se são porque utilizam os pais, avós, tios, primos e restante família personagens para atemorizar os petizes no sentido de eles se “comportarem”?

Nestas férias quando estava a sair da praia ultrapassei um casal que trazia consigo uma criança de tenra idade. Calculei que fossem os avós.

A criança era “naturalmente” irrequieta (e coloco aspas no advérbio de propósito, sem qualquer conotação pejorativa, bem pelo contrário). A determinada altura oiço a avó dizer:

- Olha que vou chamar o senhor polícia…

Tudo porque o petiz não sossegava e como se o hipotético agente de autoridade fosse o maior dos fantasmas.

Esta situação não é única mas há quem ainda utilize outras figuras como o “papão” (imagino que seja um pai grande), o bicho (ainda estou para saber qual será) ou outra qualquer entidade estranha no sentido de colocar a criança no seu lugar.

Nunca usei esta técnica (quase) ancestral para atemorizar os meus filhos. Tentei sempre explicar de forma assertiva como se comportarem, fosse na rua ou em casa! E eles perceberam e sempre se portaram muito bem.

Esta será outrossim a técnica que usarei com a minha neta. Explicar o porquê e não utilizar monstros, fantasmas e afins para a fazer perceber como deve estar na sociedade.

As crianças serão o melhor do Mundo, é certo! Portanto cuidemos delas com o cuidado devido (passe o pleonasmo) de forma a termos no futuro cidadãos conscientes, educados e acima de tudo bem formados.

Eis o Outono!

Chegámos ao Outono!

Uma estação com sabor a castanhas e jeropiga. Com cheiro a mosto e a alambique. Com tentações de azeite e azeitona.

Uma estação repleta das cores da terra, das folhas caídas, das chuvas e quiçá do frio. Dos magustos e dióspiros maduros.

É o tempo das nozes negras antes de secarem. Das lavras e sementeiras, da corrida à lenha para a lareira.

Outono a estação do ano que é agora simbolo da minha vida.

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