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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Uma análise breve... às eleições

Há muitos anos quando se falava de uma abstenção de trinta por cento dizia-se que os abstencionistas eram quase todos da direita já que a esquerda estava maioritariamente mobilizada, mormente dentro do PCP.

Estas eleições para o Parlamento Europeu vieram contradizer esta última ideia já que o próprio Partido Comunista perdeu umas largas dezenas de milhar de votos mais de 190 mil votantes enquanto o BE recebeu mais 175.000 votantes. Entre os que deixaram de votar no PCP e os que votaram no BE há uma diferença de 15 mil votantes que deixaram de votar no partido de Jerónimo de Sousa.

Desconheço se esta transferencia foi directa ou se os eleitores comunistas já não se revêem nesta liderança, enquanto o BE foi à abstenção buscar votos. Tanto uma coisa como outra pode significar um cartão alaranjado a uma postura demasiado ortodoxa dos comunistas.

O primeiro-ministro entretanto canta de galo. Com mais votantes que nas eleições europeias de 2014, o PS tem sobre o segundo partido uma tal diferença percentual que o coloca a cobro de algumas asneiras governativas. Mesmo que para as legislativas a campanha possa ser mais aguerrida, o Partido Socialista dificilmente perderá as próximas eleições.

Tudo porque Rui Rio continua a tentar mostrar-se ao PS para um eventual acordo ao centro. Algo que AC não quer nem deseja.

O CDS continua em queda, essencialmente por muitas contradições entre aquilo que deseja para o país e o que fez enquanto governo. Eu sei que são épocas diferentes, porém seria aconselhável que a líder do partido não esquecesse a sua aventura governativa.

O Bloco continua igual a si mesmo e vai vivendo numa zona confortável. Por um lado critica Costa, para depois assinar por baixo as políticas do governo. Assim também eu ganhava votos.

Entretanto o PAN só existe porque a abstensão é enorme. Provavelmente com mais votantes o PAN não passaria de um grupinho, tal como são o MRPP ou a recente Aliança.

Agora vamos correr para as legislativas. Os partidos não vão ter férias, especialmente os da oposição se não quiserem oferecer ao PS uma maioria absoluta. Que o PCP e o BE também não desejam.

60 anos #151

31 de Maio

Eventos:

  • O fim de semana do Memorial Day encerrou à meia-noite e foi contado como um fim de semana de feriado de dois dias pela última vez, com o 30 de Maio a calhar num sábado. O número de mortes acidentais bateu o recorde de um fim de semana de 54 horas. As 310 mortes no trânsito registadas pelo Conselho Nacional de Segurança das 18h de sexta-feira à meia-noite superaram em muito o recorde de 1953 de 241. Houve mais 150 mortes acidentais, incluindo 101 afogamentos, totalizando 460 mortos em 54 horas.

Esclerose Múltipla - o que eu vivi!

A Cátia chamou a atenção no seu blogue para este Dia Mundial da Esclerosa Múltipla.

Não tendo ninguém na família com esta horrorosa enfermidade, ainda assim convivi de muito perto com ela.

Conheci o F. no contexto do trabalho. Durante muitos anos foi uma pessoa normal. Até que começou a tropeçar no passeio. Demasiadas vezes... Daí até perceber que tinha EM foi um instante e o F. e a restante família passaram a viver em função da sua doença.

O seu gabinete de trabalho era defronte do meu. Por isso dei muito bem conta da sua constante degradação física. Primeiro uma canadiada, depois duas e por fim cadeira de rodas.

Mas todos os dias vinha trabalhar conduzindo um carro adaptado. Na garagem chamava-me e então descia e tirava-o do carro para a cadeira, tal como o fazia o contrário no fim de cada dia.

No gabinete era com dificuldade que agarrava no rato oinformático, usando sempre as duas mãos já que os espasmos não mantinham a mão sossegada. Por duas ou três vezes ao dia pedia-me que o levasse à casa de banho dos deficientes. Ali ajudava-o a despir-se e a colocá-lo na sanita. O inverso também era válido.

