Não obstante a minha fé e a minha crença religiosa assente na igreja Católica, consigo não ser seguidista ao ponto de concordar com toda a doutrina da Igreja. Só para dar um exemplo acrescento que sou a favor do casamento dos padres católicos. Se o Vaticano abrisse a mente a esta ideia com toda a certeza que muitos casos de pedofilia e assédios sexuais que fomos tomando conhecimento, deixariam de existir. E provavelmente não se perderiam tantas vocações. Eu conheço vários casos!
Outra ideia com a qual não concordo e da qual a igreja não abdica é de que o casamento sob a sua alçada e concordância deverá ser para sempre “até que a morte os separe”. Eu vejo as coisas de forma um tanto diferente. O casamento não deve ser um contrato vitalício desde que uma ou ambas as partes não o desejem. Parece-me mesmo uma violência alguém viver com outra permanentemente infeliz só porque o casamento religioso a isso obriga. Não creio sinceramente que seja isso que a igreja preconiza.
Estou muito à vontade para falar neste assunto até porque já sou casado há 33 anos, o que nos dias que correm parece já ser uma anormalidade e espero continuar. Ainda não me arrependi.
Posto isto avanço para o que aqui me trouxe hoje e que se prende com alguns desmandos masculinos. Especialmente em homens cuja força da Natureza está longe de ser a que foi. Estranho por isso que um homem casado há muitos anos, troque a sua cônjuge por uma mulher na maioria muito mais nova que ele, chegando mesmo ao ponto de ter idade para ser sua filha.
Esta atitude, todavia, não é nova. Nada mesmo! E tenderá a ser cada vez pior tanto mais que há cada vez mais homens velhos que se perdem por um qualquer “rabo de saia”.
O que me leva a pensar que, ou os homens julgam que atrás do comprimido rosa está a virilidade perdida há muito, ou que ainda se sentem fisica e intelectualmente capazes e pujantes de grandes aventuras amorosas. Provavelmente nenhuma das duas estará correcta. Mas cada um julgará por si!
Ainda há pouco soube de um amigo que “substituiu” a sua esposa por uma mulher vinte anos mais nova que a legítima. Fiquei incrédulo! Porquê? Para quê?
Resumindo há uma outra questão que se impõe: o que é que eles estão à espera que (lhes) aconteça?
Ora bem... após a tarde de ontem dedicada â marmelada, hoje foi dia exclusivo para a geleia. Conforme podem ver aqui nestes breves 10 segundos de pura ebulição:
Todavia constato que neste sector ainda tenho muito que aprender. Só depois de muito fria se perceberá como ficou a geleia.
Ontem foi dia de greve no Metro de Lisboa na parte da manhã. Se somarmos a isto a chuva dá obviamente uma mistura explosiva. Especialmente no trânsito.
De tal forma que eram 9 horas da manhã e no meio da Avenida da República a sinfonia de buzinas incomadavam quem passava e por ali trabalha.
Como é hábito e natural nas nossas estradas ninguém espera que do outro lado do cruzamento esteja desimpedido para passar. Atravessam-se cortanto a estrada dos que vêm das avenidas perpendiculares.
Portanto confusão instalada criando situações demoradas e quiça perigosas para quem passa. O costume nas urbes!
Agora o que mais me espantou foi um polícia a pouco mais de dez metros do cruzamento não tomar nenhuma atitude para desconjestionar o trânsito.
Ainda aqui não havia falado sobre o que se passa ou passará no Brasil. De uma forma assertiva conheço pouco da realidade brasileira para além do que me é oferecido pelas televisões ou pela escrita sejam jornais ou redes sociais.
Todavia ao ler esta brilhante análise do Robinson achei que, em vez de lhe responder através de um longo comentário, vou aqui tentar explanar outrossim a minha ideia sobre a situação do outro lado do Atlântico.
A primeira ideia que retenho é que a democracia tal como está instituída no Brasil poderá estar em perigo. Todavia ao mesmo tempo que reconheço este receio, também aceito o conceito já por aí escrito de que a culpa desta situação é da esquerda, nomeadamente do PT.
Tivessem os dirigentes do partido de Lula da Silva, incluindo o próprio, pautado por uma gestão séria, virada para o povo sim, mas cuidadosa na segurança interna e não no laxismo a que submeteu, talvez agora não estivessem em tão maus lençóis para conquistarem o Palácio do Planalto.
Não me venham com a teoria que o povo ao votar em Bolsonaro é burro e estúpido, pois foi o mesmo povo que votou em Lula anteriormente e portanto aos olhos dos que hoje o criticam, inteligente. Donde retiro a conclusão de que foi mesmo a esquerda que desbaratou o capital angariado em antigas eleições.
