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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Last day versus weekend!

Como já aqui havia dito as minhas férias estavam a terminar e deste modo oficialmente a esta hora (são 22 e 15 minutos) estou somente a gozar de mais um fim de semana.

Amanhã regresso à cidade. Ao reboliço do trânsito, das passadeiras de peões, dos sinais luminosos, das filas intermináveis de carros.

Entretanto e antes deste regresso ultimo umas arrumações: portáteis, livros, máquinas fotográficas e demais tralha que trouxe e que usei alguma e outra nem por isso.

Nestes dias vi algum cinema, li muito e escrevi mais ainda, essencialmente aqui neste espaço.

Souberam bem estas férias. Muito bem mesmo.

Regresso segunda ao trabalho com renovada genica.

É para isso que servem as férias, não é?

A gente lê-se por aí!

 

Perdoar!

Aos seis anos de idade foi-me diagnosticada alta miopia. Algo que ainda hoje conservo com enorme orgulho, pois estas heranças de família não se abandonam assim de qualquer maneira.

Portanto desde muito cedo fui cognomizado pelos meus colegas de escola como “caixa de óculos”. Era assim que era denominado quem usava próteses oculares. Ainda por cima com lentes grossíssimas…

Vivi este drama durante muitos anos. Mas ao contrário dos meninos de agora, comi e calei, pois se dissesse alguma coisa tudo piorava. Para o meu lado, obviamente!

Cresci e muitos dos meus colegas passaram mais tarde também a usar óculos o que minimizou a minha alcunha até esta desaparecer.

Quando dou por mim a recordar o meu passado admiro-me de não ter tido nenhum dos achaques tão em voga agora nas crianças. O “bullying” que muitas vezes aparece nas televisões como uma chaga social, sempre existiu. Sempre!

O que naquele tempo contava era aguentar a humilhação. Nada mais interessava.

De todos os colegas de escola que tive, houve um que me deixou assim uma marca menos positiva. Gramei-o (é mesmo a expressão correcta) durante alguns anos até que, finalmente, as nossas vidas divergiram.

Já a trabalhar viu-o um dia do lado de fora de um balcão. Podia tê-lo despachado mais cedo, mas achei que não o deveria fazer. Ele reconheceu-me e veio ter comigo ao balcão, mas eu fiz de conta que jamais o vira. Nunca fora meu amigo, não era naquele momento que passaria a ser…

Porquê falar disto hoje?

Porque esta manhã, na praia, na minha habitual caminhada, reconheci-o. Aparentava ser muuuuuuuuuuuuito mais velho que eu e segurava-se tropegamente a uma bengala!

Sabem uma coisa? Ao fim de mais de quarenta anos, perdoei-lhe hoje todas as humilhações que me fez passar!

"Happy End" às férias!

As minhas férias aproximam-se justamente do fim.

Mas ao invés de muita gente quando chega esta altura, não sinto qualquer ansiedade nem sequer tristeza.

A vida de quem trabalha é feita disto mesmo. Momentos de grande actividade e outros de repouso para recuperar forças e estaleca para mais um ano.

Tendo em conta a minha idade e os anos de trabalho, quando chega a esta altura fico sempre a pensar se estas não serão as minhas últimas férias.

É que adoro aquele sentimento antes de ir de licença, de durante um par de semanas (pouco mais) não ter horários, nem momentos combinados. Vogar a minha vida ao sabor dos dias quentes...

Se deixar de trabalhar esse sentimento de regozijo pelas férias irá naturalmente desaparecer.

Nestes dias quase não viajei, quase não saí de casa, a não ser as idas à praia e ao mercado. Escrevi menos do que esperava e li mais do que pensava.

Por isso eis um Happy End para as minhas férias que correram de forma magnífica.

Falta gozar o restinho... Calmamente!

 

O inimigo do lado!