Homem de uma coragem e tenacidade imensa, ele foi exemplo para muita gente. Acima de tudo pelo estoicismo e aceitação da sua (má) sorte. Nunca lhe ouvi um queixume, um lamento, uma lágrima sequer. Um dia na casa de banho dei conta que se sujara todo. Pedi ajuda às senhoras do trabalho que lavaram e secaram a camisa, que voltou a vestir.

Um dia deixou de vir pois os espasmos nas pernas eram permanentes impossibilitando-o de sair de casa. A pasticidade das pernas era tão grande que metia aflição.

Reformou-se para morrer meses depois.

Ainda tive a oportunidade de visitá-lo em casa no seu quarto que mais parecia uma sala de operações imaculala.

O F. partiu num dia frio de Janeiro vitima de EM. Tinha pouco mais de 50 anos.

Na altura escrevi isto.

 

60 anos #150

30 de Maio

Eventos:

  • O primeiro julgamento de um hovercraft ocorreu em Cowes, na Grã-Bretanha;
  • Nas eleições em Singapura, o Partido da Ação Popular, liderado por Lee Kuan Yew, venceu conseguindo 43 dos 51 assentos no Parlamento;
  • O governador da Louisiana, Earl K. Long, entrou voluntariamente num hospital psiquiátrico no Texas e passou as quatro semanas seguintes lutando contra a vontade de cometer suicídio;
  • Dois aviões com soldados rebeldes, sob a direção do exilado nicaraguense Enrique Lacayo Farfan invadiram a Nicarágua quando desembarcaram e lutaram contra as tropas do governo. A rebelião foi travada em 12 de junho;
  • Após a suspensão do Acordo Anglo-Iraquiano de 1955, as últimas tropas britânicas no Iraque saíram pacificamente;
  • "First Impressions" saiu de cena no Alvin Theater de Nova Iorque após 84 actuações;
  • A ponte do porto de Auckland, com 1020 metros de comprimento, foi inaugurada na Nova Zelândia.

    aunkland_bridge.jpg

Nasceram:

  • Claudia Alexander, cientista damerica-canadiana da NASA (conduziu a missão Galileo a Júpiter), nascida em Vancouver, British Columbia;
  • Frank Vanhecke, político belga, nascido em Bruges, Bélgica.

Faleceu: 

  • Raúl Scalabrini Ortiz, jornalista argentino;
  • Thomas Carl Whitmer, compositor morreu aos 85 anos.

Dois amores...

Quando era miúdo ouvia o meu pai falar muito de um tal de Arsenal. Futebolisticamente falando, claro!

Entretanto na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, onde ele prestava serviço como militar da Marinha de Guerra Portuguesa, havia também um arsenal...

Para um miúdo a palavra era precisamente a mesma e vai daí, com alguma naturalidade, associei o clube às oficinas navais da Marinha.

Portanto só muito mais tarde percebi que eram sítios muito diferentes. E distantes um do outro...

Logicamente por via do que escrevi acima passei a gostar e a seguir o Arsenal... de Londres. Do qual até tenho um cachecol!

Ora como sempre apreciei José Mourinho, quando este treinador ingressou no Chelsea pela primeira vez, passei então a puxar pela equipa de Stramford Bridge (da qual também tenho um cachecol). Mesmo que jogasse contra o Arsenal, nessa altura, preferia que ganhasse o Chelsea.

Entretanto Mourinho saiu para outras aventuras e deste modo ao ver hoje a final da Liga Inglesa entre o Arsenal e o Chelsea o meu coração não pendia por nenhum dos lados. Ou melhor pendia pelos dois... Sinceramente!

Fiquei por isso contente pelo Chelsea tar ganho e muito triste pelo Arsenal ter perdido. Mas se o resultado fosse o inverso teria com toda a certeza o sentimento inverso.

É o que dá ter dois amores...

Com 5 perguntas apenas...

Não sou sociólogo, todavia interessam-me alguns fenómenos que surgem na nossa bizarra sociedade, como por exemplo a fixação das pessoas pelos telemóveis em detrimento dos livros, o estranho gosto pelos "reality shows", a cegueira pelas telenovelas, a paixão clubística (da qual também sofro!!!), etc.

