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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Personalidades de 2018!

Não tenho por hábito fazer grandes balanços nos finais dos anos civis. Todavia desta vez avanço com algumas personalidades que marcaram, a meu ver, o ano político em Portugal e também lá fora.

Iniciemos por cá e em contagem descendente. Assim:

Figura maior:

Joana Marques Vidal;

  • destacou-se pela sua postura austera todavia atenta. A sua saída da Procuradoria Geral da República não augura nada de bom para a Justiça. Já li que não pretende fazer carreira política o que para mim só corre a seu favor.

Figura média:

Marcelo Rebelo de Sousa;

  • não gosto da sua postura de tentar estar em todo o lado e mais algum. Todavia reconheço-lhe o mérito em recuperar a imagem do PR perante a generalidade da opinião pública. Tomou algumas posições contra o actual governo (caso das rendas e dos professores, p.e.), mas ainda assim deveria ser mais comedido nas palavras.

Figura menor:

António Costa;

  • não por aquilo que fez (ou não fez), mas essencialmente por aquilo que tem acobertado aos seus ministros e restantes elementos do governo. O imbróglio de Tancos que herdou de 2017, os incêndios deste ano em Monchique, o caso das pedreiras de Borba/Vila Viçosa deixaram-no fragilizado. As sucessivas greves em diversos sectores da economia também não ajudaram.

Internacionalmente houve algumas figuras que se destacaram. Umas pela positiva outras nem tanto,

Figura maior:

Cristiano Ronaldo;

  • a coragem que teve em abandonar o Real Madrid e rumar à Juventus é de realçar. Porque o dinheiro não é tudo e a gratidão é um valor. A recusa de dar prémios a CR7 a favor de Modric só provou que Ronaldo tinha toda a razão para sair de Madrid. Todavia costuma-se dizer que na vida não há insubstituíveis... exceptuando CR7.

Figura média:

Emmanuel Macron;

  • Podia tornar-se num dos bons Presidentes de França. No entanto os derradeiros acontecimentos em Paris envolvendo os coletes amarelos, com gravíssimos distúrbios na Cidade-Luz, colocou este político numa rota descendente de euforia. O capital de simpatia angariado nas últimas eleições parece ter-se esfumado. Com consequências imprevisíveis no futuro mais ou menos próximo.

Figura menor:

Donald Trump;

  • De há uns anos a esta parte é fácil de escolher a figura menor de cada ano. O actual presidente americano tem feito o possível e o impossível para se tornar o homem mais odiado em todo o Mundo. Especialmente devido às suas controversas declarações, atitudes e decisões. Um perfeito exemplo de como não deve ser um Presidente.

A gente lê-se por aí.

Com NAO não há leitor!

Não costumo comprar jornais para ler. Sejam eles generalistas ou temáticos. Nem sequer revistas.

Todavia nos últimos dias e por causa do internamento hospitalar do meu pai tenho diariamente comprado um jornal do grupo Cofina mais propriamente o CM, para lhe oferecer.

Passei os olhos pelas gordas sem grande interesse até que a determinada altura deparei com a notícia da decisão de que todas as publicações do grupo adoptariam o NAO, a partir de 1 de Janeiro próximo.

Obriguei-me a ler a notícia e percebi que o Acordo está implementado há 10 anos e segundo declarações de um responsável do grupo editorial “… é inegável que a sua aceitação está estabilizada e é irreversível”.

Se já não gostava de algumas destas publicações pela dificuldade em perceber o interesse nas notícias que transmitem, desta vez ficarão definitivamente rasgadas das minhas opções por terem optado por esta via do AO.

No mínimo considero que deveriam dar aos autores o direito de escolheram sob qual o Acordo é que desejam escrever e não impor uma vontade com a qual os autores provavelmente nem concordam.

Mas têm de aceitar!

O melhor de 2018!

Tentando fazer uma resenha breve ao ano de 2018 evidenciando os momentos mais marcantes, diria que o nascimento de uma sobrinha-neta terá sido o mais relevante, do qual escrevi este texto triste.