Não sei se a notícia é recente ou de há mais tempo. Mas só ontem percebi que o corpo morto de Luís Grilo havia aparecido numa estrada de terra batida a mais de cem quilómetros da sua casa. Num escaparete li umas declarações da mulher do falecido referindo que ninguém quereria mal ao marido.

Foi esta declaração inocente que me fez ficar a matutar.

Não ponho em causa a crença da senhora em relação ao esposo. Todavia a vida já me ensinou, quiçá da pior forma, que nem tudo é como julgamos. Especialmente as pessoas que nos rodeiam.

Temos assim total certeza de que quem com a gente convive nos quer bem? Eu digo já que não tenho essa certeza.

Os inimigos surgem quando menos se espera e sem que tenhamos feito nada para tal. Acrescentaria que a maioria das vezes a inimizade advém de um sentimento tão em voga no nosso país. Chama-se inveja e já falei dela por aqui.

Não calculo se alguém teria alguma espécie de sentimento menos nobre pelo maratonista desaparecido, mas partir de um princípio de que não se tem inimigos parece-me demasiado arriscado.

Sou por assim dizer um céptico no que se refere às relações humanas. Não é que não haja amizades sólidas e duradouras. Só que as circunstâncias da vida, por vezes, levam os outros e até nós próprios a pensamentos e atitudes bem diferenciadas.

É que o nosso inimigo pode estar bem mais perto do que sopomos.

Tradição nas minhas férias!

Todos os anos nas minhas férias de praia há um dia assim: triste e plúmbeo.

Ainda não tinha acontecido este ano| Foi hoje.

Levantei-me relativamente cedo, mas quando abri a janela notei naquele aglomerado de cinzentos a prever bátega.

Todavia fui mesmo à praia e na caminhada que fiz acabei por tirar esta foto onde o Cabo Espichel sempre tão vísivel quase se confundia com o algodão do céu.

praia_27_08_2018_1.jpg

Já de regresso à origem foi a vez de olhar a serra de Sintra e toda a costa do Estoril. Também ela estava atapetada de um cinzento pouco convidativo.

praia_27_08_2018.jpg

Apenas o mar se mantinha brando e convidativo a um mergulho.

A chuva acabou por chegar levando a maioria dos banhistas de regresso aos lares. Mantive-me até mais tarde... Todavia o frio que soprava do lado do mar empurrou-me também para casa.

Mas amanhã haverá mais... praia!

 

 

Cinco gramas!

Estou de férias há precisamente 12 dias.

Uma dúzia de 24 horas.onde tenho descansado, comido e bebido, mas nada em exagero, qu'isto da idade também conta.

Ora bem... hoje constatei que durante estes dias, um casal de veraneantes gastou pra'í umas 60 gramas de acúcar para adoçar o café ou o leite dos pequenos almoços.

O que dá em média 5 gramas por dia a dividir por dois.

Se contar que eu não bebo café ou leite com açucar conclui-se que é a outra parte a gastar.

Mas sejamos sinceros... 5 gramas por dia? Nem é coisa de realce.

E sabem uma coisa? Não custa rigorosamente nada!

É unicamente uma questão de hábito!

Eu já me habituei...

Trinta anos... de dinheiro fácil!

Há trinta anos a minha cidade sofreu um dos maiores incêndios, desde o terramoto de 1755.

Um fogo de propoções enormes devorou em horas muitos edifícios de cariz pombalino. E com eles uma série de negócios que proliferavam naquela zona. Lembro-me muito bem desse dia já que na altura trabalhava na Baixa Lisboeta e estava sujeito a que o prédio da minha entidade patronal fosse também atingido pelas chamas, o que nunca veio a acontecer.

Desse tempo lrecordo estar na rua dos Fanqueiros no final da rua da Vitória e ver as labaredas a lamberem aquelas paredes seculares que haviam sido de armazéns que fizeram parte da minha infância.