Junto a tudo isto o recente fenómeno para a enormíssima abstenção eleitoral que nos foi oferecido observar nas eleições do passado fim de semana. A Sarin apresentou uma série de propostas muito válidas para tentar diminuir a abstenção. No entanto creio que o problema deve ser visto a montante, isto é, perceber porque as pessoas deixaram de votar. Sem saber a origem do problema, dificilmente conseguiremos um tratamento eficaz.

Deste modo achei que seria interessante entender o que pensa realmente um abstencionista. Das minhas relações conheço vários, mas de todos escolhi um por me parecer claramente o mais coerente.

Assim à pessoa coloquei apenas cinco questões que tentei que fossem o mais assertivas possível. As respostas são deveras interessantes e lanço daqui um desafio a todos quantos têm blogues a colocarem estas (ou outras que considerem mais válidas) perguntas a alguém que não tenha votado. E a publicá-las nos seus espaços com os respectivos resultados. Pode ser que alguém leia isto, pegue na informação e a consiga estudar e retirar algumas conclusões.

Vamos às perguntos e respostas:

Consideras-te politicamente esclarecido?

  • Sim, no sentido de saber que tipo de Governo é que eu aprovaria, a nível ideológico e económico. Não, no sentido de não conhecer a realidade política portuguesa e europeia: não sei que partidos existem e não sei que personagens políticas existem e qual a sua relevância individual.

Há quantos anos deixaste de votar?

  • Uns 6 ou 7.

Lembras-te para qual eleição votaste a última vez?

  • De certeza que votei nas legislativas de 2011. Depois disso não tenho recordação.

Razão principal porque deixaste de votar?

  • Na altura, perdi confiança na classe política. TInha votado no CDS, e pensei estar bem informado ao fazê-lo (não estava). Relembro que foi neste Governo que o Paulo Portas fez birra até o deixarem ser Vice-Primeiro-Ministro. Abriu-me os olhos.

Condição ou condições mínimas para voltares a votar?

  • Fim da subvenção anual aos partidos consoante o número de votos. Tanto quanto sei o valor de um voto em branco é repartido proporcionalmente pelos partidos e prefiro não fazer parte desse processo (não consegui encontrar a lei que especifica isto, não sei se já mudou). Os deputados e tal devem ter salários, mas os partidos devem auto-financiar-se. Dito isto, descobri recentemente que se calhar o voto nulo não conta para tal subvenção anual, e isso talvez seja suficiente para voltar a votar por si só.
  • Fim da impunidade da classe política em relação à sua incompetência e à de subordinados.
  • Testes de aferição de competência dos ministros e afins, devidamente controlados por especialistas independentes (e talvez anónimos) nas áreas respectivas. Toda a gente tem de provar a sua competência antes de entrar num emprego, porque não os políticos também?

 

Ficha  (mais ou menos) técnica:

Português com formação académica superior e trabalhador por conta de outrém.

60 anos #149

29 de Maio

Eventos:

  • No que um relatório da AP descreveu como "a primeira conferência internacional da história nas nuvens", Christian Herter (EUA), Andrei Gromyko (URSS), Selwyn Lloyd (Reino Unido) e Maurice Couve de Murville (França) continuaram as negociações sobre Berlim enquanto voavam sobre o Oceano Atlântico. Os quatro ministros das Relações Exteriores regressavam a Genebra após o funeral de John Foster Dulles;
  • Charles de Gaulle forma governo.

Nasceram:

  • Adrian Paul, actor britânico;
  • Mel Gaynor baterista escocês da banda Simple Red;
  • Rupert Everett, actor britânico;
  • Tamayo Otsuki, actriz e comediante.

 

Ainda a tempo!

O tema português da actualidade é a enorme abstenção oriunda destas recentes eleições europeias. Este é sem sombra de dúvidas um problema, que sejamos sérios… não é de agora.

Há muito que os nossos políticos têm vindo a reparar no enorme incremento da abstenção, mas como os seus lugares estão mais ou menos assegurados, assobiam para o lado.

Não obstante o PR vir publicamente incentivar a votar, os portugueses não o escutaram ou então não o levaram a sério… Apostaria na segunda hipótese.

Certo é que quase 70 por cento dos eleitores deixaram de exercer o seu direito de voto. Isto é, a democracia só é exercida na sua plenitude por menos de um terço da população. O que para mim é alarmante pois pode tornar num campo minado à própria democracia.