Porém o regresso aos caminhos de Fátima, após um ano de interregno, foi o meu segundo momento mais alto. Conforme poderão ler aqui:

Peregrinar é isto – I

Peregrinar é isto – II

Peregrinar é isto – III

Peregrinar é isto – IV

Peregrinar é isto – V

Finalmente colocaria a viagem que fiz em Junho aos Açores em terceiro lugar,

Férias - dia 1

Férias - dia 2

Férias - dia 3

Férias - dia 4

Férias - dia 5

O ano passou demasiado depressa, para chegar ao final e ter entre mãos um problema familiar de alguma gravidade.

O 2018, ao contrário do que muita gente diz, não tem qualquer culpa. E não é por vir 2019 fresquinho e pronto a ser usado que tudo se resolve de um dia para o outro.

Feliz 2019 para todos os que me visitam.

Na minha cidade XIII - Alegria contagiante

Nos últimos dias tenho andado muito de Metro. Muita gente em início de viagem para qualquer lugar longe da cidade enquanto os turistas continuam a encher carruagens, hotéis, restaurantes, lojas... e transportes.

Está-se ainda a viver os restos do Natal. Deste modo é normal que vejamos crianças ou jovens mergulhados nos seus novos equipamentos recebidos no sapatinho.

O que já não me parece normal é ver uma senhora com idade para ser quase minha mãe de auscultadores nos ouvidos a ouvir algo. Ela dançava, agitava-se, contorcia-se como se fosse uma menina de 13 anos. Eu sei que a idade não está só no Cartão de Cidadão, mas esta deveria ter uma falha grave nos neurónios.

Já quase a chegar à estação do Marquês tentou em vão trautear em voz muito alta a música seguinte,

Sem grande sucesso, valha a verdade.

Mas o que eu me diverti com esta senhora. Eu e os outros que assistiram àquele espectáculo.

Ah só mais um pormenor... vinha acompanhada de uma idosa (provavelmente a mãe) que alinhava na brincadeira.

De forma muito mais discreta, é óbvio!

Prometido é (in)devido!

Ainda sobre a mensagem de Natal do Primeiro Ministro António Costa, ressalto uma promessa eleitoralista que ele lançou e que se prende com os médicos de família para todos os portugueses.

Em face desta promessa fico sempre com a ideia de que o PM fala demais.

- Primeiro porque, sinceramente, o médico de família deveria existir para aqueles que têm menos recursos (reformados, desempregados, pensionistas de baixos rendimentos, trabalhadores com ordenado mínimo) e não para todos, independentemente do que diz a constituição. Até porque no meu caso específico não necessito do tal médico porque sou beneficiário de um sistema de saúde próprio. Se usar o SNS nessa valência sou mais um utente para as filas madrugadoras para ter direito a uma consulta. E como eu há muita gente;

- Segundo porque uma consulta com um médico de família não nos dará automaticamente saúde. Desengane-se quem assim pensa;

- Terceiro porque os próprios médicos devem estar superiormente instruídos para evitarem passar exames ou medicamentos a pedido, a não ser nos casos crónicos.

E para o último caso dou um exemplo: o meu pai está internado com uma anemia grave. A médica de família que viu as análises há uns tempos largos chamou à atenção para a alimentação porque parecia que os valores de sangue estavam no limite mínimo. Mas não mandou repetir os exames. Nunca mais!

Deste episódio posso inferir que não o fez por incompetência, mas somente para evitar custos ao SNS, julgando, quiçá erradamente, que com alguma alteração alimentar as coisas se resolveriam.

Não resolveram. E pior… O Estado irá agora pagar mais do que umas simples análises.

Portanto seria bom que o senhor Primeiro Ministro cuidasse mais com o que promete. A conversa eleitoralista nem sempre dá votos!

Um dia realmente triste!

Há dias assim, tristes e sombrios como uma noite de tempestade.

Pela primeira vez em quase sessenta anos que levo de vida vi o meu pai numa cama de hospital. Foi internado hoje para ser sujeito a uma cirurgia ao coração, amanhã. Todavia os examos preliminares davam um elevado grau de anemia que irá impossibilitar a cirurgia.

O foco recai agora em descobrir as razões de tamanha anemia.

Quando às nove da noite o deixei naquela cama de hospital senti-me tão triste, mas tão triste como faz tempo que não me sentia. 

Mas amanhã será um novo para ser vivido na sua plenituide.

O PR foi às compras!

Não sei se tem a ver com os saldos que se aproximam, mas o que é certo é que o senhor Presidente da República foi às compras. Comprou uma guerra como PS.