Nos anos 60 e 70 só o Grandela tinha escadas rolantes (que eu me lembre!), o que para um miúdo como eu pouco habituado a estas evoluções, tornava-se uma imensa aventura entrar por um lado da loja e sair por outro aproveitando aquela escadaria automática.

Mas o "Incêndio do Chiado" tornou, durante alguns anos, aquela zona da cidade muito estéril. O cheiro a queimado perdurou durante demasiado tempo.

Bom depois alguém meteu mãos à obra e restaurou-se aquele bairro de uma forma que todos hoje conhecemos.

Todavia entre o "Incêncio do Chiado" e os incêndios de Junho e Outubro de 2017, há algumas singelas parecenças. O dinheiro para a reconstrução é uma delas!

Muito dinheiro... fácil e demasiados interesses!

Fuga para a frente!

Só vi a reportagem da TVI sobre a reconstrução no concelho de Pedrogão Grande, porque fui notificado via feicebuque para o fazer.

Bom... em primeiro lugar direi que se aquilo que foi dito naquela investigação jornalística, se for verdadeiro, parece-me um caso obvio de justiça. Mais... não teria o PR sempre tão lesto em aparecer, obrigação de fazer mais perguntas? Ou outras perguntas?

Ou propor ao Ministério Publico uma investigação aprofundada aos casos?

Bom não sei se o fez. O que sei é que o actual Presidente da edilidade o fez segundo o "SOL".

Depois de ver a reportagem e olhar para o encavacado do Presidente de Pedrogão, que respondia de forma quase institucional às questõies formuladas pela jornalista Ana Leal, esta sua atitude de comunicar ao Ministério Público com a paralela participação crimical contra os jornalistas da estação de televisão parece mesmo uma fuga para a frente.

Não imagino onde poderá parar esta investigação. Ou se calhar até imagino mas não quero dizer!

 

Um nome é para sempre!

Correm de vez em quando por aí umas teorias associadas aos nomes das pessoas. Como fosse o mero nome próprio a definir a maneira de ser de alguém. No entanto esta teoria é defendida por muita gente que acha que todos os “Jaquins” deste país são de uma maneira, enquanto os “Almerindos” serão duma completamente diferente. Já para não falar dos “Horácios” que também têm uma maneira de estar muito própria.

Em tempos num outro blogue que tenho, alguém comentou que teria de conversar comigo por causa dos nomes que eu atribuía às minhas personagens. Pois bem, essa conversa nunca existiu, mas percebi a intenção…

Quando a felicidade de ser mãe entra no ventre de uma mulher, o que logo se pretende saber é o género da criança. A sabedoria popular usava para isso uma agulha com uma linha, as fases da Lua e até nalguns casos um ninho de cabelo no filho mais velho. Coisas antigas e sem qualquer sentido.

Hoje há formas rápidas e mais assertivas e desde muito cedo um médico percebe qual o género que está para nascer. Todavia há pais, que mesmo com esta informação, demoram em decidir qual será o nome da criança.

Ora bem… cá pela família há uma menina para nascer. Breve. O irmão antes de ser V. definitivo foi durante muito tempo o Jasmim! Hoje a pequenina terá outro nome, mas eu continuo a chamar-lhe Josefina.

Um nome não é mais que uma identificação de uma pessoa. Pode-se usar um para homenagear alguém da família mais antigo ou simplesmente porque se gosta daquele epiteto.

O que realmente me custa perceber é porque os pais não pensam no que um simples nome pode ser no futuro dos filhos. Chamar ao filho Círilo ou Lúcio parece querer que o descendente passe parte da sua vida num psiquiatra ou psicólogo vítima de bullying.

Quando fui pai escolhi para cada um dos meus rapazes um simples nome próprio. Pequeno e fácil de dizer. E ainda hoje eles me agradecem por isso.

Portanto pessoal que querem ter filhos… não pespeguem dez nomes próprios e 50 apelidos nos vossos filhos. Usem nomes normais e simples. E o mínimo de apelidos de família.

Os Elisiários e os Adail deste país agradecem!

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