Há muito que dou conta que as pessoas, especialmente as mais velhas, perante o cepticismo de alguns desculpam-se quase sempre com “li num jornal” ou “escutei na televisão”, como se estes órgãos de informação fossem, na actualidade, donos de verdades absolutas.
Hoje a informação chega-nos por diferentes vias, algumas delas sem qualquer pingo de regras éticas já que tudo é válido para se tornar notícia. E quanto mais escabroso, negro ou violento… melhor! Depois surgem os escândalos como o mais recente na BBC. No jornalismo nem tudo deverá servir para se ter uma fantástica novidade para divulgar. Porque a verdade surgirá mais tarde ou mais cedo.
Porém aquela postura, de em tudo acreditar naquilo que se publica, não é unicamente apanágio dos mais velhos. Os mais novos também sofrem de grandes influências exteriores que lhes caem nos braços (eu diria melhor… nas mãos) através da internet.
Esta recente maneira de obter informação incorre nos mesmos erros daqueles que usam jornais ou televisões, já que todas as notícias têm diferentes interpretações.
Um dos exemplos que vou notando prende-se com as doenças. Uma pesquisa informática sobre uma qualquer maleita, dá demasiada resultados dos quais dificilmente conseguimos extrair a informação mais válida ou mais sensata. E pior… é que em vez de ajudar, o que se escolhe ler e assumir, pode levar-nos a vivermos dramas interiores e por vezes irreversíveis.
Portanto é necessário ter muito cuidado com:
- as origens do que se lê:
- a forma como interpretamos o que vamos lendo;
Assim acredito que a internet pode ser (e +e certamente) algo muito útil, desde que saibamos impor as nossas próprias regras quanto aos dados que nos foram presenteados. É que pela internet vagueia muito mais inverdades do que se julga.
Há um jardineiro que me apara a relva e corta alguns arbustos na minha casa de fim de semana e férias. Este homem herdou a função de um outro, entretanto faleciudo, e que era um tagarela, tal como eu.
O actual jardineiro tem outras casas onde presta serviço. Uma delas é a da minha cunhada onde estive esta semana a ajudar por causa de outras obras. Nesse dia aquele andava por lá, mas à hora do almoço partiu em busca das suas sopas.
Só mais tarde é que reparei que havia esquecido das chaves.
Peguei nelas guardei-as mas antes percebi então que esse conjunto tinha uma etiqueta identificativa. Um dos nomes era da minha cunhada, obviamente, sendo o outro nome o destre que se assina.
Só que o meu não estava realmente um nome, mas tão-somente a forma como o jardineiro mais velho me conhecia: "fala-barato".
Não consegui evitar uma boa e sentida gargalhada.
Porém reconheço que se isto tivesse acontecudo há uma trintena de anos talves não ficasse tão feliz.
A vida ensina-nos tanta coisa... Até a lidar bem com os nosso defeitos!
Quando me cabe tomar conta da criança mais velha cá de casa, ligo sempre o televisor.
Não é que eu lhe ligue alguma coisa ao que lá se passa, mas a anciã precisa de se entreter com alguma coisa. Entretanto quando estou por ali dou conta da quantidade de publicidade que apresentam.
Aquilo são pilulas milagrosas, colchões maravilhosos, equipamentos domésticos jamais vistos ou próteses para tudo e mais alguma coisa "eumpardebotas".
Sei que a televisão tem um poder enorme tanto nas vendas como na influência de opinião. A velha expressão "mas eu ouvi na televisão" ainda continua no espírito de muitos espectadores, como se a caixa que mudou o mundo fosse a única dona da verdade.
É óbvio que a publicidade é uma enorme e necessária fonte de receita, nomeadamente dos canais televisivos de sinal aberto, mas seria bom que as pessoas tivessem algum discernimento ou uma entidade pública a quem pudessem recorrer de forma a esclarecerem eventuais dúvidas sobre o que lhes é apresentado.
De outra maneira há muita gente a ser enganada com anúncios que no fundo, no fundo não correspondem ao que divulgam.
Desde que me conheço nunca tive uma vida, diga-se assim, monótna. Quando não é a agricultura, são obras. Quando não são obras são outras actividades que me caem nas mãos sem que faça muito por isso. Mas enfim, é a vida.
Bom... ontem fui ajudar a desarrumar mais uma casa para futuras pinturas. Desta vez não foi a minha (essa está quase pronta no que confere a arrumações), mas foi a dos meus cunhados que moram perto de mim e que me pediram ajuda. Daí só chegar a minha casa, estafadinho de todo, já bem perto das dez da noite.
Abri a casa, acendi as luzes exteriores e estava eu muito descansado a preparar-me para jantar quando recebi uma visita. De quem haveria de ser? Da Aparecida.
Como calculei esta visita preparei-me previamente ao comprar umas latas de comida. Que a gata parece ter gostado.
Entretanto ao fim do dia de hoje regressei a casa, mas ainda a tempo de colher o primeiro feijão verde desta temporada.
Como infelizmente sabemos há gente neste mundo sempre pronta para lucrar à custa dos outros e sem ter que trabalhar. Sempre foi assim e sempre será...
