Desafio das flores - #3
Após um dia cheio de teletrabalho e ao passar pelo jardim encontrei estas três rosas de cor alaranjada. Uma cor ao nível de um amanhecer.
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Após um dia cheio de teletrabalho e ao passar pelo jardim encontrei estas três rosas de cor alaranjada. Uma cor ao nível de um amanhecer.
Chegou-me através de uma rede social (obrigado Maria!) um vídeo onde uma cientista portuguesa defendeu o uso de máscaras durante este tempo de pandemia. E por toda a gente...
São pouco mais de três minutos onde a senhora investigadora explica a razão de ter de se usar a máscara.
Mas o que mais me chamou a atenção nas suas declarações foi algo que ainda não tinha escutado e que é o inverso daquilo que aconselha a DGS. Enquanto esta entidade considera que quem não está infectado pode não usar máscara desde que não socilize com ninguém o que escutei é que se deve usar debaixo de uma simples razão: o medo.
Não o medo de sermos infectados, mas o medo de infectarmos os outros. E estes infectarem outros... Não esqueçamos que há muitas pessoas que acusam positivo nunca apresentando qualquer sintoma.
Por isso os assintomáticos serão, quiçá, os doentes (sem o saberem) mais perigosos...
Ora se todos usarmos máscaras esta questão poderá ser minimizada e poderá mesmo levar a uma grande quebra na proliferação do virus.
Algo que os nossos governantes ainda não entenderam! Ainda gostaria de saber porquê...
PS - O melhor que consegui foi este video.
https://www.facebook.com/fabio.pinto.5243/videos/3967651663275024/
Continuo aqui em casa.
Saí como escrevi ontem, mas não socializei com ninguém. Nem com os meus pais, somente adeus e abraços virtuais.
Entretanto hoje telefonei a alguém do trabalho para perguntar como seria o futuro mais ou menos próximo.
A resposta veio célere... ainda por casa!
E sabem uma coisa... ainda não me cansei de andar por aqui, de visitar as minhas culturas, nomeadamente os tomateiros que começam (finalmente) a ganhar força,
de percorrer alguns dos meus livros para perceber qual irei ler a seguir,
de olhar o jardim mais ou menos florido (as roseiras estão na sua maioria atrasadas).
Pode ser que um destes dias a coisa estoire e tenha mesmo de sair, mas por enquanto está tudo tranquilo.
Muita escrita, muitas leituras, muitas séries.
E claro... muito trabalho!
Hoje tive necessidade de ir à aldeia dos meus antecessores buscar batatas. As que por aí se compram não prestam e num ápice fazem-se negras. Ao invés as do meu pai, mesmo velhas, ainda são muito saborosas.
Assim aproveitei a calada da noite para ir à aldeia buscar as ditas batatas e mais algumas coisas. Nada de beijos nem abraços, mantive o afastamento, sem bem que não esteja infectado e eles também não, cumpri, pelo menos, com essa regra.
Fiz nesta viagem 233 quilómetros em menos de duas horas e meia conforme ficou registado no mostrador do meu carro,
Todavia o que realmente achei estranho foi andar na A1 sem qualquer carro. Uma coisa nunca vista. Aquilo parecia um deserto, parece que vivemos sós, sem mais ninguém ao nosso redor.
Senti uma enorme tristeza...
Isto é bizarramente estranho...
Há alguns anos recuperei no meio de um palheiro uma velha pia esculpida a bico de ponteiro. Nesta vi muitas vezes repleta de azeite puro, saudável e quantas vezes coalhado.
Pertenceu aquela aos meus avós. Um dia trouxe-a para minha casa. Coloquei-a na rua, mas a coberto das intempérias
Lá dentro instalei dois canteiros que a minha mulher, duas vezes por ano, vai cuidando.
Agora estão assim,
Entretando encontrei no jardim estas rosas floridas,
Vivi os acontecimentos de há 46 anos. Vivi-os de forma intensa não obstante ser um jovem ingénuo e, porque não dizê-lo, politicamente pouco esclarecido.
Mas num instante percebi tudo... Ainda por cima o meu pai era militar e esteve uma serie de dias e noites sem vir a casa.
Os Verões que se seguiram foram uma primeira adaptação à democracia. A verdade é que alguns viam esta igual a Cuba, outros queriam uma democracia do género do Norte da Europa.
Foram estas as duas facções que durante mais de dois anos se dagladiaram até que aconteceu o 25 de Novembro, após um Verão políticamente demasiado quente.