É certo que António Costa nos últimos tempos assume todos os seus diplomas como garantidos por parte do morador de Belém. A parceria PR/PM que tem sobrevivido a muitos dissabores (incêndios, Tancos, Vila Viçosa) parece viver momentos menos felizes.

No Verão passado o Professor Marcelo vetou a questão dos arrendatários preferenciais, hoje foi a questão da contagem de tempo dos professores.

Percebo que o PS não pretenda dar a estes o que pretendem, desejam e merecem. Se o fizesse provavelmente as contas do deficit do próximo orçamento sairiam com números claramente diferentes dos desejados.

Todavia caberia ao Governo negociar com os professores e não travar um braço de ferro com os principais agentes de educação em Portugal, esquecendo-se de que o PR foi também ele um professor.

Aproxima-se o ano de 2019 com diversas eleições e Marcelo Rebelo de Sousa com este gesto assumiu desde já o apoio de uma enorme classe para a sua futura reeleição em 2021.

Que a seu tempo, naturalmente, contabilizará!

Palavras ao vento... em dia de Natal!

Hoje vim trazer os meus pais a casa após terem sido os meus filhos a vir buscá-los pela manhã. A internet por aqui é fraca quando não nula. Por isso deixei-me a ficar a ver as notícias.

Entre assuntos com algum interesse e outros sem relevância, surgiu um que me despertou para uma realidade que eu pensava já não existir. Ao que percebi um casal, vítima dos incêndios de Outubro de 2017 e a quem havia ardido totalmente a casa, viviam desde os fatídicos incêndios numa tenda e numa roulotte.

Senti uma revolta porque logo a seguir ao noticiário escutei o nosso PM numa mensagem de Natal (do qual não acredita) a falar de um país que eu não conheço nem me revejo.

Falou de muitas coisas boas com o desemprego a baixar, economia a crescer e mais um sem número de coisas maravilhosas, olvidando as greves dos enfermeiros, dos professores, dos juízes, dos guardas prisionais e sei lá… da CP, Soflusa.

Ah e terá esquecido, provavelmente por mero acidente, o tal casal que falei acima e que ainda dorme sob uma tenda!

Pois… falar é tããããããããããõ fácil!

Prenda de Natal antecipada

Após o jantar de consoada e num breve intervalo antes de espalhar as prendas pelos sapatinhos de cada ser vivente cá de casa, numa tentativa mui reles de Pai Natal, acabei por passar pelo Delito de Opinião um blogue que admiro e que leio diariamente.

Fui passando textos, lendo-os sem comentar até que encontrei este postal que a imagem representa,

comentario_semana_delito (2).jpg

 

Palavras para quê?

Esta foi sem qualquer dúvida a minha melhor prenda de Natal.

Ainda por cima antecipada!

Natal personalizado!

Este ano achei por bem vir aqui desejar um bom Natal de forma mais personalizada. Chamar os donos dos espaços pelos nomes e dar as Boas Festas.

A ordem não reflecte preferências nem amizades somente os nomes que me vieram à cabeça.

Portanto desejo sinceramente um Santo e Feliz Natal  à (primeiro as senhoras!!!):

Ana do That´s it;

Maria do Catinho da Casa;

Lina do Eu tento, mas meu tento não consegue!

Joana do Quiosque da Joana

Magda do Stone art Portugal

Ana do Viajar, porque sim

Maria Alfacinha do O meu alpendre

Ana do Chic'ana

Catarina Duarte do (In)sensatez

Marta do O meu canto

Mula dos Desabafos da Mula

E agora os cavalheiros:

Robinson do Não é que não houvesse

Último do O último fecha a porta

Nuno do Diário de um urso

Rei Bacalhau do O bom , o mau e o feio

Ricardo do Estupido aluga-se

P.P.  do Insensato

Filipe da Caneca de Letras

Muito provavelmente falharão alguns e desde já me penintencio por isso.

Espero que o espírito de Natal não seja só palavras e prendas e comes e bebes, mas acima de tudo o renascer dentro de vós da génese que deu origem a esta quadra: o carinho, a ternura, o companheirismo, a amizade, a solidariedade que é, no fundo, a pedra fundamental na nossa vida!

Santo Natal!

 

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