Essencialmente porque não se prevê alteração do paradigma num futuro mais ou menos breve. Ou se existir será sempre para pior…

A Sarin neste seu postal levantou uma série de possíveis soluções, todas elas muito válidas, mas que obrigaria a uma mudança radical da lei eleitoral, algo que os actuais partidos não querem nem desejam. Pudera!

Tal como numa qualquer doença é necessário identificar onde está o mal ou de forma mais profunda o que originou a maleita. Neste caso a origem está unbicalmente ligada com uma classe política pouco ou nada credível, recheada de mordomias e, salvo algumas excepções, impunes aos seus próprios actos de gestão.

É esta falta de credibilização que leva, ou melhor, não leva as pessoas a votar. Mesmo que seja em branco.

A melhor solução passaria por educar as crianças desde a primária para a necessidade de um dia poderem ser chamados a decidir o futuro do país através do voto. Mas para tal será sempre necessário ter gente associada à política valorosa e competente, sem “rabos-de-palha” ou reféns de organizações de todo o género e espécie, o que me parece de todo quase impossível. E pior demoraria mais de uma década… Então até lá?

Até lá deveríamos, cada um à sua maneira, tentar esclarecer as pessoas, tentar acordá-las do marasmo em que se envolveram. A partir de agora…

É que amanhã pode ser tarde demais.

60 anos #148

 

Eventos:

  • Duas fêmeas de macacos tornaram-se os primeiros animais lançados pela NASA no espaço e regressarem em segurança à Terra. Able, um rhesus de 3 quilos, e Baker, um macaco-aranha de meio-quilo, foram colocados no cone de um foguete de Júpiter e enviados 300 milhas no Cabo Canaveral, e recuperados, ilesos, no Mar do Caribe a 1.100 milhas de distância;
  • Um trem de passageiros na Indonésia descarrilou e caiu numa ravina, matando 85 pessoas e ferindo 47;
  • As estreias musicais de "Lock Up your Daughters", de Johnson e Bart, em Londres;
  • Jim Henson, criador dos celabérrimos "Marretas" casou com Jane Nebel em Salisbury, Maryland.

Nasceram:

  • John Morgan, especialista britânico em etiqueta;
  • Leon "The Bop" Klaasse, Vocalista e baterista de música rock;
  • Steve Strange cantor galês de música pop.

steven_s.jpg

Faleceu:

  • Bert Collins jogador de criquete.

Assim se vê a força da… PSP!

São 14 horas de uma tarde nem quente nem fria, muito por causa do vento forte que sacode os lisboetas. Percorro em passo rápido a Avenida Duque de Ávila no sentido da Avenida da República. Aquela artéria foi há uns anos surripiada de uma via para a entregar aos peões e essencialmente para ali colocar um corredor para as bicicletas e outros veículos de duas rodas.

Em sentido inverso ao meu um jovem percorre o tal corredor numa daquelas bicicletas de cor alface que se distribuem pela cidade. Com uma pequena nuance… carrega consigo também uma jovem.

Há um polícia de trânsito muito perto e que reparando no excesso de lotação manda parar o jovem. A rapariga desmonta e ambos seguem a pé empurrando a bicicleta até à “slot” de estacionamento mais próximo.

Ainda não tinha percorrido 5 metros e passa por mim também no tal corredor dedicado dois jovens empoleirados numa trotinete. Avançam rapidamente mas depressa deparam com o mesmo polícia. De dois rapidamente passa a um que sai dali apressadamente, antes que o polícia lhe pespegue alguma multa.

Mas o momento culmina com outro condutor de trotinete que de forma pouco responsável tricota por entre os transeuntes, ainda por cima fora do seu corredor. De súbito dá de caras com o polícia, que o manda parar e desmontar da trotinete.

Não ouvi o que o agente da autoridade lhe terá dito, mas o jovem não se livrou, com toda a certeza, de uma boa reprimenda. Parte a pé... deixando o veículo no meio do passeio. Provavelmente mais à frente terá pegado noutra trotinete, mas até lá não deve ter ficado muito contente…

Sigo o meu caminho a pensar num velho slogan de esquerda…

Porém adaptado!

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