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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Uma nota sem euros!

Não me considero um coleccionador. O mais próximo que me posso entitular será de ... ajuntador.

Durante a minha vida fui sempre juntando diversos objectos: rádios, gravadores de bobines, medalhas, faianças, relógios, selos, moedas e naturalmente notas. Tudo isto sem o espírito de verdadeiro coleccionador, pois para tal postura necessitaria de tempo e acima de tudo dinheiro muito dinheiro.

No entanto algo que gosto de ter e vou acrescentando alguns exemplares tem a ver com as notas. Desde muito cedo fui conseguindo angariar alguns exemplares que guardei e ainda guardo nomeadamente as notas de escudo.

Por acaso e através de um leilão adquiri há tempos uma nota ainda em reis, o que equivale dizer que tem mais de cem anos.

Com o euro acabei por acrescentar mais alguns exemplares.  O que me tem obrigado a uma certa poupança forçada já que guardar notas de 200 e 500 euros parece ser um pouco pesado.

Mas hoje espantei-me com algo que não sabia existir e pelo que depois descobri já apareceu há algum tempo: uma nota de 0 (zero) euros. Pela pesquisa que fiz a nota foi autorizada pelo BCE e está feita nos mesmos moldes e seguranças das notas com valor fiduciário. Mas não têm obviamente qualquer valor!

A nota tem por intenção divulgar monumentos, locais ou figuras relevantes dos países que aderiram a esta iniciativa. Percebi que um conjunto de quinze notas custa 150 euros enquanto as notas a solo rondam entre os 5 e os 6 eurso cada uma.

O mais curioso é que algumas já se encontram esgotadas.

Com a cor semelhante à de 500 euros esta nota é já um sucesso de vendas a avaliar por aquilo que as casas da especialidade me disseram.

Obviamente que jamais comprarei um nota destas, mas que é, no mínimo, curiosa a aposta lá isso é!

Segue abaixo um exemplar que retirei da Internet.

zero_euros.jpg

 

 

O artigo da moda!

Sempre defendi o direito do autor. Parece-me um enorme abuso de confiança alguém usar as criações de outros para se promover, quanto mais ganhar dinheiro com isso.

Creio que nunca pirateei um filme. A única coisa que fiz for fazer download da primeira parte de um livro do qual me haviam oferecido a segunda. E não comprei a primeira porque estava esgotada. Gosto de ter originais... não cópias!

Todos os autores devem ser defendidos pelas suas criações, sejam eles escritores, músicos, pintores, bloguers ou “youtubers”. Desde que não se aproveitem das criações dos outros…

A recente polémica sobre o artº 13 tem sido claramente empolada. Porque quem não deve não teme, lá diz o ditado.

Ora bem, se as minhas criações têm como suporte as criações de outros, sem que para isso eu pague ou pelo menos comunique ao autor, concordo que aquelas deviam estar inacessíveis enquanto os autores primeiros não derem a respectiva autorização ou forem financeiramente ressarcidos.

Recordo que há muitos anos, logo no início deste blogue, recebi uma mensagem no meu correio electrónico onde uma estudante, creio da Universidade do Minho, me solicitou a respectiva autorização para retirar dos mesmos textos aqui publicados referências para a sua tese de Doutoramento.

Certamente que dei a autorização, até porque o que aqui vou esgalhando não é relevante. Ora esta devia ser a atitude correcta por parte de quem usa informação de outrém. Eu próprio já fiz isso.

Agora, sinceramente, este debate não faz qualquer sentido até porque o artº 13º não irá acabar com a Internet mas unicamente com os abusos da pirataria.

Tudo o resto parece-me fogo fátuo!

 

Chove na capital!

Já por aqui fui dizendo que a cidade de Lisboa e os seus utentes não foram habituados a conviverem com a chuva.

Primeiro a própria urbe que não está preparada nem foi pensada para dias de intempérie e muito menos para horas seguidas de pluviosidade. A maioria das sargetas não escoam o que origina muitos locais de grande concentração de água, com os evidentes congestionamentos no trânsito citadino. Depois a impermebialização é tanta que a água, que podia entrar nalgumas terras se existissem, vai engrossar as torrentes já de si enormes.

A tarde de hoje na cidade foi terrível por causa do temporal, de tal forma que foi quase com sorte que consegui escapar a algumas inundações.

A edilidade lisboeta entretanto continua muito mais preocupada em alterar a toponímia da algumas velhas artérias, em vez de fazer o seu real trabalho de cuidar de quem anda pela cidade.

Depois admiram-se das desgraças que aqui e ali vão surgindo!

A luta continua... Ou não?

Talvez esteja a exagerar, mas nem no tempo da tróica e do governo de Passos Coelho assisti a tantas greves. E algumas delas a prejudicarem milhares de pessoas.

Reparemos que neste momento estão em greves os enfermeiros, os funcionários judiciais, os juízes e os estivadores, Estão em protesto os bombeiros, os polícias municipais, os professores.

Todos os dias há mais um grupo de trabalahadores que querem, querem, querem... Até acredito que as greves e os protestos sejam justos e necesssários. Só que todo este clima de instabilidade social tem uma razão de ser: evitar, por parte dos partidos da Geringonça, que o PS nas próximas eleições ganhe a maioria absoluta.

Mas o mais curioso é que tenho assistido a algumas manifestações e a palavra de ordem "a luta continua, governo para a rua" deixou de fazer parte dos slogans dos activistas sindicais. Refila-se, faz-se greve, organizam-se manifestações, mas os sindicatos querem (ainda) este governo em S. Bento!