Assumo mesmo que por uma unha negra Portugal não entrou numa guerra civil. Há quem diga que foi o embaixador americano Frank Carlucci que negociou, outros juram que foi a igreja católica e há ainda quem afince que foi a maçonaria.
De uma forma é doutra com o 25 de Abril conquistou-se a Liberdade. Uma Liberdade que hoje, neste dia tão especial nos foi retirada (obviamente por razões de saúde).
Por esta última (triste) razão termino com um slogan que não gostaria de escrever: 25 de Abril de 2020 nunca mais!
Averell, o terrível membro da perigosa quadrilha Irmãos Dalton, que o belga Morris imortilizou em dezenas de livros de Banda Desenhada, e que viveu nos belos tempos do "far west", deixou para a posteriedade semente. Má...
Quem conhece a tenebrosa vida daquele criminoso sabe que Averell foi o maior inimigo... de tudo o que era comida. E seus recipientes. Daí e não só ser conhecido por... "Imbecil" Dalton, o que não corre muito a favor dos imbecis.
Ora actualmente nos Estados Unidos há pelo menos um sucessor daquele perigoso meliante. Chama-se Donald Trump e consegue ser ainda mais imbecil que Averell. Há quem julgasse impossível tal estado...
Ocorreu-me esta parecença por causa da sugestão de Trump em dar injecções de desinfectante aos infectados com Covid19. Talvez pudesse experimentar nele mesmo... E com uma seringa das farturas que leva maior dose.
O Dalton Averell era um idiota chapado, mas é somente uma figura de ficção, bem castiça e humorada, ao invés do seu actual primo, o Presidente dos Estados Unidos que é real, pateta e sem qualquer graça.
Hoje celebra-se o Dia Mundial do Livro.
Numa altura em que estamos todos (ou quase todos!!!) confinadas, enclausurados ou de quarentena nada melhor que um livro para nos fazer companhia e deixarmos o tempo correr.
As minhas escolhas e compras, obviamente on-line, cairam sobre dois autores estrangeiros. O primeiro será quiçá um dos meus escritores e poetas preferidos. Falo do já centenário Lawrence Ferlinghetti e do seu livro meio autobiográfico "Rapazinho".
O segundo é do recentemente falecido escritor chileno (obrigado Ric@rdo!!!) Luis Sepulveda e o seu "O velho que lia romances de amor"
Agora será unicamente aguardar a sua entrega em casa.
Boas compras e óptimas leituras.
Diz a conhecida sabedoria popular que "parir é dor, criar é amor", numa perfeita alusão de quem cuida, cria, educa reinvidicará mais amor aos seus protegidos.
Sou filho único e por isso não tenho familiares colaterais directos. Ao invés, a minha mulher tem uma irmã com dois filhos. Resumindo... assim que cheguei à família da minha mulher percebi que a relação entre tia e sobrinhos era muito mais forte do que seria de supor. Ainda hoje é assim...
Vem este entróito ao caso para tentar explicar a alegria que tenho ao perceber que serei novamente tio-avô. Em título, porque de coração serei tão avô como os genuínos.
Durante muitos anos ajudei a criar, educar e cuidar os meus sobrinhos. Que sempre se relacionaram com os primos (os meus filhos) como de verdadeiros irmãos se tratassem.
Hoje o JP comunicou à família que irá ser pai, ainda este ano. Uma fantástica notícia, numa altura em que o número de mortes por este virus que nos confina, continua a crescer e que nos entristece.
Estou, portanto, radiante. Após uma neta no início do ano, outra criança virá para a família no Outono. Uma alegria!
Começo entretanto a fazer contas aos lugares na mesa aquando dos próximos almoços e jantares. Tenho de arranjar uns acrescentos.
No ínício deste mês lancei um desafio à comunidade sapiana, e não só, sob o tema "um bloguer pode ser considerado outrossim um escritor?".
As respostas vieram em catadupla. A maioria através da caixa de comentários anexa ao postal que escrevi e que podem ler aqui.
Entretanto alguns bloguers assumiram respostas nos seus próprios espaços e que aqui e agora divulgo. Começo por mim que também respondi:
Desafio - A minha resposta... - LadosAB
Ser ou não escritor, eis a questão! - Desabafos da Mula
Quem é escritor? - Livros que são amigos
Vamos falar de...quem é Escritor? - Bla bla bla
desafio ao charco - Ana de Deus
(em actualização)
Se por acaso tiver lido o meu texto e quiser participar neste desafio seja livre de o fazer... Só agradeço que me avise para vir aqui acrescentar o espaço.
A gente lê-se por aí!
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