Insisto também na ideia de que uma campanha feita somente contra alguém estará destinada ao insucesso. Pois quanto mais falarem, mesmo que seja só para dizer mal do candidato da direita mais força ele terá.
A esquerda seja no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa terá forçosamente de mudar de postura e de alvos a atacar. De outra forma correrá o risco de volatilizar-se como já aconteceu em muitos países da Europa.
Está a decana dos escritores portugueses Agustina Bessa-Luís com os seus 96 anos, feitos hoje
Curiosamente ando a ler "os Meninos de Oiro" desta mesma autora.
Escritora maior da nossa literatura, nunca foi bem aceite no meio cultural pelas suas tendências políticas mais conservadores e menos progressivas.
Seja como for Agustina, que desde 2006 deixou de aparecer e escrever, segundo li devido a doença, tem na sua escrita fina, quase filigrana literária, o seu enorme legado.
Não sei se alguma vez conseguiremos dar verdadeiro valor à especial escrita de Agustina.
Que viva um dia de cada vez na serenidade da família e dos amigos.
Em 2019 teremos eleições legislativas, que renovará ou não este mandato da geringonça. Com esta meta à vista compreende-se que o próximo orçamento seja muito mais despesista que os anteriores, pois como diz o adágio “com papas e bolos se enganam os tolos”.
E este nosso luso povo adora ser enganado. Os partidos mais à esquerda colados e apoiantes deste governo irão, mais perto das eleições, reclamar vitória perante a abertura dos cordões orçamentais. Todavia esquecem que quem está no Governo é o PS. Neste sentido o próximo OE será assim uma espécie de faca de dois gumes.
Por muito que o PCP e o BE reclamem méritos em algumas medidas a serem implementadas futuramente, o certo é que coube ao governo decidir este Orçamento, não foi à esquerda. Deste modo o principal beneficiado nas próximas eleições será claramente o PS. Ora isto não agradará à esquerda que pode ver a sua influência reduzida se, por exemplo, os socialistas ganharem com maioria absoluta.
Neste último cenário o PS passaria a ter força e apoio parlamentar para aplicar outras reformas que se encontram adiadas por imposição da actual geringonça.
Ao mesmo tempo a oposição vê-se a braços com um bico-de-obra por causa deste mesmo orçamento. As pessoas não esquecem quem há anos cortou pensões, quem aumentou o desemprego, quem estagnou a economia. Todos sabemos que foram imposições da troica, mas seja como for coube ao governo PPC/PP as piores decisões e a implementação das piores medidas.
Portanto o tal povo das papas e dos bolos vai continuar a querer ser tolo.
Até que rebente nova crise. E aí veremos quem é realmente António Costa!
Modéstia à parte costumo dizer que não sou suficientemente rico para ter bom gosto. Por exemplo: estão a ver aquela camisa estampada, gírissima, que me ficaria a matar e me faria parecer 20 anos mais novo? Pois... é a mais cara da loja.
Comprei por isso a mais foleira, a mais rasca e claro a mais barata.
Então quer dizer que o bom gosto está directamente relacionado com o preço alto do que queremos comprar?
Mais ou menos, acrescento! Mas não só
Na verdade há coisas caríssimas que jamais compraria, porque não gosto e porque não sou de modas. Da mesma maneira que poderá haver coisas baratas e de muito bom gosto.
Então o que é isso de bom gosto? Haverá alguma matriz, um modelo, ou será inerente a cada um de nós? Sinceramente penso que a última opção será a mais fiel à realidade já que o que cada um gosta é claramente diferente do que os outros gostam.
Por exemplo: sou estupidamente rico e compro um Ferrari. Todavia moro numa casa repleta de objectos sem qualidade, símbolo de novo riquismo.
Ou sou imbecilmente rico e compro um Ferrari. No entanto na minha moradia há alguns objectos de muita qualidade mostrando alguma sobriedade.
O bom e o mau gosto separam-se através duma linha muito ténue. É no saber por que linha nos regemos que vamos fazendo as nossas opções.
Termino como comecei: sempre tive bom gosto, não tenho é dinheiro.
De vez em quando vou assistindo a estranhos eventos, tendo como alvos os condutores citadinos.
Esta tarde, num parque de estacionamento subterrâneo de uma grande superfície dei conta do fenómeno seguinte:
uma viatura atravessada na faixa de rodagem da entrada do estacionamento.
Admirei a situação pela forma bizarra onde se encontra o carro. Primeiro pensei que fosse mesmo "nabice" de condutor. Depois alguém me alertou para o caso da viatura estar destravada e ter "escorregado" até ali.
Fica assim a dúvida proposta no título deste postal...