O que prova que a paz social que o PS no início do mandato tanto apregoou só existia porque o braço armado do PCP (leia-se CGTP) tinha ordens para manter o silêncio, criando uma paz pobre. Com o aproximar das eleições e o constante crescimento das intenções de voto no PS, os partidos da esquerda tiveram de inventar uma maneira de baixar a popularidade deste Governo.

O que sinceramente não sei se o conseguiram. Mesmo com incêndios, Tancos e touradas... António Costa tem vindo a conseguir subir nas sondagens.

Como diz e bem o povo "Mais vale cair em graça que ser engraçado!"

Vou ali a Marte e já volto!

O tema foi palco de um aceso debate e troca de ideias entre mim e o meu filho mais novo. E tudo começou devido às comemorações no mundo científico da aterragem da sonda InSight em solo marciano.

Percebo que quem apostou no projecto tenha fivado muito contente. Todavia a pergunta que eu faço é a seguinte: não haverá na Terra coisas muito mais importantes onde gastar os milhões de dólares despendidos nesta aventura?

Certamente que sim. Mas o que interessa mesmo ao mundo humano, na sua generalidade, é ir a Marte e voltar!

O cinema mais pobre!

Morreu Bertolucci.

Aos 77 anos o realizador de cinema de “O Último Tango em Paris” e de outras películas recentemente envolto em alguma polémica, partiu para outras paragens.

Não tendo sido um dos meus realizadores preferidos reconheço que foi um homem arrojado. De todos os filmes que realizou e que vi talvez o “O Último Imperador” seja aquele que mais gosto.

No entanto “1900” foi, na altura do seu lançamento, muito aplaudido.

O cinema é feito de gente serena e quase sempre bem aceite, mas outrossim de realizadores polémicos, generosos e empenhados. Tudo isto pudemos ver no realizador italiano.

Agora é tempo de o eternizar! Postumamente… como sempre!

Orgulhosamente sós!

Leio e oiço muitos a lamentarem a saída da Inglaterra da União Europeia. Uns dizem que a Europa nunca mais será a mesma, outros diabolizam a situação prevendo a futura queda da União Europeia, outros ainda acham que isto faz parte de um qualquer jogo sujo e que a PM britânica ainda irá recuar. Seja o que for, a verdade é que a partir de 29 de Março do ano que vem a Inglaterra passará a outro patamar de relações.

Mas querem saber uma coisa… não me importo nada. Senão vejamos:

- a Inglaterra é o único país da Europa onde se conduz à esquerda;

- bebem chá às cinco da tarde, quando já deviam estar a beber uma imperial (ou pint);

- inventaram o futebol mas os outros países é que ganham as provas;

- têm uma língua onde se fala ao contrário.

Ora assim sendo e bem feitas as contas quem tinha razão era mesmo o antigo presidente De Gaulle que nunca gostou que os ingleses se tivessem juntado à Europa continental.

Portanto companheiros ingleses fiquem por aí “orgulhosamente sós” que vou ali comprar um carro alemão e já volto!

Entrevista à distância

Por vezes também me dá para a parvoíce. Ou será a maioria das vezes? Não interessa. O que conta é que um destes dias esgalhei umas questões que achei pertinentes e depois necessitava de uma vítima.

Após muito pensar e pesquisar encontrei alguém que se disponibilizou a responder. O único senão prendia-se com o anonimato. Sem grandes hipóteses de escolha acabei por aceitar.

Portanto seguem as questões e as respostas:

Se pudesses fazer uma só pergunta a alguém qual farias e a quem? (pode ser alguém vivo ou morto).

Essa é fácil… Perguntaria a Salazar porque não deixou Portugal entrar na Segunda Guerra?

Pode-se saber porquê?

Claro! Se tivéssemos entrado na II Guerra Mundial provavelmente muitos dos antecessores dos nossos políticos teriam entrado e teriam perecido por lá. Deste modo a nossa classe política seria certamente muito diferente da que é hoje.

O livro que demoraste mais tempo a ler?

Humm! Ulisses de James Joyce. Confesso que ainda não o acabei!

Um escritor do qual não tenhas lido nenhum?

Essa é fácil: José Saramago. Mas há mais…

Um escritor premiado…

Não sei porquê, mas sempre o achei um tanto petulante… O mais certo é estar enganado, mas realmente nunca li Saramago.

Quem é para ti o melhor escritor português?

Eça… Mas na poesia Camões…

Um cantor(a) de quem nunca comprarias um disco?

Um só? Há tantos… Provavelmente qualquer um de música pimba.

O teu pintor preferido?

Português ou estrangeiro?

Preferido…

Noronha da Costa.

Carros eléctricos ou a combustíveis fósseis?

Por enquanto a gasóleo.

Achas que há vida para além da morte?

Há… para as agências funerárias. Mas não sei. Nunca pensei muito nisso…

Campo ou praia?

Praia no campo… pode ser?

Por fim qual o país que ainda não visitaste e adorarias visitar?

O Japão.

Desapareceu!

Desapareceu da costumada morada onde residiu durante alguns anos, uma caixa Multibanco local onde tantas vezes fui levantar o meu dinheiro, pagar as minhas contas ou tão-somente fazer uma transferência.

Há quem afirme que ela foi levada e há quem também confirme de que antes de partir já havia morrido.

Seja uma coisa ou outra, a verdade é que não foi só esta caixa que eu vi desaparecer ultimamente. Muitas outras deixaram de existir.

Sinais dos tempos ou meras questões de logística financeira por parte dos Bancos?

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