Com o aparecimento e disseminação da internet o "modus operandi" mudou, mas a filosfia está lá toda. Daqui o surgimento dos "hackers" que quase sempre, de forma oculta, penetram nos nossos computadores e vasculham as nossas vidas. Na maioria das vezes escondidos sob uma capa de coisas fantásticas e quase inebriantes.
Quase diariamente na minha caixa de correio electrónico recebo mensagens a propor-me parcerias entre uma qualquer pessoa ou entidade que eu desconheço totalmente e este blogue. Geralmente quando recebo essas notificações brindo-as com o título de "spam". Assunto resolvido.
No entanto há utilizadores muito crédulos e que gostam muito de seguir certas ligações do género: "Você foi escolhido para uma viagem" ou algo parecido. O que se seguirá nem vale a pena contar porque, na maioria dos casos, as pessoas quase que deixam de ser donas do seu computador, sem que o saibam!
Uma das formas para evitar isso é entrar sempre no pesquisador de internet (IE, Chrome, firefox e outros) sempre como utilizador sem registo ou como privado. Poderá dar mais um pouco de trabalho mas desta forma minimizam entradas abusivas no computador.
Termino com um conselho assente no pressuposto que ninguém nos dá nada: nunca sigam ligações que não pediram ou que não conhecem, mesmo que as ofertas sejam tentadoras! O perigo ronda-nos.
Não só à nossa porta, mas estranhamente (ou talvez não) dentro da nossa própria casa...
No início deste mês fui com o meu pai a uma consulta de rotina de cardiologia. O médico assitente é um velho amigo dos tempos de escola, cujo percurso académico acompanhei.
Quando casei deixámos de nos contactar e só muito mais tarde voltámos a encontrar-nos, curiosamente no hospital onde trabalha.
Isto apenas para dizer que respeito muito a sua opinião porque é geralmente muito bem fundamentada em estudos e experiências e obviamente em muitas leituras técnicas.
Aquando da dita consulta deixei que fosse a minha mãe a acompanhar o meu pai, ficando eu na sala de espera. O médico é muito pontual e assertivo na consulta, mesmo que seja o meu pai que o conhece há mais de quarenta anos.
Quando os meus regressaram à sala de espera vinham acompanhados do meu amigo. Aproximei-me o suficiente para lhe dar uma cotovelada ao mesmo tempo que ele me dizia:
- Então não queres ser vacinado?
- Eu fui infectado... deverei ser dos últimos e não quero tirar a vez a ninguém.
Ele assumiu:
- Dizem que só se deve vacinar após seis meses, mas também não vi nada escrito!
"Touché" pensei eu.
Despedimo-nos.
Desde esse dia tenho matutado na ideia de que, mesmo passado todo este tempo, os médicos continuam com demasiadas dúvidas quanto às vacinas. Fala-se já numa terceira dose...
Entretanto tentei agendar uma vacina, mas ninguém me respondeu. Portanto devem ser mesmo os seis meses.
Em Março passado escrevi isto. Uma espécie de tradição a que habituei alguns dos meus leitores...
Este fim de semana fiz uma ronda pelas minhas culturas e plantações e fiz as fotos seguintes.
Feijoeiros vistos do sotão
Tomateiros e ao fundo curgetes
Curgetes já com frutos
Feijoeiros (já com feijão verde)
Cebolo plantado recente e sementeira de nabiças Tufon
Os tomateiros têm muita flor, os feijoeiros começam agora a dar os seus frutos, assim como as curgetes. Entretanto as beldroegas começam a nascer e a atapetar o quintal. Mas há cá em casa quem faça delas um petisco... Portanto agora é aguardar que cresçam mais um pouco para depois serem arrancadas.
O tempo tem vindo a favor das plantações com alguma chuva e muita humidade. O que é sempre bom!
Sinceramente estou muito curioso com os tomateiros...
Sou conhecido na família por ser adepto de teorias de conspiração. Não o nego, obviamente!
Uma das mais conhecidas é a minha descrença de que o homem pisou solo lunar. Ne realidade naquela altura do século passado (anos 50/60) vivia-se uma época de profunda Guerra Fria entre dois blocos militrares - Pacto de Varsóvia e NATO - e esta questão apenas serviu para os Estados Unidos assumirem perante o Mundo um maior poderio militar. Contrapõem alguns dos meus amigos com a ideia de que se não fosse verdade, na altura a URSS; teria denunciado a situação. Até posso concordar com esta ideia, todavia fico vencido mas não convencido.
Outra das minhas teorias prende-se com o ataque às torres gémeas em Nova Iorque. Sabendo nós que diversas agências americanas conseguem ouvir todas as nossas conversas, admira-me que lhes tenha escapado este ataque. Porém... basta perceber o que aconteceu a seguir...
Ultimamente temos vindo a assistir à aventura em Marte já com a perspectiva de se fazerem passeios turísticos ao planeta Vermelho. Esta não será, para já, uma teoria de conspiração, sendo somente mais uma análise factual. É que tirando os cientistas estudiosos na matéria que interesse terá alguém passar uma série de anos fechado numa nave espacial apenas para visitar o planeta vizinho?
Há coisas na raça humana que me custa ainda a entender...